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Epidemias e mortes cerebrais a partir do Palácio do Planalto



A Biblioteca da República foi criada há mais de 100 anos, ainda por Venceslau Brás. Ali existem obras importantes da literatura, do direito e da ciência política e existem também discursos históricos de presidentes da república ao longo das décadas. Mas Bolsonaro deve encaixotar (se não mandar queimar) boa parte do acervo, tudo para que a primeira dama tenha uma sala no Palácio do Planalto  para junto  com as esposas dos ministros ela fazer marketing de projetos sociais absolutamente irrelevantes.

Em o Globo, Bela Megale lembra que no local onde Bolsonaro quer instalar uma espécie de call center para a primeira dama brincar de “mãe dos pobres”, está  o” acervo que Getúlio Vargas ampliou, Fernando Henrique informatizou e Lula, na reforma feita no Planalto em 2005 deu um espaço digno e adequado para consulta pública”. 

Bolsonaro, todos sabem,  tem aversão às letras. Ele é avesso à leitura, tem urticária com  manifestações culturais . Espírito publico e civilidade não é com ele. Portanto, não nos espantemos, por exemplo, se invés de encaixotar os livros e discursos para fazerem a festa das traças ele simplesmente não decidir queimar tudo. Se assim o fizer, terá apoio de uma legião infindável de bolsomínions, capazes de comentários como esses que poluem as redes sociais: “Ninguém lê”, “digitaliza e joga fora”, “passado é passado, vamos viver o presente”. 

Fernando Brito, editor do blog Tijolaço, conclui: “Definitivamente há epidemias por aqui que provocam mais mortes cerebrais que as do coronavírus”.


Comentários

Anônimo disse…
É um governo de absoluta destruição. É preciso apagar o passado, desqualificar e desestimular o conhecimento e a cultura; só assim conseguirão implantar por completo a obra do demo.

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