Moacyr Luz
Sonhei que despertei
E me dei conta que acordei
Noutro país
Onde as pessoas tinham balas de fuzis
E o povo andava sem razão pra ser
feliz
Era um país fora da lei
Sem diretriz
Embarcação sem direção
Tentando em vão
Colher a paz plantando a guerra
Confesso que senti
Muita saudade do lugar onde aprendi
A caminhar com as pernas tortas de
Mané
E respeitar que cada um tem sua fé
A me encantar com a negra voz de Mãe
Quelé
E pelas doces mãos de Cosme e Damião
Levar Jesus ao Candomblé
Nesse sonho ruim que eu me via
Nem a poesia falava por nós
Tantos versos sem ter melodia
Canção não havia
Ninguém tinha voz
E pisando meus pés no espinho
Cantava baixinho Nelson Cavaquinho
O Sol vai brilhar outra vez
Tirando a dor do caminho
Agora eu já não sei
Se foi quimera ou foi real
O que sonhei
Se ainda estou noutro lugar ou se
voltei
Á velha pátria, mãe gentil
Onde eu nasci
Ou se ela, enfim, se transformou no
que tá aí
Ando com medo de acordar nesse Brasil
Do sonho estranho que vivi
Comentários
NEM PROGRAMA DE GOVERNO ele apresentou à sociedade. O povo não pensa, depois precisa ficar apanhando sabão no banheiro: Qual era a experiência de Bolsonaro - um ano repetido 28 vezes, por muitos anis ao lado do baixo clero, com, praticamente, "zero" de projetos; "fruticas", besteira, besteirol. DEU NISSO AI, E QUE É BOM O BRASIL, AGORA, DUVIDA QUE ELE SAIBA, SEQUER PARA USO PRÓPRIO. O QUE ELE TEM DEMONSTRADO QUE SABE: arrumar confusão; perseguir adversários; acoitar coisas mal feitas; agir ideologicamente; terceirizar os problemas, mesmo cercando-se de incompetentes. O Brasil está condenado a três anos de atraso. QUEM TIVER O QUE É SEU, QUE SEGURE.
Esse torquemada da araucárias não apenas se inspira, mas já dá mostras de querer ser um "brilhante ustra" do tenente bozo-miliciano a quem é subordinado. Notem que se em média e alta patente aquela ditadura horrenda pariu aquele que não só torturava e matava, mas também urinava e defecava nos rostos e bocas dos presos políticos torturados - esse criminoso da humanidade que foi brilhante ustra - o ditador de plantão e seu subordinado atual são ainda mais desqualificados, portanto capazes das mesmas, senão maiores crueldades com os presos sob custódia do aparato repressor de Estado cujo topo eles hoje ocupam.