Incêndios na Amazônia e desastre ambiental no
Nordeste do Brasil.
Entenda porque Bolsonaro tem culpa no cartório
----------------------------
Sim, Bolsonaro tem culpa pela aceleração do desmatamento
e pela onda de incêndios que ameaça a selva amazônica;
Sim, Bolsonaro tem culpa pela extensão da tragédia
do óleo cru no litoral nordestino.
Não seja precipitado para santificar o mito antes de
se informar melhor sobre os fatos reais. Vamos a eles, para que, daqui a pouco
você não chore diante do espelho ao lamentar: “Meu Deus, eu acreditei!”.
Sobre a Amazônia:
Até o macaco prego sabe que quem provocou as queimadas foram seguidores
do “mito”, o pessoal do contrabando de madeira, da mineração e do boi, que
havia ameaçado fixar 10 de agosto de 2019 como “Dia do Fogo”. Foi exatamente
neste dia que a onda de incêndios começou. Todo mundo sabe que Bolsonaro
desqualificou os dados do Inpe, destroçou o Ibama e o ICMbio e com sua
narrativa fascista e predatória abriu caminho para a invasão de áreas
indígenas.
Sobre o óleo
A Folha de São Paulo denunciou em manchete dia 12: “Governo extinguiu
comitês contra desastres por óleo - Promotoria cobra Bolsonaro após maior
desastre ambiental no litoral brasileiro”.
Hoje se sabe que tonéis de óleo encontrados nas águas brasileira,
traziam a marca da toda poderosa Shell.
Mas para Bolsonaro a culpa é da Venezuela a cujo país ela jamais pedirá desculpa
pela acusação precipitada e irresponsável.
Vamos e venhamos: extinguir comitês formados para se antecipar a
desastres ambientais no mar, isto sim é criminoso. Some-se a isso, a lentidão
do governo para minimizar os efeitos do desastre. Não fosse a disposição e a
fibra de voluntários nordestinos que foram à luta para limpar as praias
atingidas, a situação estaria bem pior.
O governo do ministro do meio ambiente falastrão, continua dormindo em relação
ao problema, preferindo ao invés de agir pra valer e se for o caso até buscar ajuda
internacional , ficar dizendo que o vazamento foi criminoso.
Se foi criminoso ou não, se a
Venezuela tem alguma coisa a ver com isso ou não, só uma investigação séria irá
determinar. O que urge e muge neste momento, é a necessidade urgente de
providências efetivas e não de falácias e agressões a esmo. Como a que Bolsonaro
tem feito a governadores nordestinos, caso da recente grosseria praticada
contra o governador de Pernambuco.
Os governadores do Nordeste reagiram, como já tinham reagido quando o
presidente chamou os nordestinos de “paraíbas” e caluniou Flávio Dino, do
Maranhão. “A irresponsabilidade do governo do ex-capitão afastado do Exército
não tem limites. Governa o país como se fosse o síndico de um condomínio de
milicianos na Barra da Tijuca, não respeita ninguém e arruma uma confusão atrás
da outra para governar sozinho com seus filhos e áulicos”, devolveram os
governadores do Nordeste em nota oficial, ao se solidarizarem com o colega
Paulo Câmara.
Comentários
É hora de nos mobilizarmos para pedir a renúncia deste presidente. Um baita idiota sem chão. Não vou mais ficar contando os dias para o término deste governo incompetente. Por favor vamos nos mobilizar para ele renunciar. O meio ambiente pede socorro.
Depois de ofender os nordestinos(paraíbas),não contente mandou derramar óleo nas praias e acabar com a maior fonte de renda da região !!
Infelizmente, um terço do eleitorado brasileiro é responsável pelo sofrimento de milhões de outras pessoas, da flora, da fauna, da Natureza em geral. Colocaram um idiota pretensioso para governar o Brasil. Com a conivência explícita da imprensa, dos empresários, do Judiciário, da Justiça de Moro, do Legislativo de Maia. O resultado? Somos governados por uma noz.
Eles são o escudo da elite. A elite não é nada se não tiver o apoio deles. Eles são os principais formadores de opinião das classes mais baixas, pois são seus empregadores ou seus supervisores imediatos. A maioria dos seus subalternos os respeitam e seguem suas orientações políticas.
Uma hora eles vão ter que se dar conta de que não são ricos, à medida que envelhecerem vão ter dificuldades para manter empregos e padrão de vida e muitas vezes, talvez na maioria das vezes, terão que ajudar no sustento de ascendentes e descendentes. Saúde e educação pública de qualidade, bem como todos os demais benefícios que são direitos constitucionais da população encontram-se em franca extinção. Eles não são ricos e nem vão conseguir ficar. Como vão pagar planos de saúde, estudos e tudo mais que é necessário para se ter uma vida digna? Correm o risco de, no final da vida, sofrerem ainda mais que os pobres, porque não foram acostumados a viver no limite da miséria.
Há quase 50 dias, Sidney Marcelino Silva não dorme direito. Desde 2 de setembro, quando as primeiras manchas de óleo grosso apareceram na praia de Porto de Galinhas e arredores, em Pernambuco, ele começou a alertar as autoridades. Diante da falta de resposta do governo federal, Silva passou a mobilizar moradores do litoral para que a própria comunidade fizesse a limpeza do mar e da areia.
O trabalho extenuante muitas vezes começa antes do nascer do sol e termina depois da meia-noite. Gestor ambiental e coordenador voluntário de um grupo que começou em 2008 a lutar pela preservação da natureza litorânea, o rapaz de 26 anos se mostra inconformado com a indiferença do Ministério do Meio Ambiente diante da maior tragédia ecológica do Nordeste. "Tudo isso poderia ter sido evitado se o governo federal tivesse atuado quando começamos a fazer os alertas", lamenta. Desde os primeiros sinais do vazamento nas praias, Silva acorda de olho no monitoramento que aponta o melhor local para fazer a limpeza.
Nos últimos dias, seu grupo e mais de 200 voluntários definiram Cabo de Santo Agostinho como a área indicada para o mutirão. O trabalho consiste em tirar da areia as placas de óleo e acondicioná-las em bolsas, recipientes de plástico ou galões de metal. A prefeitura se encarrega de levar o material para um aterro. No primeiro dia, acharam que as manchas eram originadas de vazamento de óleo de uma refinaria local.
No dia seguinte, quando apareceram numa outra praia, concluíram que era algo muito maior. "Fomos os primeiros a publicar as informações no Instagram, já no dia 3 de setembro. Desde o início, marcamos os órgãos ambientais responsáveis: Ministério do Meio Ambiente, Ministério Público, até o presidente da República", conta Silva. No dia 11 de setembro, enviaram ofício ao Ministério Público Federal. Até agora, não houve qualquer ajuda vinda de Brasília. O ambientalista diz que o governo estadual tenta fazer o monitoramento para acompanhar o movimento das manchas, mas não tem recursos adequados para isso.
As prefeituras também se dispõem a apoiar, mas a estrutura precária não é a ideal. O governo federal é realmente a instância que tem infraestrutura para atuar nessa emergência. "Só agora começam a mobilizar a Marinha, mas não há nenhuma embarcação off shore aqui para trabalhar nisso", diz. A população segue retirando no braço esses resíduos. Lidando com a substância tóxica, os voluntários correm riscos de saúde na tentativa de garantir não só a proteção do meio ambiente, mas a manutenção de sua única fonte de renda, seja pela pesca ou pelo turismo.
Ao criar há 11 anos, junto com amigos, o grupo Salve Maracaípe, Silva tinha o objetivo de lutar contra a invasão de áreas de preservação ambiental por empreendimentos imobiliários voltados para pessoas de alta renda. "Nunca imaginamos lidar com um problema dessas proporções", afirma. Para o ambientalista, a omissão do governo federal é desumana. "É preciso que os governantes cumpram o papel deles, não podem ignorar o país desse jeito", desabafa. "A esperança que fica é de ver o povo arregaçar as mangas para resolver o problema. Além do trabalho de limpeza, estão doando dinheiro para comprar comida e acessórios como luvas e botas.
A população está apontando o caminho da solução, falta o governo seguir".
E o cidadão vai visitar (ou será fugir?) China Japão, Israel etc e etc.
Os brasileiros estão bem né!!!!
Chile, Equador, Peru ( E Argentina em pé de guerra)