Seguinte: não tenho procuração e nem quero defender o vereador maringaense Luizinho Gari, que precisa ser entendido a partir da sua fraqueza, que não é de
caráter (longe disso), é sim ideológica. Quando não se tem consistência
ideológica, fica-se vulnerável a “convencimentos”, venham eles de onde vierem.
No caso do vereador em questão, é compreensível que ele esteja perdido nas suas
contradições, ao ponto de morder e assoprar, quando suas circunstâncias lhe indicam o caminho da hora.
Ele tem estado ao lado do grupo político dominante na
cidade, o mesmo que o perseguiu quando,
na oposição, não dispunha de mandato para se proteger. Aí buscou abrigo
no guarda-chuva petista de Enio Verri, que o acolheu com uma assessoria bem
remunerada para sua esposa. Guindado ao cargo de vereador, por conta de
vitórias nas urnas e depois na Justiça, não resistiu ao poder de “sedução” do todo poderoso RB, que como eu observei
certa feita, não tem amigos e nem aliados, tem sim, interesses e interessados.
Luizinho Gari, pois, não é um caso perdido, como
provou ao votar pelo regime de urgência que o presidente Ulysses Maia colocou
visando a revogação da lei da PPP do lixo. Depois da espinafrada que levou ao
cutucar Maia com vara curta na sessão da última quinta-feira, Gari se quedou e
votou com a minoria. Isso prova que Maringá perdeu com a saída de Mariucci, mas
pode reduzir o prejuízo no dia em que o menino Luizinho conseguir se livrar dos
seus problemas existenciais. Por isso eu defendo: peguem leve com o garoto,
enquanto ele ainda é reserva no Amém F.C.
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