O presidente Bolsonaro está chamando de
terroristas as pessoas que têm ido às ruas protestar contra o avanço do
fascismo no Brasil. Pena que milhões de brasileiros que ainda devotam alguma
admiração ao “mito” não conheçam a sua história, a sua vida pregressa, a sua
folha corrida, principalmente no período em que ele esteve no Exército. Mas não falta quem lembre.
É o caso do respeitado jornalista Ricardo Kotscho, em artigo hoje no portal
UOL. Lembra Kotscho que Bolsonaro foi preso por atos terroristas e
insubordinação, inclusive agressão verbal contra o general Leônidas Pires
Gonçalves, Ministro do Exército.
Bolsonaro arquitetou um plano de atentados
terroristas no Rio, para protestar contra o que ele considerava baixos salários
(soldos). Foi identificado como o articulador do plano terrorista chamado “Beco
sem Saída”, que previa explosões, inclusive na adutora do Guandu.
Irritado com a punição que sofreu, Bolsonaro
agrediu o Exército, em artigo publicado na revista
Veja em 1986: "Nosso Exército é uma vergonha nacional, e o ministro está
se saindo como um segundo Pinochet". O alvo de Bolsonaro, informa Kotscho “era o ministro e general Leônidas Pires
Gonçalves, que determinou uma investigação ao detectar um movimento para
desestabilizar a cadeia de comando. Perícia da Polícia Federal concluiu que as
anotações sobre os locais onde as bombas deveriam explodir eram de Bolsonaro”.
Comentários
Bolsonaro esta fazendo parecer normal simbolos que enaltecem o fascismo, posturas e passeatas que lembram as marchas nazistas e fascistas.