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Fiocco passou a perna em Richa e Ricardo



Lembram da fábrica de aviões e  helicópteros que , com estardalhaço o Secretário de Indústria e Comercio do Paraná, Ricardo Barros , o prefeito Roberto Pupin e o governador Beto Richa anunciaram para Maringá em 2013? O anúncio foi feito em solenidade no Palácio Iguaçu, onde foi recebido com tapetes vermelhos o empresário Luigino Fiocco.

Pois não é que o tal Fiocco, que já naquela época era procurado pelas autoridades policiais italianas acabou sendo preso no Brasil? Ele é acusado de fraudes que totalizam 200 milhões de euros.
Na época em que anunciaram a tal fábrica de helicópteros para  Maringá, Luigino Fiocco chegou a fazer parte de uma missão comercial brasileira à China, como convidado especial da dupla Beto Richa/Ricardo Barros. Segundo o blogueiro Cícero Catani, que postou há pouco a nota da prisão, Richa disse ao tal mega-empresário  que “o grupo irá se orgulhar por optar pelo Paraná, pois atingirá seus objetivos e terá retorno garantido. Nosso objetivo não é só atrair empresas, mas que elas prosperem e possam ampliar seus investimentos aqui”.
E disse mais o governador  Beto Richa, na ocasião entusiasmado com a conquista de seu secretário :“O acordo com a  sua empresa mais uma vez demonstra a eficiência da política de industrialização e de atração de novos investimentos para o Paraná.”. Vale lembrar que o O protocolo de intenções com a empresa de Fioco (Avio Internacional Group, , da Suíça) para a instalação de uma fábrica de aviões e helicópteros em Maringá previa investimentos da ordem de R$ 174 milhões e criação de mais de mil empregos. Beto Richa e Ricardo Barros , segundo observa o jornalista Celso Nascimento, caiu no conto “príncipe da fraude”, como Fiocco é conhecido na Itália.

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"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema