Em lugar nenhum do mundo a
privatização da água e da coleta e tratamento de esgoto deu certo. No Brasil,
um dos países com maior potencial de água doce do planeta, entregar essa
riqueza para o capital privado é criminoso.
Olha só: França, Argentina, Índia e Japão, bem que tentaram mas estão
voltando atrás. Motivo: aumentos absurdos das tarifas e falta de investimento.
Nos
Estados Unidos, segundo levantamento do deputado carioca Marcelo Freixo, apenas
6% dos municípios entregaram seus sistemas de saneamento a empresas privadas.
A Inglaterra caiu na esparrela de privatizar a sua água e se deu mal. A população passou a pagar tarifas abusivas e as empresas tiveram lucratividade de 142% nos últimos 9 anos.
A Inglaterra caiu na esparrela de privatizar a sua água e se deu mal. A população passou a pagar tarifas abusivas e as empresas tiveram lucratividade de 142% nos últimos 9 anos.
Aprendamos
com a Alemanha, que rompeu uma parceria público-privada que tinha para
abastecer Berlim, porque ao capital privado só interessava os lucros.
Então,
voltemos ao caso do Paraná, que está aqui bem pertinho de nós e conhecemos bem.
A Sanepar foi semiprivatizada a partir do governo Lerner, tendo como grande
acionista um consórcio franco-brasileiro. Resultado: de lá pra cá, os
investimentos em água e tratamento de esgoto diminuíram, principalmente nos sistemas menores, que dão pouco lucro.
Além disso as tarifas explodiram e com uma alteração de métodos, milhares de
famílias paranaenses foram jogadas para fora da tarifa social.
Resumo
da ópera: o marco legal do saneamento básico, oriundo de projeto de lei do
governo Bolsonaro e relatado pelo bilionário senador Tasso Jereissati , havia
sido aprovado pela Câmara Federal, agora passou pelo Senado e vai ser
sancionado pelo presidente da república.
Significa
mais um retrocesso que o Brasil vai enfrentar no campo social.
Alguém
imagina que esse marco legal vai melhorar o saneamento básico no Brasil? Espere
sentado.
Comentários
#NaoAPrivatizacaoDaAgua
#aguanaoemercadoria
#DigaNAOaoPL4162
Resumindo, bilhoes dos nossos bolsos vao para as mãos de algns poucos mega empresários, os "empregos" gerados serão com salários de fome, os serviços continuarão ruins.
O DEPUTADO QUE ESTÁ ENFRENTANDO OS CRIMINOSOS DA CIDADE!
Como a direção atual do PDT, Carlos Lupi à frente, seus parlamentares e seu líder maior, Ciro Gomes, não são trabalhistas nem defendem ou praticam os ideais de Brizola, estão se lixando pelo o que o PDT já foi: uma tentativa de resgatar o trabalhismo e se inserir nas lutas sociais e nacionais do povo brasileiro.
Lupi ascende à direção do PDT com a morte de Brizola, em um processo cabuloso, Brizola já em avançada idade, machucado com o que lhe fizeram Marcelo Alencar e Garotinho e a falta da devida consideração do PT ao alcançar o poder. Lupi faz um condomínio na direção do partido, enche o PDT com figuras sem qualquer compromisso com o interesse público, distribui cargos de direções estaduais e municipais, as verbas do fundo partidário e eleitoral, legendas para candidaturas.
Perpetua-se como dono do PDT, o partido torna-se sua propriedade, emprega familiares e sua turma. Procurou jogar para fora figuras autênticas e de lutas trabalhistas e brizolistas. Assume o Ministério do Trabalho e enxovalha o partido com escândalos de licenças sindicais, desvios de verbas de formação de mão de obra e outros.
O PDT está a serviço do deslavado e ignóbil neoliberalismo do Paulo Guedes e dessa turma reacionária e fisiológica do Congresso e da política brasileira, apesar de contar com núcleos de resistência firmados nos ideais de Brizola e trabalhistas. Todos a serviço dos grupos econômicos, em especial do sistema financeiro.
Não é correto e nem justo dizer que seus parlamentares traíram o partido e Brizola. Eles são o que são. Os Gomes sempre foram da Arena, da turma do Tasso Gereissati, do PSDB e seus vínculos atuais com o DEM. Nada a ver com Brizola ou o trabalhismo.
Certamente o Lupi e a direção vão dizer que não poderão fazer nada com esses parlamentares, pois prejudicarão o fundo partidário. Gostam muito de dinheiro. Assim como outros partidos igualmente deixaram de ser instrumentos da luta do povo brasileiro.
Mas a história está aí para registrar. Com tristeza, naturalmente.
Vivaldo Barbosa – professor, ex-deputado federal (PDT-RJ), deputado constituinte, secretário de justiça do primeiro governo Brizola (1983-86), membro da executiva nacional e presidente estadual do PDT-RJ durante o período Brizola.
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