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Luizinho Gari é ele e suas circunstâncias



Seguinte: não tenho procuração e nem quero defender o vereador maringaense  Luizinho Gari, que precisa ser entendido a partir da sua fraqueza, que não é de caráter (longe disso), é sim ideológica. Quando não se tem consistência ideológica, fica-se vulnerável a “convencimentos”, venham eles de onde vierem. No caso do vereador em questão, é compreensível que ele esteja perdido nas suas contradições, ao ponto de morder e assoprar, quando suas circunstâncias  lhe indicam o caminho da hora.

Ele tem estado ao lado do grupo político dominante na cidade, o mesmo que o perseguiu quando,  na oposição, não dispunha de mandato para se proteger. Aí buscou abrigo no guarda-chuva petista de Enio Verri, que o acolheu com uma assessoria bem remunerada para sua esposa. Guindado ao cargo de vereador, por conta de vitórias nas urnas e depois na Justiça, não resistiu ao poder  de “sedução” do todo poderoso RB, que como eu observei certa feita, não tem amigos e nem aliados, tem sim, interesses e interessados.

Luizinho Gari, pois, não é um caso perdido, como provou ao votar pelo regime de urgência que o presidente Ulysses Maia colocou visando a revogação da lei da PPP do lixo. Depois da espinafrada que levou ao cutucar Maia com vara curta na sessão da última quinta-feira, Gari se quedou e votou com a minoria. Isso prova que Maringá perdeu com a saída de Mariucci, mas pode reduzir o prejuízo no dia em que o menino Luizinho conseguir se livrar dos seus problemas existenciais. Por isso eu defendo: peguem leve com o garoto, enquanto ele ainda é reserva no Amém F.C.


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"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema