Pular para o conteúdo principal

Em nome da memória do pai, Moro pode prender Lula


Fui aluno de Dalto Moro, um dos melhores professores de Geografia que a UEM teve, sem dúvida nenhuma. Mas nutria um ódio tão grande da esquerda, que nunca consegui entender  porque, por mais conservador que ele pudesse ser. Por que estou lembrando disso agora? Simplesmente porque, ao conversar com um amigo professor de Língua Portuguesa (também dos bons), fiquei sabendo de um episódio, no mínimo curioso, envolvendo Moro . Por ser um fato corriqueiro, não creio estar ofendendo a memória do pai do juiz Sérgio. Não, de jeito nenhum.
Aconteceu no ano 2000, em uma locadora de vídeo onde ele era cliente assíduo. Estava  no balcão com um pacote de fitas que acabara de escolher, quando passou um rapaz entregando propaganda eleitoral do candidato a prefeito José Cláudio. Moro se recusou a pegar o “santinho”. E, virando-se para o dono da locadora perguntou:
-Você vai votar num candidato desse partido?
-Vou analisar, professor. Talvez eu vote, sim. Qual o problema?
O professor Dalto pediu na hora que o dono da locadora cancelasse sua ficha, deixou as fitas sobre o balcão e foi embora .
O dono da locadora, que agora é barbeiro, está aí, vivinho e com saúde , para confirmar a história. Não só confirmar como  concordar com o professor que me narrou o fato:  “Sérgio Moro vai querer, certamente, realizar o que o pai gostaria que o filho juiz fizesse: mandar prender o Lula”.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema