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Vá de retro, satanás!


O povo anda desesperançado e com medo da violência. Aí chega alguém falando, não o que ele precisa ouvir, mas o que ele quer ouvir, e o conquista. Assim foi com Hitler, num momento em que a Alemanha estava em frangalhos, pós-primeira guerra e humilhada pelo Tratado de Versalhes. Guardadas as devidas proporções e respeitadas as circunstâncias históricas, completamente diferentes, assim está sendo com Bolsonaro, desse Brasil destroçado por um golpe parlamentar, liderado por um gangster.
O que se seguiu, foi uma onda moralista e de ódio ideológico , alimentada pela operação Lava-Jato, que certamente faria história e significaria o passo inicial para o combate definitivo à corrupção no país, não fosse a sua partidarização e caráter explicitamente seletivo.
Muitos comparam a Lava-Jato com a Operação Mãos Limpas da Itália. Porém, Moro está longe de ser um Borrelli e é possível que Dalagnol até consiga se aproximar de Di Pietro.
O magistrado italiano evitou sempre os holofotes; o magistrado brasileiro buscou a todo momento, as luzes e as lentes. Talvez o promotor mais midiático daqui acabe, lá na frente, descambando para a política, como fez o de lá.
Mas , sinceramente, temos que lutar (e nessa luta pode-se incluir muita oração) para que, ao cabo , a Lava-Jato não importe o exemplo italiano, fazendo de Bolsonaro o nosso Berlusconi. Vá de retro!
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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema