Pular para o conteúdo principal

O pesidente quer ver sangue




O uso da GLO (Garantias da Lei e da Ordem) já é prevista na Constituição. Aos estados cabe a responsabilidade pela desocupação, via judicial, de áreas invadidas. Normalmente os governadores procuram esgotar as vias da negociação para só então agir. Tal prudência tem evitado banhos de sangue no campo, se bem que volta e meia um agente público ou outro acaba metendo os pés pelas mãos.
Agora, o presidente Bolsonaro quer usar a GLO para aterrorizar os movimentos sociais, sobretudo o MST. Ele quer jogar as forças federais em cima de trabalhadores e assim promover os massacres que tanto lhe satisfazem. Quem duvida dos orgasmos que Bolsonaro tem com o fuzilamento de trabalhadores sem terra e sem teto, basta procurar no Youtube para ver, em vídeo, o prazer com que ele fala em condecorar os PMs que  há mais de 20 anos provocaram o massacre de 120 trabalhadores sem terra acampados na Curva do S em Eldorado dos Carajás.
Se você não se lembra ou se não tem maiores informações sobre aquele fuzilamento, em que 150 policiais comandados pelo coronel Pantojas mataram homens , mulheres e crianças, então entre no Youtube e procure pelo Arquivo N (Globo News). Mas se prepare, porque apesar de já fazer muito tempo, você pode passar mal ao  ver as cenas de violência, que Bolsonaro elogiou num comício que fez na capital do Acre durante a campanha.



Comentários

Anônimo disse…
Este é o governo do demônio, do capeta...
Anônimo disse…
Na época de Fernando Henrique Cardoso, o FHC, o frango congelado virou símbolo do real. Com uma moeda de R$ 1 era possível comprar um quilo de carne branca.

No período do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, ambos do PT, o pleno emprego possibilitava ao do povo comprar a picanha. O corte bovino era o ícone da pujança petista, que ainda proporcionava a chance de os mais pobres viajarem de avião.

O mundo gira, a lusitana roda.

Não que é que o atual presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, transformaram o ovo de galinha como símbolo da “prosperidade” de seu governo?

Sim, o ovo de galinha.
Irineu disse…
Fico pensando como uma pessoa que se diz cristã pode defender um presidente deste, ele só prega o ódio, tenta prejudicar o pobre e é contra a reforma agraria, ao contrário do que muitos pensam, a Bíblia deixa claro que as questões sociais e a luta por uma sociedade mais justa deve ser uma preocupação verdadeira dos seguidores de Cristo. Hoje estive lendo o livro de N
úmeros e vi um trecho que dá respaldo para dizermos que até mesmo a REFORMA AGRÁRIA é uma preocupação de Deus.
Será que a exagerada desigualdade social é algo normal e que Deus não se importa com isso? Será que a grande concentração de bens nas mãos de poucos, enquanto muitíssimos não tem nada é algo bom?
Com certeza absoluta, devemos nos manifestar contra essas injustiças, pois o Senhor se importa sim.
No trecho que li mostra que Deus determinou a liderança israelita que dividissem as terras de forma justa, ao ponto de que nenhum cidadão ficasse sem terra.

"O número total dos homens de Israel foi 601. 730. Disse ainda o Senhor a Moisés: "A terra será repartida entre eles como herança, de acordo com o número dos nomes alistados. A um clã maior dê uma herança maior, e a um clã menor, uma herança menor; cada um receberá a sua herança de acordo com o seu número de recenseados. A terra, porém, será distribuída por sorteio. Cada um herdará sua parte de acordo com o nome da tribo de seus antepassados." (Numeros 26. 51-55)

Oremos e nos manifestemos por mais justiça social.
Não faça só balançar a cabeça.
Se preocupe de verdade com isso.
Carlos disse…
Perfil evangélico quer dizer: odeio gays, sem terras, índios, comunistas (sic), mulheres devem ser submissas, a terra é plana e aquecimento global não existe.. Por fim..."Jesus te ama, mas eu quero te matar!"
Jorjão disse…
Vamos ser claros. O que Bolsonaro quer com esse excludente de ilicitude é autorização para matar o povo em manifestações. Quer licença para meter bala no gado que o elegeu, em caso de estouro da boiada. É o ditador construindo sua ditadura. E o Deus acima de tudo é Thanatos.
Samuel disse…
Nota do MST sobre proposta de Bolsonaro de uma GLO Rural

A recente declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre a criação de uma Garantia de Lei e da Ordem (GLO) Rural é uma explícita ameaça aos movimentos sociais, especialmente ao MST, que foi citado nominalmente nesta segunda-feira (25), no Palácio da Alvorada.

Através da GLO Rural, segundo a proposta do presidente, as Forças Armadas poderiam ser utilizadas em ações de reintegração de posse. Pelo visto, tal medida complementa o PL (Projeto de Lei) do excludente de ilicitude em GLO, enviado na semana passada pela presidência da República ao Congresso. O excludente de ilicitude foi proposto inicialmente no pacote anticrime do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, mas enfrentou forte rejeição por parte do Congresso.

O excludente de ilicitude nada mais é do que uma licença legal para matar e reprimir a luta social, ou seja, agentes de segurança pública e das forças armadas serão eximidos de responsabilidades sobre agressões e mortes se forem praticadas sob situações de “pressão emocional” ou que justifiquem segundo eles, o emprego da força ostensiva. Isso deve ampliar o extermínio que já acontece contra pobres, negros, periféricos, Sem Terra, indígenas, lutadores e lutadoras e defensores do meio ambiente.

Reiteramos que é importante entender essas medidas do governo sob o espectro das lutas na América Latina. O governo Bolsonaro tenta inibir que qualquer processo de mobilização e manifestação chegue ao país e faça frente às duras reformas promovidas pelo seu governo. Não à toa, temos ouvido cada vez mais membros do governo falar em AI-5, e essas declarações fazem parte do clima político vivido na América Latina e o quanto isso pode ascender aqui no Brasil.

Essa defesa cega da propriedade privada feita pelo governo Bolsonaro nos coloca numa situação anterior à lei de terras de 1850. Além disso, medidas e declarações como essas colocam combustível nos conflitos já em curso no campo, principalmente nas áreas indígenas. Essa GLO certamente não será empregada contra grileiros, invasores de terras públicas da União e terras devolutas.

Por isso, aqui fica a pergunta: Jair Bolsonaro, você pretende aplicar a GLO contra os invasores de terras indígenas Yanomamis em Roraima, por exemplo? Contra os invasores da reserva legal do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Esperança, onde foi assassinada irmã Dorothy, no Pará? Contra grileiros de terra como a Cutrale? Provavelmente não! No entanto, essa medida imparcial e cruel não chega a ser uma surpresa, pois está em consonância com esse desgoverno que rasga sistematicamente a Constituição brasileira e governa para as elites.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra existe em função da denúncia da concentração da terra, que é parte central no eixo das violações dos direitos humanos no Brasil. Isso se deve ao fato de o país possuir uma enorme quantidade de latifúndios improdutivos — herança do modelo colonial, e de terras públicas griladas por particulares, o que demanda que os trabalhadores rurais se organizem através de movimentos e associações pressionem o Estado Brasileiro a realizar a prometida reforma agrária, garantindo assim o cumprimento da função social da terra, previsto na Constituição Federal de 1988.

A defesa dos direitos humanos é parte do processo histórico das lutas dos povos e sua conquista, e bem como sua garantia, depende da capacidade de organização e de luta dos trabalhadores e trabalhadoras e dos demais setores expropriados dos bens essenciais a sobrevivência humana. Diante desse cenário, o MST reafirma sua disposição na luta pelo livre direito de manifestação previsto em Constituição e pelo cumprimento da função social da terra também previsto em Constituição.

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, 26 de novembro de 2019.
Armando disse…
A sociedade civilizada e organizada tem que reagir contra a estes ataques contra os pilares das cidadania e dos direitos que estão sendo lançado por este desgoverno federal. Parece que o plano é desconstruir voltar no tempo e instituir um espécie de apartheid socio-etnico e economico. Como se no mundo houvesse algum espaço para isto. Todos que apoiam isto se sentem na primeira classe de um navio que está afundando ao perder seus valores e suas crenças de que podemos ser uma nação para todos.

Mas os alienados políticos do "Mito" fecham os olhos para isso aí, para eles, o que importa é o Lula na cadeia. Assim, com ele preso, o mundo se torna perfeito igual Alice no país das maravilhas. Não sabem contextualizar os acontecimentos internos com os externos, porque não tem capacidade cognitiva em pensar fora da casinha.

Em Itabira, MG, Marcelo Oliveira matou a mulher a facadas e foi condenado a 13 anos de prisão. Ontem o TRF-4 condenou Lula a 17 anos de prisão pelo sítio de Atibaia. A pena desproporcional apenas realça o caráter militante dos desembargadores do RS. Vai cair no STF.

Não estou advogando pela inocência de Lula. Estou advogando pelo direito a um julgamento justo. Até agora, isso não aconteceu. Com Lula, o Judiciário atua como máquina política, com um ex-juiz interessado em virar ministro do STF e desembargadores justiceiros que lhe dão suporte político.

Postagens mais visitadas deste blog

Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema