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O que Bolsonaro e Moro têm a ver com o clima de barbárie no Ceará?





Ricardo Kotscho no seu blog Balaio do Kotscho, nos ajuda a entender porque Ciro Gomes está correto ao atribuir ao governo Bolsonaro uma rebelião da Polícia Militar do Ceará, que já produziu quase 100 cadeados em menos de uma semana. Tudo começa com uma obsessão que o então deputado tinha em 2003, no início do governo Lula, quando se alimentava ou não comanda um processo de sublevação de PMs em vários estados.
Nota-se que ele não desistiu desse projeto.
E por que tudo começa pelo Ceará?
Kotscho explica porque Bolsonaro encontrou pretexto para colocar em marcha o seu projeto incendiário no país: “Nada acontece por acaso. Sergio Moro colocou como secretário nacional de Segurança Pública ou geral Guilherme Teófilo, que nas últimas décadas levou uma surra de Camilo Santana, do PT, ou governador reeleito do Ceará em 2018, com 80% dos votos, no primeiro turno.
O candidato foi candidato ao PSDB, mas logo se associou a Bolsonaro e arrumou uma boquinha em Brasília. O comandante da Força Nacional, subordinado, é um coronel da PM cearense. Os líderes da rebelião são todos os políticos bolsistas que se elegem por diferentes partidos com os votos dos quartéis ”.
Por que Kotscho relacionou, juntou a fome com a vontade de comer: De um lado, Bolsonaro, que continua insistindo na exclusão de ilicitude, achou um jeito de ferrar com um governador de PT e atingiu em cheio dois grandes adversários de seu governo, os irmãos Ciro e Cid Gomes. A vontade de comer era do Moro, que certamente agradou ao chefe, deu uma "boquinha" ao familiar Guilherme Teófilo, ainda ferido com um surra que levou Camilo e com vontade de vingar.
Ah, bom, Bolsonaro e Moro mandaram tropas do exército para tentar conter uma onda de violência na região metropolitana de Fortaleza? Mandaram sim, talvez por darem conta, embora um pouco tarde, a mesma equipe de soldados militares não iria prestar.
Tomara que as instituições acordam e coloquem um paradeiro nas loucuras do presidente da república, que parece estar emocionalmente descontrolado.
Quanto a Sérgio Moro, meu Deus, uma vergonha!


Comentários

Zé disse…
Carreira política fazendo ”arminha”, resulta nisso: Já não se sabe mais o que acontece. Se é um protesto, se é terrorismo, se é um cangaço,…
Fato é que a violência está bem presente, em todos estados e regiões do País. Até onde vamos suportar tudo isso! Sempre escrevi isto: A falta de desenvolvimento, os milhões de desempregados, a falta de esperança…a ociosidade é a grande porteira aberta para o ingresso ao crime e está avançando a galope…
Vamos ver onde vai dar isso. Está difícil acreditar em alguma coisa neste país. Vamos aguardar, não há o que fazer. Estomago vazio fala muito alto.
Carlos disse…
As milícias se adensaram com o discurso ofical. Quer mair incentivo às milícias do que o presidente da república vir a público e dizer que mandou o filho dele homenagear o Adriano? A bandidagem existe aí há décadas, mas nunca esteve tão ousada, crente de impunidade como agora. Lula foi imimado a depor sobre seu discurso de chamar o bolsonaro de miliciano. a mando de moro: o dono do Brasil que tem a sua conja à tira-colo. Ele vai intimar todos que fazem essa mesma associação, então, a PF vai ter que abrir um departamento com 300 mil agentes só para investigar esse tipo de “calúnia e difamação”. E o CNM não viu perseguição naquele juiz contra lula. E a droga no avião reserva da presidencia da república não tem nenhuma relação com o discurso apologético à violência?
Décio disse…
ESTAMOS CHOCANDO O OVO DA SERPENTE !!!!!!ESSE ENDEUSAMENTO DE FARDA NÃO DEU CERTO EM NENHUM PAÍS CIVILIZADO.
Hélio disse…
Bolsonaro é um cafajeste. Não há outro adjetivo que se lhe ajuste melhor. Cafajestes são também seus filhos, decrépitos e ignorantes. Cafajeste é também a maioria que o rodeia. Porém, não é só. E algo que se constata é pior.

Fossem esses os únicos cafajestes, o problema seria menor. Mas, quantos outros cafajestes não há neste país que veem em Bolsonaro sua imagem e semelhança? Aquele tio idiota do churrasco, aquele vizinho pilantra, o amigo moralista e picareta, o companheiro de trabalho sem-vergonha… Bolsonaro, e não era segredo pra ninguém, reflete à perfeição aquele lado mequetrefe da sociedade. Sua eleição tirou do armário as criaturas mais escrotas, habitués do esgoto, que comumente rastejam às ocultas, longe dos olhos das gentes. Bolsonaro não é o criador, é tão apenas a criatura dessa escrotidão, que hoje representa não pela força, não pelo golpe, mas, pasmem, pelo voto direto. Não é, portanto, um sátrapa, no sentido primeiro do termo. Em 2018 o embate final não foi entre dois lados da mesma moeda.

Foi, sim, entre civilização e barbárie. A barbárie venceu. 57 milhões de brasileiros a colocaram na banqueta do poder. Elementar, pois, a lição de Marx, sempre atual: "não basta dizer que sua nação foi surpreendida. Não se perdoa a uma nação o momento de desatenção em que o primeiro aventureiro conseguiu violentá-la". Muitos se arrependeram, é verdade. No entanto, é mais verdadeiro que a grande maioria desse eleitorado ainda vibra a cada frase estúpida, cretina e vagabunda do imbecil-mor. Bolsonaro não é "avis rara" da canalhice. Como ele, há toneladas Brasil afora. A claque bolsonarista, à semelhança dos "dezembristas" de Luís Bonaparte, é aquela trupe de "lazzaroni", muitos socialmente desajustados, aquela "coterie" que aplaude os vitupérios, as estultices do seu "mito". Gente da elite, da classe média, do lumpemproletariado.

Autodenominam-se "politicamente incorretos". Nada. É só engenharia gramatical para "gourmetizar" o cretino. Jair Messias é um "macho" de meia tigela. É frágil, quebradiço, fugidio. Nada tem em si de masculino. É um afetado inseguro de si próprio. E, como ele, há também outras toneladas por aí. O bolsonarismo reuniu diante de si um apanhado de fracassados, de marginais, de seres vazios de espírito, uma patuléia cuja existência carecia até então de algum significado útil. Uma gentalha ressentida, apodrecida, sem voz, que encontrou, agora, seu representante perfeito. O bolsonarismo ousou voar alto, mas o tombo poderá ser infinitamente mais doloroso, cedo ou tarde. Nem todo bolsonarista é canalha, mas todo canalha é bolsonarista. Jair Messias Bolsonaro é a parte podre de um país adoecido.
Servidor municipal disse…
Temos que ficar atentos pois estes dois patifes milicianos vão apoiar os Barros e o psicopata da direita reacionária, povo maringaense e servidores municipais não votem em quem estes dois sujeitos sujos apoiarem.
Anônimo disse…
ATENÇÃO POVO MARINGAENSE:

ESTES DOIS TRASTES(BOZOSATANÁS E SUJOMORO CAPANGA DE MILICIANOS) VÃO APOIAR OS QUE NÃO GOSTAM DE POBRES E TRABALHADORES SILVIO BARROS E HOMERO MARCHESE),PORTANTO VAMOS VOTAR NO PRIMEIRO TURNO NOS CANDIDATOS QUE DEFENDEM O POVO POBRE E OS TRABALHADORES ULISSES MAIA O CARLOS MARIUCCI E NO SEGUNDO TURNO VOTAR EM QUEM FOR CONTRA OS APOIADOS PELOS MILICIANOS, VOTANDO SEJA NO ULISSES MAIA OU NO CARLOS MARIUCCI.
Ricardo disse…
Derrotar os candidatos do lado do Bozo em Maringá não tem preço, será um tapa na cara nos bolsanariano, nos milicianos, nos fascistas.
Deusdete disse…
Só para lembrar que o Homero foi o unico vereador que votou contra o vale refeição para os servidores municipais e ele queria que a prefeitura demitisse os garis por eles pegarem latinhas na rua, só para lembrar que o Pupim vetou o vale refeição dos servidores.

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