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Dormiu com um pouco de esperança e acordou desesperançado


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Na veia este comentário do leitor Thiago sobre a aprovação da reforma da previdência pelo Senado:
"Quando João se deitou faltavam cinco anos para a sua aposentadoria e ele receberia 1.800 reais por mês. Acordou faltando dez anos e receberá 1.200. Disseram-lhe que é justo, pelo  fim dos privilégios e por amor ao Brasil. Existem milhões de Joãos aplaudindo seus algozes”.

Comentários

Anônimo disse…
Pois é...existem muitos joãos por ai, alguns já fizeram as contas e viram a rabada que levaram do Bozo, outros ainda não fizeram mas um dia a ficha cai, se tivessem votados no Haddad ou no CIro esta reforma não iria acontecer, o povo tem que aprender que a Direita governa para o mercado, banqueiros e grandes latifundiário e sempre quer ferrar o povo.
Irineu disse…
Enquanto o povo vai se ferrando com esta reforma da previdência o Queiroz esta deitando e rolando:

Onde está Queiroz?

Onde sempre esteve, cuidando de nomeações de cupinchas para Flávio Bolsonaro, agora “terceirizadas”, em gabinetes de políticos que “fazem fila” no gabinete do filho-senador, talquei.

O escândalo do dia é o áudio obtido pela repórter Juliana Dal Piva, de O Globo, especializada em falcatruas da família imperial, digo, presidencial.

Nele, o ex-assessor do “Filho 01” mostra que ainda continua, informalmente no cargo de agente-laranja do político:

Tem mais de 500 cargos lá, cara, na Câmara e no Senado. Pode indicar para qualquer comissão ou, alguma coisa, sem vincular a eles (família Bolsonaro) em nada, em nada.
20 continho aí para gente caía bem para c***, meu irmão, entendeu?
Não precisa vincular ao nome. Só chegar lá e, pô cara, o gabinete do Flávio faz fila de deputados e senadores, pessoal para conversar com ele, faz fila.
Só chegar lá e, pô meu irmão, nomeia fulano aí para trabalhar contigo aí, salariozinho bom desse aí, cara, para a gente que é pai de família, cai como uma uva.

Ou seja, para ficarem amigos do “príncipe”, deputados e senadores abrigariam, nos cargos para os quais podem indicar, os recrutados por Queiroz para os esquemas políticos da familícia, com a vantagem que será “sem vincular a eles”

Queiroz, procurado pelo jornal, admite que tem influência, ou melhor “algum capital político” junto a Flávio.

Este, por sua vez, manda dizer pelo advogados que “pode ser qualquer um falando ali” e que não conversa com Queiroz há meses.

Fica bem claro, porém, que Fabrício não pode estar prometendo cargos sem poder indicar, porque a receita da “rachadinha” é justamente abocanhar parte dos vencimentos dos nomeados, para ele próprio e para a “chefia”.

Quando todos achavam que o ex-PM estava politicamente morto, esquecido após o engavetamento da ação contra Flávio, ele “levanta” e vem cuidar da salada de frutas, juntando caindo como uma “uva” nos bagaços das laranjas.

E, neste momento, caindo como uma luva, para usar a expressão certa, na briga dos bivaristas contra os filhotes pelo controle dos muitos “vinte continhos” do Fundo Partidário.
Jorjão disse…
Isso que dá puxar saco de milico. No final das contas que vai pagar a conta é o povão. Enquanto isso o presidente fica brigando para conseguir arrumar cargos para os filhos. E teve gente que gritou "acabou a mamata". Que vergonha.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema