Este
poema, muitas vezes atribuído erroneamente a Vladimir
Maiakóvski, mas que é do brasileiro Eduardo Alves da Costa, retrata
bem a situação atual do Brasil, onde as
instituições se calam diante investidas
frequentes de Bolsonaro contra a democracia. O festival de sandices vai ficando
grave, na medida em que o Congresso Nacional, as altas cortes de justiça, a
Procuradoria da República, a OAB, a ABI e a CNBB, por exemplo, ficam pianinho
diante de das sandices do presidente, que agora deu pra contestar até o
resultado das eleições que ele ganhou. É um doente, um atrabiliário. Mas Hitler
também era. E deu no que deu.
“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”
Comentários
Qualquer um que tivesse o pragmatismo como referência para à vida ,diría: "por que convidam a votar esse tal de povo se as decisões são tomadas pela elite e refrendadas pelo povo??".
Esse é o problema brasileiro ,o tal de "povo" ,massa ignorante, fútil, e longe de qualquer pensamento coletivo.
O delinquente bolsoasno ,o moro e sua quadrilha,a milicada entreguista,a mídia canalha, SÃO SÓ CONSEQUÊNCIA.