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Analfabetismo funcional



Muita gente é tecnicamente alfabetizada, sabe ler e escrever. Boa parte tem  diploma de graduação e existem até aquelas pessoas que exercem profissões relevantes, em áreas técnicas, que exigem interpretações de números, de gráficos e de normas, inclusive da ABNT. Porém, podem perfeitamente ser incluídas no rol do analfabetismo funcional, cujos índices são preocupantes, pelo que mostram pesquisas  do IBGE, Pnad e Ipea.

O conceito tradicional resume o analfabetismo funcional na “ incapacidade de compreender textos e operações matemáticas simples e de organizar as próprias ideias para se expressar”. Mas vai além, pegando, por exemplo, as pessoas que, em não conseguindo fazer razoavelmente uma leitura da realidade que a cercam, acabam facilmente cooptadas por ideias absurdas , comportamentos anti-republicanos e, invariavelmente anti éticos. Os resultados das eleições de 2018 são exemplos muito claros desse quadro alarmante. Essa tragédia nacional é explicitada principalmente nas redes sociais, onde a irracionalidade e a burrice sempre pedem passagem.


Comentários

Hudson disse…
Triste país governado pelo Bozo, é tanta farsa e com tanta gente graúda envolvida nessa coisa ! O Brasil não anda ! Não existe projeto para o povo brasileiro! Parece até um pesadelo ! O gigante Lula falou são malucos todos Bozo & filhos ! O que fazer com essa ferida profunda na democracia brasileira , talvez venha um banho de sangue , espero está enganado! Que Deus tenha piedade dos mais necessitados ! Com o gigante Lula jamais o Brasil estaria nesse fundo de poço!
Anônimo disse…
O sujeito que votou no Bolsonaro simplesmente é um analfabeto politico.
Luiz disse…
Como era previsto as águas da recessão (que começaram invadindo os porões da classe economica) já estão chegando as cabines da classe média.....O motivo óbvio, é que não existe crescimento economico sem demanda. Gente desempregada (ou com medo de ficar desempregada ali na frente), fazendo bicos, trabalhando em empregos precários e mal remunerados, se virando por conta própria etc.. etc.. não sai por aí fazendo compras, não é?? Isso sem falar que o percentual de familias endividadas chegou a 62,7%....Tendo em vista que não há nenhum projeto para promover a geração de empregos no país, é de se perguntar: de onde virá a tal retomada economica....??
Irineu disse…
Muitas destas pessoas já perceberam o rolo que vota ter votado Bozonauro, embora o assunto esteja em quase toda a mídia, com a concentração de caminhoneiros marcada para o próximo dia 19, em Brasília, é disparado a melhor cobertura a que traz hoje a Folha, da repórter Heloísa Negrão, que foi ver, nos estacionamentos próximos aos terminais de cargas – sem deixar de reunir os números do setor – o que de fato está motivando a agitação dos transportadores de cargas.

Ou, para muitos, ex-transportadores, porque já não conseguem, senão depois de muito tempo, contratos para encherem seus caminhões e sairem para as estradas.

João Batista Rodrigues Alves, 47, de Fortaleza, no Ceará, conta que passou 14 dias na beira de uma estrada, em Belém, no Pará, quando aderiu ao protesto. Agora, porém, para por não ter que o fazer.
Na segunda-feira (6), completava o quarto dia sem encontrar trabalho no Terminal de Cargas de São Paulo. Antes do serviço que o levou à capital paulista, ficara 18 dias em casa à espera de um frete.
Pelo trajeto de Fortaleza para São Paulo, recebeu R$ 9.300 —R$ 2.700 menos do que ganhou da última vez.

Outro motorista, gaúcho, diz que “ndiantam tabela do frete ou diesel barato”, porque “está tudo parado, não tem serviço, não tem carga para todo mundo. Precisa melhorar o país como um todo. É saindo da crise, voltando a produzir mais e a vender mais que vai ter carga para a gente transportar”.

Com a queda da produção e do consumo, a oferta de frete fica sobrando, não há tabela que resista. E com ganho cada vez menor, porque o preço do diesel – média nacional – alcançou R$ 3,664 na última medição da ANP voltando a ficar perto dos R$ 3,82 que fizeram explodir a paralisação das estradas no ano passado.

Mas há dois outros fatores.

O número de novos caminhões emplacados – e por empresas, não por caminhoneiros autônomos, decolou: 46,7% a mais, a mauior parte pertencentes a empresas que pretendem eliminar os riscos de prejuízo como os que sofreram com o movimento.

Pela mesma razão, cresceu o transporte por navegação de cabotagem, que oferece menos riscos por sua estrutura empresarial.

O quadro é desesperador para profissionais que, em grande maioria, caíram no colo da demagogia bolsonarista.

Fizeram “arminha”, ganharam o direito de andar com uma pistola .40, só não ganharam o direito de sustentar suas famílias.
Anônimo disse…
Quanto aos generais desmoralizados é merecido. Bozo e generais golpistas apoiadores do golpe de 64.. Se merecem. Quanto as universidades se explica porque todo boçal e troglodita se volta contra o pensar e o saber..é para criarem mais analfabetos funcionais.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema