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Fascista, pero no mucho...


DIREITISTA SIM, FASCISTA, NEM TANTO. O X DA QUESTÃO ESTÁ NA LIMITADA CAPACIDADE INTELECTUAL DO "MITO".
Fascista ? Nazista? Não, Bolsonaro não chega a tanto. "Sua incapacidade intelectual faz dele, não mais que um fascista tardio, tolo e mal educado", resume o sociólogo Marcos Coimbra.

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Em artigo para a revista Carta Capital, o dono do Vox Populi faz uma análise interessante sobre o fascismo. O que é ser um fascista, definição que a esquerda brasileira simplifica em relação a Jair Bolsonaro? Coimbra analisa a questão a partir de textos de Umberto Eco.Segundo ele, “ as expressões fascismo e fascista adquiriram sentido amplo, maior do que aquelas que designam fenômenos políticos e ideias até semelhantes, como o nazismo, o salazarismo e o franquismo. Estes, contudo, são conceitos de aplicação específica e referem-se a casos históricos particulares, enquanto o fascismo alude a algo além de Mussolini e da experiência italiana”.
Com base nessa verdade histórica, Marcos Coimbra aduz que “ Bolsonaro não passa de um fascista tardio, tolo e mal educado". Isso resume tudo? Claro que não. Mas não é correto dizer que Bolsonaro é nazista, da mesma forma que não caberia qualificá-lo como um adepto da Ku Klux Klan, apesar das suas manifestações homofóbicas e sua compulsão pelo armamentismo. O presidente brasileiro, portanto, não cultua uma filosofia fascista, apenas uma retórica tosca e um sentimento doentio de repulsa à socialização e ao estado de bem-estar social, que o aproxima, isto sim, do irracionalismo e do fanatismo religioso.
Diz o dono do Instituto de Pesquisas Vox Populi, que “Bolsonaro repete Mussolini e Hitler no modo como procura manter insuflada sua militância, como uma tropa de “combatentes heróicos”, da qual espera adesão cega. Também como eles, o fascista brasileiro transfere sua vontade de poder para o campo sexual, no machismo que implica desdém pelas mulheres e intolerância e condenação de formas não convencionais de sexualidade. Como Hitler e Mussolini, da dificuldade em lidar com o sexo real , Bolsonaro escapa para brincadeiras com armas, um exercício fálico substitutivo”.
Por fim, Bolsonaro não pode ter qualquer equivalência com Hitler ou Mussolini, posto que intelectualmente é muito menos qualificado. Implica em dizer que ele é um político que que chega à presidência da república sem ter nada a dizer à sociedade brasileira. “Isso não desobriga, no entanto, o pensamento democrático de fazer, em relação a ele, o que Eco propõe: “Nosso dever é revelar o fascismo e apontar suas novas manifestações, a cada dia, em qualquer lugar do mundo”, conclui Coimbra.

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