O ex-senador e ex-governador do Paraná, Roberto Requião, dá uma raquetada na esquerda cordata que, ao tentar transformar em “curva de rio” a frente nacional que pensam em construir para enfrentar as ameaças do bolsonarismo, acabam avalizando a política econômica (excludente) de Paulo Guedes. Segundo Requião, a elite brasileira não está nem um pouco preocupada com a tragédia social que se agravará após a pandemia, quer apenas se livrar “dos maus modos e dos arrotos que Bolsonaro e sua turma vive dando na mesa do jantar”.
A metáfora do arroto se
encaixa como uma luva no tal Manifesto Juntos, que os ex-presidentes Lula e
Dilma se recusaram a assinar, com muita razão. Segundo matéria do site 247 "o Manifesto Juntos, que foi divulgado nos últimos dias e tem sido promovido por veículos de comunicação da mídia corporativa, finalmente revelou quem são seus patronos. O texto é de responsabilidade de uma organização chamada Pacto pela Democracia, que tem como patronos alguns bilionários, como a Fundação Lemann, de Jorge Paulo Lemann, homem mais rico do Brasil, Maria Alice Setúbal, herdeira do Itaú, e Beatriz Bracher, mãe de Candido Bracher, presidente do Itaú. Além disso, entre os apoiadores do movimento está também uma ONG dos Estados Unidos ligadas às chamadas guerras híbridas ou "revoluções coloridas", a National Endownment for Democracy".
Enfim, a esquerda referida por Requião, está ajudando a montar um cavalo para o enfrentamento do fascismo, mas sem se dar conta de que é um cavalo de Tróia.
Comentários
Frente Ampla sem IDOLATRIA, pela Democracia.
A mesa de reunião NÃO pode ter cabeceira.
REQUIÃO está certíssimo! Quem põe escorpiões no bolso acabará picado por eles.