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Said deu a trimestralidade, Ricardo tirou, mas os servidores ganharam na justiça. Agora é pagar ou pagar



Ulysses Maia acaba de  aprovar requerimento na Câmara Municipal propondo  uma comissão especial formada por ele e mais quatro vereadores para, junto com o SISMMAR, o sindicato dos servidores, buscar uma solução definitiva para o impasse da trimestralidade.
Recordando: a famosa trimestralidade a que o funcionalismo municipal de Maringá tem direito continua dormindo em alguma gaveta do prefeito , que não tem dado qualquer demonstração de interesse em pagar. A pendência vem de longe, vem de 1991, quando o então prefeito Ricardo Barros decidiu anular o sistema de reajuste trimestral dos salários dos servidores, decretado pelo antecessor Said Ferreira   para fazer frente à inflação devastadora daquele período. Os trabalhadores regidos pela CLT haviam recebido o benefício do gatilho , que disparava cada vez que a inflação atingia o patamar de 20% . Mas os funcionários públicos ficavam a ver navio, com seus holerites sento simplesmente incinerados pelas línguas de fogo do  dragão inflacionário.

Justiça seja feita: Said Ferreira foi sensível a isso e tratou logo de lançar mão do mecanismo da trimestralidade, que seu sucessor (que depois acabaria saindo pela janela do gabinete ao deixar o cargo) anulou. Não deu outra: o sindicato da categoria foi à justiça do trabalho. Ganhou em todas as instâncias e, passados 24 anos, o município não tem mais para onde correr: é pagar ou pagar.  A dívida está em R$ 65 milhões, beneficiando 3.600 servidores, dos quais 700 já falecidos. O dinheiro devido aos 700 deverá ser repassado para a família.

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