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A insensatez que aprofunda o caos


O PIB encolheu 4,4% em relação a 2015  neste ano  da turbulência política em que o Congresso Nacional cassou uma presidente eleita. Mas o presidente que assumiu, fruto de uma trama parlamentar arquitetada por ele próprio , que era o vice, não parece estar nem aí com os problemas sociais que sua política de ajuste fiscal provoca.
No chamado mundo desenvolvido, Europa à frente, a preocupação do momento é com o crescimento da pobreza e a necessidade urgente de implementar políticas de incentivo aos investimentos produtivos como forma de conter o desemprego, ao mesmo tempo em que países como a Finlândia e a Inglaterra lançam mão de políticas compensatórias para minimizar os efeitos dramáticos da estagnação econômica.

Aqui, andando na contramão da história, o governo TEMERário já cancelou 1,12 milhões de Bolsa Família  e igual cifra de benefícios da Previdência, entre auxílio doença e aposentadoria por invalidez. Isso sem levar em conta que o Bolsa Família auxilia na manutenção dos mais pobres mo mercado formal de trabalho, o que segundo especialistas do Instituto Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo  (órgão da ONU), ajuda no fortalecimento das fontes de receita da Seguridade Social.
Tudo parece que tente a piorar com a aprovação (e sanção) da PEC 55, que limita teto de gastos do governo , significando na prática o congelamento dos orçamentos da Educação, da Saúde e da Segurança Pública. Enfim, esta é a crônica do caos anunciado, que desenha no horizonte , os contornos da convulsão social no Brasil.



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