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Itaipugate pode provocar insônia em Bolsonaro



Acordo espúrio com Bolsonaro quase dá impeachment no Paraguai  

               Bolsonaro e Benitz: o paraguaio flertou com o impeachment

O presidente Mário Abdo Benitz esteve por um fio. Só não foi apeado do poder porque o Partido Colorado, o MDB de lá, afrouxou a tanga. Cairia ele e seu vice Hugo Velázques, por causa de um acordo secreto que assinaram com o presidente brasileiro para vender baratinho o excedente  de enbergia produzido pela Usina de Itaipu.
Como se sabe, Itaipu pertence ao Brasil e ao Paraguai,mas o país vizinho não consome toda a energia a que tem direito. Por isso, vende o que sobra (que não é pouco) ao parceiro.
O acordo seria bom para o Brasil?  Não se sabe. O que se sabe é que os dois presidentes manobraram para excluir a estatal paraguaia ANDE como negociadora da venda do excedente, para privilegiar a empresa brasileira Léros, que tem como sócio Alexandre Giordano, suplente do senador Major Olímpio, líder  do governo Bolsonarto no Senado. O acordo era tão prejudicial ao Paraguai, que a imprensa daquele país chegou a taxar Benitez e seu vice  de traidores da pátria. Ameaçado de impeachment, Benitez cancelou unilateralmente o acordo secreto, pelo qual a Usina de Itaipu geraria um  prejuízo calculado em U$ 300 milhões para os cofres paraguaios.
O recuo de parlamentares paraguaios de impichar o presidente e seu vice não significa que Benitez e Hugo estão livres de serem apeados do poder. “Tivemos muitos governos entreguistas, mas nenhum se atreveu a lesar a nossa soberania de maneira tão grave”, afirma o deputado Ricardo Canese, um dos representantes do vizinho país  no Parlamento do Mercosul.
 O acordo, ressalta a revista Carta Capital, não é um problema apenas para o presidente do Paraguaio. “As investigações têm potencial para atingir a empresa Leros, que explora jazidas de diamante e nióbio no Brasil e estava interessada em adquirir excedentes de energia gerados pelo lado paraguaio de Itaipu”.
Enquanto isso no Brasil, deputados da oposição anunciam que vão à Procuradoria Geral da República pedir que a PGR investigue o caso, que foi muito grave e que tem cheiro de maracutaia.


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