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A falência da elite perdulária

Nem festa luxuosa de casamento escapa mais da onda de protestos de uma sociedade cansada de tanto esbanjamento e futilidades. Ainda mais quando quem esbanja tem no bolso do povo a fonte da sua fortuna.Foi o que aconteceu no Copacabana Palace (Rio de Janeiro), onde se casaram filho e neta de empresários do transporte coletivo. A festa custou a bagatela de R$ 3 milhões para mil constrangidos convidados.
Este não é um fato prosaico, não. Ao contrário, é emblemático. Isso mesmo, emblema de uma elite decadente, que ao tampar os ouvidos e fechar os olhos para a realidade que a cerca, acaba se dando mal, como de fato se deu nesse caso específico. Uma coisa é certa: o casamento de Beatriz Barata, neta do “rei dos ônibus” do rio e Francisco Feitosa Júnior, filho de Francisco Feitosa, grande empresário do setor de transportes do Ceará será sempre lembrado quando alguém desse meio decidir ostentar. É assunto para os sociólogos se debruçarem sobre ele, mas no meu modesto exercício de sociologia de botequim , diria: enfim, a classe média deixa de cultivar a aspiração pela proximidade de uma elite deslumbrada para cair de vez na real.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema