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Segundo turno: para Silvio é aí que mora o perigo

Não há ainda nenhuma pesquisa oficial divulgada até o momento mas as sondagens internas das coligações apontam para um segundo turno em Maringá. É praticamente certo que Silvio estará lá, o que assusta o síndico do “condomínio”  que estaria preparando um arrastão para ganhar no primeiro turno. Um eventual segundo turno teria Ulisses Maia ou Wilson Quinteiro e  com qualquer um dos dois, Silvio terá dificuldades extremas de conquistar o terceiro mandato de prefeito.
Pelo que se observa nas ruas, Ulisses e Quinteiro estão pau a pau, mas a candidatura de Quinteiro, pelo menos aparentemente, exibe mais musculatura. Humberto Henrique, um candidato altamente qualificado, padece da falta de estrutura e da rejeição ao PT que em Maringá é muito grande. Por conta disso é visível que as principais lideranças do Partido dos Trabalhadores parecem meio escondidas, evitando maiores exposições. Some-se a isso o fato de que a aguerrida militância, que em passado recente fazia toda a diferença, já não é mais a mesma. Uma pena, porque Humberto tem condições pessoais de sobra para figurar entre os prováveis adversários de Silvio no segundo turno.
Vamos lembrar que Ulisses já foi do grupo liderado por Ricardo Barros , mas rompeu e tornou-se um adversário a ser abatido pelo capo. Poderia estar em melhor posição, caso os principais líderes do PDT e do PV (Osmar e Álvaro Dias)  estivessem mais integrados à sua campanha.  Quinteiro fez carreira solo em  2004, 2008 e 2012, mas ainda não se firmou como um candidato de chegada, o que pode ocorrer dessa vez, principalmente com o gás injetado na sua campanha pela estrutura do deputado federal Edmar Arruda e pela simpatia que angariou do empresariado local ao escolher Francisco Favoto para seu vice.
O fato concreto é esse: Silvio nadava de braçada no início da campanha, mas já não nada mais. O crescimento de Ulisses e Quinteiro e mais a soma do percentual de votos nada desprezível de Humberto, deverá  levar a eleição para o segundo turno. E Ricardo Barros que, reconheçamos, é uma fera em matéria de articulações, geralmente movidas à rasteiras e rabos de arraia, sabe que é no segundo turno que mora o perigo.

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"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema