Não faltaram advertências da comunidade científica para o perigo das aglomerações de fim de ano em praias e festinhas privadas, inclusive entre famílias. Em geral, o brasileiro pouco se lixou para as recomendações dos especialistas. Para piorar o nível de desobediência civil, o presidente da república continuou com suas pregações criminosas contra o distanciamento social e as práticas preventivas divulgadas dia sim, dia também, pela Organização Mundial de Saúde. Portanto, era previsível que a conta viria salgada em janeiro, no Brasil e no mundo. No Brasil ainda pior, porque aqui não tem governo , o que tem no Palácio do Planalto são as ações deletérias de um negacionista psicopata.
Agora que o caos se estabeleceu, tal qual previsto, Jair Bolsonaro e seu ministro da saúde, continuam de braços cruzados, se lixando para a dor da população e só tomando providências (de forma tímida) diante das pressões que surgem de todos os lados. Mesmo assim, seguem com a insanidade da pregação de tratamentos precoces que não existem para o caso do coronavírus. E pior: seguem divulgando e receitando cloroquina, numa prática criminosa de charlatanismo.
É um crime atrás do outro e as
instituições continuam emudecidas. Enquanto isso, Bolsonaro toca em frente seu
projeto golpista, agora tentando tomar sob suas mãos o comando das polícias
Civil e Militar, que pertence aos governadores.
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