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O nosso incrível Dr. Flamel

Ele parece ter poderes mágicos de fazer inveja ao incrível  Nicholas Flamel, o da pedra filosofal

O esforço, quase desesperado, do governo , em recompor minimamente a  sua base de sustentação no Congresso Nacional inclui segurar mais pela verba do que pelo verbo, o apoio do PP. Como Ricardo Barros é comandante em chefe  do partido , um dos  mais atingidos pela Lava-Jato,  o deputado está, naturalmente, buscando todo e qualquer recurso federal para projetos de infra-estrutura do seu interesse pessoal na cidade de Maringá. Um desses projetos é o da correção de uma das maiores cagadas de que se tem notícia na engenharia brasileira. Refiro-me aos viadutos sacis do Contorno Norte, que por si só, constituem verdadeiro aborto da natureza. Mas aí vem a correção, tardia, mas enfim, antes tarde do que nunca. Segundo informações do Blog do Rigon, o governo federal acaba de liberar R$ 12 milhões para a Prefeitura de Maringá iniciar a construção da segunda pista de oito viadutos do Contorno Norte. É metade do valor das obras, que nem o Baianinho engraxate entendeu direito porque foram feitas pela metade.
Diante disso, dessa liberação e da perspectiva de dinheiro grosso para o Contorno Sul, que vai ser desviado por áreas que deixam o mercado imobiliário exultante, é certo que Ricardo Barros fará o diabo para segurar o PP na base governista. Como ele vai conseguir conciliar esses interesses pecuniários com o casamento que mantém com o tucanato de Beto Richa, de cujo governo sua esposa Cida é vice e ele próprio, teria costurado sua volta ao secretariado no lugar do irmão Silvio, isso é outra conversa.  Impossível? Nem tanto, porque  se tem alguém com capacidade incrível para acender uma vela pra Deus e outra pro diabo, esse alguém chama-se Ricardo José Magalhães Barros, donatário da Capitania Hereditária de Maringá

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema