Entramos em 2021 com a fome bafejando
a nuca de 65 milhões de brasileiros
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E assim , caminhamos para a realidade
detectada por Josué de Castro:
“Metade da população brasileira não
dorme porque tem fome; a outra metade não dorme porque tem medo de quem está
com fome”.
No início Bolsonaro queria dar R$
200,00. Mas o Congresso Nacional reagiu e impôs ao governo os R$ 600,00, para o
contingente de 65 milhões de brasileiros que perderam renda em virtude da
pandemia.
Mas o presidente levou a crise
sanitária na flauta e o resultado é que o país só aprofundou a crise de agosto
para cá. Mesmo chegando a cerca de 200 mil mortos e mais de 7 milhões de
infectados pelo coronavírus, Bolsonaro não parou de fazer troça da pandemia, de
incentivar a desobediência aos protocolos da Organização Mundial de Saúde,
inclusive desestimulando a vacinação, o isolamento social e o uso de máscara,
como se viu na sua última live do ano.
O auxilio emergencial e o suporte
para que empresas não demitissem chegaram o fim no dia 31 e o governo já
anunciou que não renovará nada. Fez até pior: o presidente editou ontem uma
medida provisória, cortando o benefício de prestação continuada de 500 mil
brasileiros. O resumo da ópera é trágico: 1/3 da população estão a partir de
agora em situação dramática, sentindo a fome bater à sua porta.
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