O jogo da
sucessão estadual já começou e no Centro
Cívico as articulações tem um objetivo indisfarçável: construir no espectro
governista duas candidaturas, uma para o governo e outra para o Senado, que
possam brecar o avanço do casal Ricardo
Barros-Cida Borgheti. Não é segredo pra ninguém que para RB o céu é o limite.
Ele pretende fazer da mulher (atual vice) a futura governadora, trocar seu gabinete na Câmara Federal por um no
Senado e embalar a carreira da filha Maria Vitória para um dia, quem sabe, vê-la
ocupar, no mínimo, o principal gabinete
do Palácio Iguaçu.
Essa ambição
desmedida da família coloca em alerta o staff do governador Beto Richa, que já
providencia o fortalecimento da candidatura Traiano à sua sucessão e uma dobradinha
para o Senado entre ele e Ratinho Júnior. Acreditem, este é o cenário que o
tucano-mor do Paraná está montando e não se surpreenda se, como parte do jogo,
Beto Richa tentar matar no ninho a pretendida candidatura de Maria Vitória a
prefeita de Curitiba.
Todos sabem
porém, e Beto Richa sabe de sobejo, que Ricardo Barros não é de matar com a
unha, quando o assunto é articulação política. Pra sorte do governador , RB
articula bem mas é afobado quando
enfrenta esquemas mais poderosos que o
dele, daí porque, corre o risco de queimar a goela com esse negócio de comer
cru e quente.
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