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Que saia do lombo do pobre, taokei?



Com base numa fala da economista Maria Lúcia Fatorelli, auditora fiscal (aposentada) da Receita Federal e doutora em finanças públicas, é que desenvolvo o meu raciocínio e alimento a minha indignação com essa conversa fiada da reforma da previdência, defendida com unhas e dentes pela mídia tradicional, como uma panaceia. Maria Lúcia mostra o tamanho da farsa e da malandragem que é esse discurso pilantra, de apologia da PEC 6/19.
Então é assim:  “85% desse trilhão que Paulo Guedes quer economizar na Previdência, vai sair dos mais pobres (a tabela está na última página da PEC). E pra onde vai esse trilhão? Paulo Guedes declarou num evento ocorrido no auditório do BC que este trilhão vai pra financiar parte da capitalização, ou seja vai para os bancos e não para investimento. O grande objetivo dessa reforma é destruir a seguridade social e entregá-la ao sistema bancário”.
Que fique bem claro: o trilhão de reais  que vai deixar de chegar nas mãos de quem recebe aposentadorias e benefícios do Regime Geral de Previdência vai para os bancos. Portanto, a conversa de que a reforma combate privilégio é mentirosa. Mais do que mentirosa: é escandalosa, é criminosa.
E aí você perguntaria: “Ora, se a economia é para os próximos 10 anos e certamente Guedes não estará mais no governo e nem Bolsonaro será o presidente, que interesse o ministro teria em insistir no regime de capitalização?”. Bem, se não lhe ocorre um bom motivo, saiba que Paulo Guedes é  oriundo do sistema financeiro, sindo inclusive banqueiro. Portanto, está com isso puxando a sardinha pra sua brasa. E o Povo? Ora o povo, o povo que se exploda. Taokei?

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"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema