Beto Richa segue as pegadas do seu maior
inspirador político, não o pai, o saudoso e politicamente correto José Richa,
mas Jaime Lerner, o entreguista. Lembremos que em seus 8 anos de governo,
Lerner só não vendeu a Copel porque a
sociedade se mobilizou e o pau comeu na casa de Noca. Mas não houve tempo de
salvar a Sanepar, que foi semi-privatizada. O povo paranaense não se deu conta
do caso Banestado, que quebrou ao sair por aí comprando títulos podres de
estados falidos. Depois o banco foi vendido a preço de banana ao Itaú.
No caso específico da Sanepar, quando
voltou ao governo, Requião retomou o controle total da companhia, onde já
mandava o grande acionista frances Vivendi, que ocupava cargos chaves na
estatal do saneamento, tendo como preposto o Grupo Dominó. Agora os franceses voltaram a mandar
na parada e com o aval da Assembléia Legislativa. Lembrando que segunda-feira o
governador Beto Richa almoçou no Palácio Iguaçu com a bancada do PMDB que ele
havia cooptado. Nesse almoço, evidentemente, o prato servido aos famintos
comensais foi “Sanepar ao molho madeira”.
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