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O pesadelo de Beto que pode tirar Cida da jogada



. Por Celso Nascimento (Gazeta do Povo)


O governador teve um pesadelo noite destas. Ele via uma fila enorme de eleitores que, diante da urna, olhavam as fotos de três candidatos, mas só podiam optar por dois. Uma das fotos era dele mesmo, Beto Richa; as outras, de Osmar Dias e Roberto Requião.
Com o pijama encharcado pela sudorese, no pesadelo ele reviveu os dias de campanha, quando os programas de tevê dos adversários repetiam à exaustão as cenas da batalha do Centro Cívico, professores feridos, os momentos patéticos da dança de um secretário na porta do camburão de deputados, imagens da prisão do primo distante, do amigo co-piloto e fiscais da Receita… 

Assustado, ele teria acordado dona Fernanda para contar o sonho e pedir-lhe apoio para a decisão que lhe acorrera: desistir da candidatura ao Senado e ficar no Palácio Iguaçu até o último dia. O pesadelo, disse ele à mulher, despertara-lhe o pânico de ficar em terceiro lugar se tiver de enfrentar a dupla Requião e Osmar. 

Beto descreveu o pesadelo também para alguns dos seus costumeiros assessores. Ouviu palavras de conforto e o esboço de um plano. Um dos áulicos deu-lhe ideia luminosa: 

– Por que não fazer preventivamente um “acordo branco” com Osmar para evitar que ele dispute o Senado? Com isso, Beto concorreria só com Requião, mas como são duas as vagas, a segunda seria dele. Osmar ganharia estrutura para a campanha ao governo tendo como adversária uma “cristianizada” Cida Borghetti, a vice que a família Barros quer eleger governadora.

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