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A "lava-jato" semeou o ódio que levou o Brasil a cair nas mãos de Bolsonaro

 

Luiz Flávio Borges D'Urso, uma referência da advocacia criminalista no Brasil disse, em entrevista ao site Consultor Jurídico que a “lava jato” propiciou este momento de ódio que ocorre hoje no nosso país. Qualquer um que fosse citado pela operação comandada por Sérgio Moro tornava-se um leproso, independente de ter ou não culpa no cartório. Até os advogados que defendem os alvos da operação também passaram a ser vistos como leprosos.

Tenho comigo que a “lava-jato” teve sim sua importância no combate a corrupção, mas o sucesso subiu tanto à cabeça do juiz moro e procuradores que com ele compunham a “república de Curitiba”, que a operação também passou a cometer crimes gravíssimos. A começar pelo fato de ver capa nos processos que investigava e depois julgava. Em nome da moralidade pública, Moro cometeu tanto absurdo, que num país sério já teria pago o preço da sua parcialidade.

No frigir dos ovos, os resultados trágicos da “caça às bruxas”, foi a satanização da esquerda e o endeusamento de ultradireita, que acabou chegando ao poder através de Bolsonaro. O Brasil levará muitos anos para recuperar os estragos que Bolsonaro fez e continua fazendo nas agendas sociais do estado brasileiro. E Sérgio Moro, que teve influência direta na vitória do “mito” em 2018, uma vez desmascarado, tratou logo de se mandar para os Estados Unidos.


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"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema