Diz o ditado popular surgido da lógica capitalista que a parte que mais dói no corpo humano é o bolso. Mas no caso do trânsito já está provado que o bolso, por maior que seja a dor que provoque, não tem efeito pedagógico. Sendo assim, que outro objetivo move a Secretaria Municipal de Trânsito e fazer de Maringá uma campeã de multas?
Tudo bem que as ruas estão cada vez mais congestionadas , que na cidade brotam mais carros do que grama, mas a ânsia de arrecadar não tem ajudado em nada a tornar o motorista maringaense mais civilizado. Parece que quanto mais se multa, mais violento o trânsito fica.
Então, o que fazer diante desse quadro? Multar cada vez mais? Muitos motoristas não só ignoram a perda de pontos na carteira como parecem com o bolso anestesiado. Esses, certamente, tem sobrando. Porque , convenhamos, não é pequeno o número de condutores que se espremem e precisam se virar nos trinta para pagar as multas qye chegam pelo correio às suas casas. Na maioria são multas injustificáveis, fruto talvez, da falta de possível redução do intervalo da passagem do verde para o vermelho nos semáforos onde há câmeras.
Já ouvi isso de um amigo que conhece o sistema: “o tempo normal de permanência do amarelo é dois segundos, reduziram pra um segundo”. Se isso corresponde a verdade não sei, mas o fato é que há algo de muito estranho nesse sistema de fiscalização eletrônica de Maringá. Como deve haver também, algum tipo de estímulo aos guardas de trânsito, que andam caneteando legal.
Não sou contra a punição do motorista irresponsável , não. Longe de mim querer falar contra qualquer tentativa de humanização do trânsito da cidade.Mas vamos e venhamos: é preciso que o município debata mais profundamente o problema e se preciso, contrate uma assessoria técnica de altíssima qualificação, para encontrar saída pela via da conscientização, que não seja apenas a “conscientização” via bolso.
O número de multas de trânsito em Maringá, convenhamos, ultrapassa os limites do bom senso. Basta ver no O Diário de hoje, matéria que mostra dados absurdos, como este da elevação do percentual de autuações em torno de 868% em um mês. Isso é ou não é combater uma violência com outra?
Tudo bem que as ruas estão cada vez mais congestionadas , que na cidade brotam mais carros do que grama, mas a ânsia de arrecadar não tem ajudado em nada a tornar o motorista maringaense mais civilizado. Parece que quanto mais se multa, mais violento o trânsito fica.
Então, o que fazer diante desse quadro? Multar cada vez mais? Muitos motoristas não só ignoram a perda de pontos na carteira como parecem com o bolso anestesiado. Esses, certamente, tem sobrando. Porque , convenhamos, não é pequeno o número de condutores que se espremem e precisam se virar nos trinta para pagar as multas qye chegam pelo correio às suas casas. Na maioria são multas injustificáveis, fruto talvez, da falta de possível redução do intervalo da passagem do verde para o vermelho nos semáforos onde há câmeras.
Já ouvi isso de um amigo que conhece o sistema: “o tempo normal de permanência do amarelo é dois segundos, reduziram pra um segundo”. Se isso corresponde a verdade não sei, mas o fato é que há algo de muito estranho nesse sistema de fiscalização eletrônica de Maringá. Como deve haver também, algum tipo de estímulo aos guardas de trânsito, que andam caneteando legal.
Não sou contra a punição do motorista irresponsável , não. Longe de mim querer falar contra qualquer tentativa de humanização do trânsito da cidade.Mas vamos e venhamos: é preciso que o município debata mais profundamente o problema e se preciso, contrate uma assessoria técnica de altíssima qualificação, para encontrar saída pela via da conscientização, que não seja apenas a “conscientização” via bolso.
O número de multas de trânsito em Maringá, convenhamos, ultrapassa os limites do bom senso. Basta ver no O Diário de hoje, matéria que mostra dados absurdos, como este da elevação do percentual de autuações em torno de 868% em um mês. Isso é ou não é combater uma violência com outra?
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