Ao falar na abertura da Agrishow em Ribeirão Preto
sobre seu projeto de excludência de
ilicitude para agricultores , o
presidente Bolsonaro foi traído pela sua inabilidade com as palavras. “É um projeto de lei que será enviado para
Câmara, vai dar o que falar, mas é uma maneira de ajudar a violência no campo”.
Perceberam? O projeto vai
ajudar a violência no campo mesmo. Ou seja, o excludente de ilicitude é uma
espécie de licença para matar, pois torna o agricultor que matar com o pretexto
de estar defendendo sua propriedade, imune a qualquer processo crime, e claro,
impune.
Trocando em miúdos: é
lenha na fogueira da violência no campo. Com isso, o Estado abre mão do seu
papel de proteger a sociedade, pois conforme define o espírito dessa lei de Talião, cada indivíduo que cuide da sua
própria segurança. A Pastoral da Terra emitiu nota oficial, manifestando seu
repúdio à pretensão de Jair Messias
Bolsonaro e preocupação com o cenário de carnificina que sua excelência está
montando.
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