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Sem dó e nem piedade

                                                                                                  .   Blog do Esmael Morais

A partir de hoje, 1º de abril, por determinação do governador Beto Richa (PSDB), caiu a isenção de ICMS para 95 mil produtos – dentre os quais estão gás de cozinha, arroz e feijão – que resultarão no aumento do preço do prato de comida para o trabalhador paranaense.
O reajuste no ICMS será de 25%, pois gêneros alimentícios, bebidas, materiais escolares, medicamentos, aparelhos eletrônicos, produtos de higiene e limpeza terão a alíquota aumentada de 12% para 18%.
Em 2008, o então governador de Roberto Requião (PMDB) reduziu os impostos e tributos desses 95 mil produtos. A ideia – que funcionou – seria arrecadar mais estimulando o consumo.
Richa percorre o caminho inverso: aumentou os impostos que restringirão o consumo, arrecada mais em um primeiro momento, mas depois provocará quebra de empresas e desemprego em massa.
“Vai aumentar o almoço do trabalhador. Infelizmente, nós teremos que reajustar os preços por causa do ICMS do gás de cozinha. As donas de casa também sofrerão o impacto”, lamentou ao Blog do Esmael Fábio Aguayo, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRABAR).
Aguayo adiantou que os empresários do ramo de restaurantes vão fazer um apelo ao governador para que baixe o ICMS do gás. “É preciso vontade política e sensibilidade do Beto”.
O aumento no IPVA foi ainda maior, 40%, e a questão foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF). PT e PCdoB ingressaram com uma Adin pedindo a suspensão dos novos valores do imposto.
Esses tarifaços foram aprovados em dezembro de 2014 em sessão tratoraço da Assembleia Legislativa, portanto, os paranaenses têm muito que “agradecer” aos deputados – alguns da “Bancada do Camburão”.

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"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema