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Ego e alter-egos


      

                         . Ruth Bolognese, no Blog Contraponto 
Como dizia Oscar Wilde, “só os tolos não se deixam levar pelas aparências” e o eleitor, em muitos e muitos casos, se deixa levar sim, mais pela aparência do que pelas ideias e propostas dos candidatos. Não fosse assim, e muita gente bonita, e digamos assim, desfalcada de um pensamento mais profundo, jamais chegaria lá. Mas vamos às particularidades essenciais de cada um deles:
Ratinho Jr. – é bonitinho, tipo rapaz alegre, com chance de sucesso em qualquer festa do Laço pelo Interior do Paraná. Se usar camisa xadrez, jeans e botas e cantar “ Largado às traças” vira um agroboy genuíno. Se fizer um cursinho rápido sobre a combinação do verbo com o sujeito (menos com o juiz Sérgio Moro, claro), colocar gel no cabelos e um terno da C&A, vira um típico advogado curitibano. A dualidade mais ajuda do que atrapalha o candidato.
João Arruda – A estampa é herança dos Requiões e do pai, apresentador de TV, João José Arruda, o JJ, já falecido. Tem olhos azuis, altura mediana e se emagrecer um pouco com as agruras da campanha, ficará bem melhor na fita. João Arruda é muito mais curitibano do que interiorano e, para reconhecer, precisa ser apresentado duas vezes para um pé de soja. Mas pode fazer muito sucesso com o eleitorado feminino, também pela dedicação à Lei Maria da Penha Virtual.
Cida Borghetti – Mistura da italiana Sofia Loren com a norte americana Raquel Welch, Cida Borghetti conserva sua beleza na maturidade. Tem presença e sabe ser simpática, principalmente com adversários. Só precisa resolver um pequeno problema: aparecer algum dia, em algum local público, sem a presença do marido, deputado federal Ricardo Barros. Aí, é quase certo que convença o Paraná que é mesmo Cida Borghetti e não uma projeção dele pra melhorar a própria imagem.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema