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Cartas que abalam ainda mais o prestígio da Lava-Jato




Cartas da Petrobras a funcionários perseguidos mostra que a Lava Jato fez mais mal do que bem ao país.
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O jornal O Globo publica notícia sobre as duas mil cartas que a diretoria da Petrobras enviará a servidores investigados pela Lava Jato e que foram vítimas de acusações levianas, durante a histeria coletiva que os comandados de Sérgio Moro provocaram no país, a pretexto de combater a corrupção.
A operação cometeu muitos exageros, levou inocentes à execração pública (tanto que agora a Petrobras se desculpa com seus funcionários perseguidos pela República de Curitiba) e para piorar, quebrou (literalmente) a indústria pesada da construção civil, desempregando mais de 300 mil trabalhadores. Tudo bem que recuperou muito dinheiro, mas os prejuízos foram bem maiores do que possa imaginar sua vã filosofia moralista. Ninguém é a favor da corrupção, mas o que a Lava Jato fez não foi apenas combater a corrupção, se corrompeu também e cometeu mais injustiça do que fez justiça.
Moro comandou todo o processo junto com o procurador Dallagnol e virou praticamente um pop star. Depois se mostrou mais político do que magistrado, ao favorecer Bolsonaro na campanha e depois aceitar o convite para ser ministro desse, ante a promessa de lhe garantir uma cadeira no STF, já que é o presidente da república quem indica o ocupante de uma cadeira vaga na Suprema Corte. No final do ano que vem ficará vazia a cadeira do decano Celso de Mello, que se aposenta compulsoriamente por idade.
O então juiz Sérgio Moro não conseguiu esconder sua grande obsessão, que era a conquista do grande troféu que o levaria, na sua e na visão de muitos, ao pódium da história: o troféu atendia pelo nome de Luís Inácio Lula da Silva. Prendê-lo seria a glória e o êxtase. E fez isso por meio de uma sentença que muitos juristas famosos apontaram como inconsistente e que o The Intercept Brasil revelou estar repleta de vícios de origem. A contaminação da sentença sobre o Triplex se repetiu na do Sitio de Atibaia, quando a juíza que substituiu Moro, fez ctrl C ctrl V para tascar mais alguns anos de cadeia pra cima do ex-presidente.
Parece tão claro quanto água de bica que estamos diante de um escandaloso lawfare ( utilização da lei e dos procedimentos legais pelos agentes do sistema de justiça para perseguir quem seja declarado inimigo).


Comentários

Anônimo disse…
1. Não tenho dúvidas de que a maioria das perseguições foram motivadas pela assumida ideologia política do funcionário.
2. Os prejuízos da lavajato à Nação e à População Brasileira são muito maiores do que se pode conceber e por décadas, talvez séculos, pagaremos por eles.
Renata disse…
A vaza jato não larga o osso. O foco pra variar é sempre o Lula e o PT. Fazem uma festa na mídia, quando fica provado que não havia nada, não dão nem uma nota na mídia e nem pedem desculpas. Isto quando não condenam mesmo sem provas. Tudo pra implementar um governo de direita antipovo tipo Chile.
Irineu disse…
O Ministério Público de Curitiba vai mandar investigar se o pau-de-arara que trouxe Dona Lindu, mãe do Lula, de Garanhuns para São Paulo, estava devidamente regularizado no Detran, se a passagem dela com os filhos não foi financiada por algum partido político de esquerda e se o caminhão não veio por uma estrada construída por alguma empreiteira suspeita. Em se tratando de perseguir a família do Lula, Curitiba tem prioridade sobre a justiça de qualquer parte do Brasil.
Irineu disse…
A tortura é inevitável quando se passa do limites. Os donos da verdade, em posição de poder de estado, inevitavelmente chegarão a torturar aqueles que os contestam, que não lhes "agradam".
É inevitável.
Um dia pagarão por este horroroso crime.

Lula tem que partir para cima de quem inventa versões para lhe prejudicar e a sua família. Tem que pedir indenização alta a esses promotores e policiais que usam o cargo para fazer política..

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema