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Mais vereador para Maringá. E porque não?





Me perguntaram ontem o que penso dessa tentativa dos vereadores aumentarem o número de cadeiras na Câmara Municipal de Maringá. Minha resposta foi, é e  sempre será bem objetiva.

Se for pelo fortalecimento do legislativo enquanto poder, tudo bem. O que questiono não é o número de vereadores existente, mas sim a qualidade destes. Uma legislatura não pode ser avaliada a partir do número de representantes do povo e pela forma como a Mesa Executiva  conduz os gastos que lhe cabem na peça orçamentária aprovada em plenário e sancionada pelo prefeito. Não é o que se gasta , mas como se gasta. O fato de devolver dinheiro ao Executivo não pode ser tomado como referencial de boa gestão da Casa de Leis.

Na minha modesta visão, o que qualifica a Câmara como legítima representante do povo é a forma como os vereadores se comportam diante de projetos importantes e de temas polêmicos para a cidade. Um vereador bom, cumpridor do seu papel custa barato para a sociedade, por maior que seja seu salário. Um  vereador ruim é caro , mesmo que ele pague para exercer o mandato.


Esse é o ponto. E é a partir desse ponto que acho que a discussão acerca do aumento de cadeiras na Câmara Municipal deve ser conduzida. Aumentar o número e manter a representação ao nível de hoje, é amplificar a subserviência (e a incompetência) do Poder Legislativo ante o Executivo. Mas se os partidos tiverem juízo e forem realmente bem intencionados, inclusive criteriosos na hora de escolher seus candidatos, aí pode valer a pena. Caso contrário, melhor continuar com os 15 atuais, já que aqueles que realmente honram o mandato são exceção e não regra. Infelizmente.

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"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema