. Por Fernando
Brito, no blog Tijolaço:
Está
acabando o tempo do “Michel está no céu”.
Rolando Lero
já irritou a turma da grana.
Depois do
chiado da guarda avançada de seus colunistas, agora a pressão é direta.
Voto de
confiança no governo pode não resistir por muito tempo, adverte O Globo, já
adiantando que o prêmio cobiçado é o arrocho na Previdência que, além da
punição brutal aos 80% dos trabalhadores que têm menos de 50 anos, vai se
abater pesadamente sobre os dois terços dos aposentados que recebem
salário-mínimo:
Já existe
consenso de que a vinculação do piso previdenciário ao reajuste do salário
mínimo (que permite ganho real) terá de ser revista, diante do impacto nas
contas da Previdência. Só falta definir se será junto com a reforma, dada a
polêmica em torno da questão, ou em uma proposta à parte.
O Estadão dá
manchete para os bufos tucanos, revelando que o queixoso discurso do senador
José Aníbal (SP) contra as “bondades temeristas” foi combinado com Aécio Neves,
que encomendou os termos usados pelo paulista.
E a Folha
anuncia que o PSDB diz que não apoiará pauta ‘eleitoreira’ de Temer ,
considerando-se os “pais do golpista”:
(…)
senadores do PSDB chegaram a dizer que o partido “deu a Presidência a Temer”, e
agora ele precisa “dar um governo ao Brasil”. Se não for assim, diz um
integrante da cúpula do partido, o PSDB estará “fora”.
Em cinco
dias, vejam o estrago que o “sincericídio” do estreante presidente da Câmara,
Rodrigo Maia, dando forma expressa aos desejos “quase íntimos” de Temer.
O terreno
está aberto para o “baixo clero” da Câmara – com todos os remanescentes do
“cunhismo” dentro dele – cobrar caríssimo pelo apoio às “medidas sangrentas” do
Governo.
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