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A tragédia da concentração de terras



Nem tudo é flores e motivo de entusiasmo na marcha do crescimento do agronegócio, indiscutivelmente a pedra de toque da economia brasileira nesse início de século. Os problemas sociais por ele provocado, principalmente no campo são terríveis, como constata o pesquisador Tiago Cubas.
Ao defender tese de  mestrado na Unesp de Presidente Prudente, Cubas fez revelações estarrecedoras, a partir dos levantamentos que fez durante o processo de pesquisa. Disse ele: “ O avanço do agronegócio, com a explosão da cultura mecanizada, intensificou nos últimos anos as conseqüências da concentração de terras no estado de São Paulo. A despeito da modernidade de técnicas, os pequenos e médios produtores vivenciam o acirramento de uma realidade colonial. Muitos são obrigados a abandonar ou arrendar suas terras e enfrentar um quadro trágico e violento. Em nove anos, morreram 16 pessoas e ao menos outras 53 foram ameaçadas por tentar interromper a lógica da concentração”.

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"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema