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No caminho de volta

O BRASIL ACELERA O PASSO NA SUA CAMINHADA DE VOLTA AO MAPA MUNDIAL DA FOME


A privatização da Telebrás há 20 anos foi celebrada como um passo decisivo para a modernização das telecomunicações no Brasil. A modernização ocorreu sim, e isso é incontestável. Mas ocorreu, é bom que se diga, por conta da modernização tecnológica (irreversível) e não da privatização do sistema. No caso brasileiro, a privatização foi ruim, porque a agência reguladora criada para torear a ganância das operadoras privadas não conseguiu evitar a escalada absurda das tarifas e nem implantar um sistema de celular e internet eficaz, que não gerasse enxurradas de reclamações nos procons, brasil a fora.
Sustentava-se à época que o fim do monopólio estatal resolveria todos os problemas da telefonia fixa, móvel e da banda larga. Resolveu em parte, porque as dores de cabeça são imensas, inclusive com a péssima qualidade da internet em pelo menos 2.221 municípios brasileiros, onde a fibra ótica ainda não chegou.
E porque esse tema vem à baila neste momento? Exatamente para mostrar que a privatização de setores estratégicos da economia de um país é um caminho incerto para o seu desenvolvimento sustentável. Segundo avaliação do economista João Batista Santiago, “o avanço tecnológico e os investimentos públicos produziram benefícios que depois foram apropriados pelas empresas do setor privado, sem grandes retornos para a população e o desenvolvimento nacional”. Foi o caso da telefonia , foi o caso da mineração (vide acidentes de Mariana e Brumadinho) e será certamente o caso do nosso petróleo, com a entrega da Petrobras e do Pre Sal a grandes corporações internacionais.
Os impactos sociais da predominância do mercado sobre a agenda social brasileira, por ser visto na supressão de direitos trabalhistas, na terceirização, inclusive da atividade fim (pasmem, até no setor público), na precarização das relações de trabalho e agora, na ameaça clara feita pelo ministro Paulo Guedes, de retirada da Previdência do tripé da seguridade social e da desobrigação de estados e municípios aplicarem percentuais mínimos de seus orçamentos na saúde e educação.
Assim, de escárnio em escárnio, vamos assistindo a classe política, guiada pelo cabresto do deus mercado, afundarem o Brasil que retorna a passos largos , à sua posição de destaque no mapa mundial da fome.

Comentários

Anônimo disse…
Triste Brasil governado pelo Bozo 171.
Ricardo disse…
Como se não bastasse o número de moradores de rua mendigando nas ruas que já existem desde o desgoverno Temer, a situação irá piorar mais ainda, como consequência aumento da violência e criminalidade nas grandes cidades. Mas os gatunos magnatas não sofrem nada com isto, a não ser nós o povão, como sempre!
O mercado quer lucrar e ai não importa se o povão brasileiro morra de fome.
Serjão disse…
ATAQUE NA ESCOLA DE SUZANO
Gostariamos de ouvir algumas palavras ao respeito de parte das "otoridades" sergio CRIMINOSO moro e jair MILICIASNO bolsonaro .
Sujeitos IMORAIS que promoveram a ---solução pela bala--- dos nossos problemas com a violencia apresentando a lei criminosa da liberação das armas.
Continue a fazer "arminha" com a mão miliciasno !, hoje foi imitado por dois dementes com armas de verdade.
O psicopata do Bolsonaro tem culpa sim por ser adepto da liberação das armas para civis. Agora o outro milico psicopata Major Olimpio cara de facínora prega o uso de armas por professores e serventes, que seja feita a vontade dele na escola que os filhos ou netos dele estudem. Agora imagine por qualquer vacilo o aluno sendo fuzilado pelo professor ou servente da escola, que logicamente alegaria legitima defesa como fazem os policiais. O Bang bang seria instalado.
Renata disse…
Bolsonaro não emplaca 2020. O Brasil não vai aguentar tanta maluquice, tanta canalhice, tanta bandidagem.

Um reino para saber o que se passa internamente, no pensamento dos/das que votaram no fascismo em sua versão piorada tupiniquim... mistura de máfia, ma$$onaria, superstição e pensamento primitivo, troglodita, religioso e retrógrado.

Isso se o presidente eleito e seus filhos não se atirarem no precipicio antes.....Em 3 meses de governo, a lista de barbeiragens é de causar espanto. Quanto tempo os aliados militares ( e a turma do Mercado), vão continuar apagando os incêndios????
Thais disse…
Menino veste azul; menina rosa. Homem porta revolver; mulher, pistola. Que tempos, heim? Que tempos.
Desde que o Bozo entrou o desemprego só aumenta, a cada mês, segundo pesquisa do DIESSE entram 200 mil basileiros no mapa da fome, a violência só aumenta.
Quanta mediocridade. Até quando o espantalho assustará, não os corvos dos trigais, mas à população pacifica, heim? Até quando?
Anônimo disse…
Todos sabemos que as estatais servem apenas de cabide de empregos para que políticos indiquem pessoas desqualificadas para cargos altamente gabaritados.
Logo, as estatais abrigam muito mais funcionários do que deveriam para, às custas do nossos impostos, empregar apadrinhados do partido do poder, que irão desviar recursos das empresas públicas para seus partidos, que assim se perpetuarão no poder.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema