É compreensível que as pessoas
estejam agoniadas com a situação financeira. A coisa está difícil pra todo
mundo e os boletos não deixarão de ser emitidos apesar da pandemia. Alguns,
como aquele dono de lava-jato detido com força desproporcional pela Guarda
Municipal de Maringá, se desesperam. Nem todos têm estrutura psicológica para
segurar a onda e chegam ao paroxismo.
Mas é preciso compreender que por mais duras que sejam as medidas de
isolamento social, se isolar é preciso. Se não fizermos isso, corremos o risco
de entrar para o clube dos países mais afetados, “galardões” hoje ostentados
pela Itália, Espanha e Estados Unidos. O comércio precisa retomar seu
dia-a-dia, a vida da nossa cidade, por exemplo, precisa voltar ao normal o
quanto antes. Mas não nos precipitemos, porque tudo o que ninguém deseja ver é
empilhamento de corpos, invés de calçadas cheias e filas nas lojas.
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