O presidente Temer
determinou hoje que não quer ver nenhum de seus ministros na campanha
eleitoral. Segundo a coluna Painel da Folha
de São Paulo, “todos receberam orientações expressas do Planalto, no grupo
deles no WhatsApp, sobre como se comportar nas eleições deste ano”. Segundo o
chefe do gabinete civil, Eliseu Padilha, Temer não permite ministros em
disputas regionais. Até porque, inevitavelmente entrarão em confronto com
adversários pessoais, azedando as relações com partidos aliados do Planalto.
O medo é criar
fissuras que possam influir na votação do impeachment no final de agosto no
Senado.
Diante disso fica a
pergunta: como Ricardo Barros fará para comandar as campanhas da filha Maria
vitória, em Curitiba e do irmão Silvio, em Maringá?
Não se preocupe, ele
dá um jeito nisso. Vai ficar certamente como o técnico que recebeu cartão vermelho
no jogo anterior e no próximo confronto terá que comandar seu time por celular,
de uma cabine do estádio.
Não creio que isso
seja tão difícil para Ricardo Barros. Ora, se até nas votações de seu interesse
na Câmara Municipal de Maringá ele comanda à distância, imagine o que não fará durante a campanha de prefeito. Para quem é
acostumado estalar os dedos e ver seu time inteiro tocar a bola como ele quer,
a ordem do chefe Temer não terá nenhuma solução de continuidade. Melhor seria
para a cidade se tivesse, porque aí o jogo ficaria um pouco mais limpo e mais equilibrado.
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