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Procura-se uma bandeira da ética

Nem tanto ao céu,nem tanto ao mar. O PT perdeu o status de vestal que achava que tinha ao chegar no poder e gostar da brincadeira de mandar e, por meio de alguns de seus membros mais destacados se lambuzar com a dinheirama fácil que brota de propinodutos vários. Se foi tudo em nome de um projeto político de dominação da máquina estatal por muitos e muitos anos , não importa, isso não serve como atenuante para escândalos como o mensalão e este da Petrobrás.
Quem alimentou sempre (e ainda alimenta) o sonho socialista, como é meu caso, começa a ser tomado de uma profunda decepção. Não há como negar os avanços sociais que o governo petista levou o país a ostentar. Isso não dá mesmo. Só se for por ignorância ou ma fé. Porém, se algum partido não tinha o direito de não ter membros seus delinquindo, esse partido era justamente o PT.
A verdade é, meus caros, que está cada vez mais difícil defender o PT, o partido não tem se esforçado para tornar-se defensável. Não no que diz respeito aos avanços sociais, isso não. Também não dá pra negar avanços na educação e na saúde (vide caso do Mais Médico) mas, convenhamos, a bandeira ética empunhada até o Lula chegar ao poder acho que anda por aí, abandonada em algum monturo (monturo é como se chama na minha terra os aterros sanitários caseiros). 

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema