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Acredite se quiser!

Edmar Arruda fez discurso anti -Barros na aua filiação ao PMDB. Disse (segundo o Rigon) que está no time que quer bombardear o clã familiar (sic) dos Barros. Muito interessante, né? Lembremos que as eleições de 2004 foi ontem. Me engana que eu gosto!

Mas quem?

O PMDB quer ter candidato próprio a prefeito de Maringá em 2008` Quem será? Edmar Arruda? o próprio Odilio Balbinotti? os pofessores Pavanelli e Cláudio Ferdinandi? Como se vê, numericamente o PMDB vai bem e passa a ser alternativa aos Barros e ao PT, se é que o velho Partido Democrático Brasileiro não vá marchar junto com os petistas.Neste caso o professor Cláudio seria um bom vice.O nome do PT tanto pode ser Ênio Verri quanto João Ivo.

Espero que questionem

O Secretário Municipal de Saúde, Antonio Carlos Nardi tomou a louvável iniciativa de ir à Câmara Municipal prestar esclarecimentos sobre a dengue. Espero que os vereadores cumpram o seu papel de questionadores e queiram saber do secretário o que aconteceu que os agentes de saúde não mantiveram o trabalho permanente de prevenção à dengue, combatendo a sujeira dos quintais e orientando apopulação sobre água parada nos 12 meses do ano. Seria interessante saber também porque durante muito tempo foram os agentes do programa Saúde da Família que fuzeram este trabalho, acumulando funções e com condições precárias para o atendimento de toda a cidade. Que tal saber também do secretário sobre as verbas que estão tirando da saúde para aplicar em praças, parques ejardins.E mais: por que o prédio do Hospital Municipal está tão mal cuidado, a ponto de um dia desses ter banheiro sem torneira e até sem válvula de descarga?

Corte mortal

Informa o vereador Humberto Henrique em seu site que o prefeito está tirando dinheiro da saúde para apilicar em praças, jardins e áreas verdes. Que bom melhorar nossas praças, nossos jardins, nosssos bosques. Mas que péssimo tirar dinheiro de uma área tão prioritária como a saúde para fazer isso. Segundo o vereador, o remanejamento provoca um corte de quase R$ 1 milhão do dinheiro usado na manutenção do Hospital Municipal. Ora,ora, se o HM já está vivendo dias de caos, mesmo após definido o repasse de R$ 162 mil/mês do governo federal para o custeio, como ficará o hospital com um corte dessa ordem? Na verdade, a administração liberal de Silvio II está agravando o estado de um paciente que já está na UTI, em nome da plástica da cidade. E quanto ao aumento de recursos para cuidar do Parque do Ingá? O curioso é que esse reforço no caixa do Parque vem no momento em que o prefeito fala em terceirização do mesmo. Quer dizer, haverá uma aplicação intensa de recursos públicos numa reserva flo

Dinheiro a vontade

Silvio Barros I se elegeu deputado federal em 1970, mas em 72 trocou o parlamento pela prefeitura de Maringá. Nos dois anos em que esteve em Brasilia tornou-se amigo pessoal do Ministro do Interior, Mário Andreaza. Isso lhe abriu as portas do Planasa e do BNH, que tinham dinheiro sobrando para saneamento básico e habitaçao. Silvio deitou e rolou. Conquistou os recursos que viabilizaram os conjuntos Karina, Borba Gato, Cristóvao Colombo e Maurício Schulmann. Além disso, conseguiu dinheiro a fundo perdido para a rede de esgotos.Embora fosse do partido de oposiçao ao regime , Silvio nao tinha nenhuma restriçao do governo militar que o MDB do dr. Ulysses tanto combatia.

Isso é história

Noite gelada de 17 de julho de 1975.O clima estava quente no auditório da Câmara Municipal de Maringá. Motivo: convençao do MDB. O grupo liderado por Horácio Racanello ganhou o diretório com mais de 60% dos votos. Os emedebistas ligados ao prefeito Silvio Barros nao se conformaram. Tentaram criar um fato político para anular a convençao. Para isso, o professor Jesus Hernandes, vereador e ex-chefe de gabinete do prefeito, colocou o livro de ata embaixo do braço e tentou sair correndo. Levou sopapo pra todo lado e o livro acabou nas maos do horacista Otávio Laurindo. Resultado: o presidente do Diretório Estadual, Euclides Scalco ,interviu no MDB de Maringá. A intervençao foi boa para Silvio Barros que conseguiu manobrar a legenda 1 do MDB, colocando seu secretário de serviços públicos Antonio Assunçao , um candidato fraco, para concorrer a Prefeitura em 1976. Assunçao nao somaria nada para ajudar o candidato mais forte do partido, justamente Horácio Racanello. Para piorar ainda ma

Confissão de padre

O padre Roque esqueceu o segredo de confissionário que envolvia a tal "caixinha" da Secretaria do Trabalho, montada em sua gestão e purgou seu pecado, em público. O reconhecimentro do erro é uma virtude. Nem sempre quem fala a verdade é imune ao castigo, mas convenhamos: Padre Roque deve ter redução no seu tempo de permanência no purgatório, por conta desse deslize hobynhoodiano.

Viva!

Uma invertida aqui, outra ali, outra acolá e o nepotismo acabará sendo varrido do nosso meio. Demora, mas a sentença de primeira instância dada contra vereadores de Maringá é uma prova de que nem tudo está perdido. A justiça tarda, mas não há de falhar nunca. Que os anjos digam amém!

sem votos

O reitor do Cesumar, Wilson Matos ,vai assumir uma cadeira no Senado por quatro meses. Isto já estava acordado. Matos é o primeiro suplente de Álvaro Dias, que sai de licença para uma cirurgia no joelho. Nem atleta profissional demora tanto para voltar ao campo de jogo após ser submetido a uma reconstituição de ligamentos. Lembram-se do Cafu? Mas o senador não é atleta, embora tenha sido no passado. O que deve entrar em questão aqui é o seguinte: esse negócio de candidato ao Senado ter suplente é uma coisa muito esquisita. Pela lógica, o suplente natural teria que ser o segundo mais votado. No caso em questão , assumiria a petista Gleisi Hoffmann. Não sendo assim, como de fato não é, o Brasil continua tento no seus sistema bi-cameral, senadores biônicos. Matos torna-se sanador da república brasílis sem ter tido um único voto . Claro que ele não tem nada a ver com isso. Vai assumir por direito que lhe confere a Constituição. Mas , convenhamos, esta é uma distorção do sistema que preci

Em pé de guerra

Os moradores de Sarandi que usam diariamente os ônibus metropolitanos para vir a Maringá estão revoltados com as condições dos pontos, depois que a rodoviária velha foi interditada. Ficam expostos ao sol e à chuva enquanto esperam a circular. Já há na cidade uma grande mobilização , da qual fazem parte sindicatos de trabalhadores, associações de bairros e a Câmara Municipal, para que a população de Sarandi venha a Maringá protestar contra esta situação, que todos lá consideram insustentável. O caldeirão vai ferver.

Testemunha ocular

...da História, como diria Heron Domingues na abertura do Repórter Esso. Sim , eu vi as moto niveladoras da Prefeitura, comandadas pelo homem forte da primeira administração JP, João Nicomédis , avançar sobre barracos de lâmina na Favela Cleópatra. Não me recordo nem o ano, mas acho que foi final de 1963. O plano de desfavelamento de Maringá, que incluia a destruição dos barracos e a transferência dos favelados para outros municípios da região, principalmente para a Vila Guadiana (Mandaguaçu), não foi muito longe por causa da reação da sociedade e da repercussão negativa na mídia local. Meninos , eu vi! Afinal, eu era um dos favelados. Mas meu barraco não chegou a ser ameaçado, pois ficava bem lá embaixo, próximo ao Frigorífico Central. Neste caso, foi bom para mim e minha família, o processo ter começado de cima para baixo. Por falar em desfavelamento, a política de exclusão social de Maringá continou pelas administrações afora. Se agravou no início dos anos 70 com o fim dos loteam

E o túnel?

É preocupante a constatação de que o túneo do Novo Centro, por onde corre o trem, não estaria tendo a manutenção necessária, nem por parte da Rede Ferroviária e nem por parte da ALL, que explora os serviços, ganha rios de dinheiro com o transporte ferroviário , mão não cuida da linha. Sequer paga os guardas das passagens de nível de Maringá, cujas cancelas são monitoradas com recursos da Prefeitura. Dia desses, um engenheiro aposentado, o mesmo que está preocupado com a falta de manutenção das arquibancadas cobertas do Estádio Willie Davids, manifestou o seguinte temor: as locomotivas soltam fumaça de óleo diesel várias vezes ao dia dentro dos dois quilômetros de túnel. E não consta que haja suspiros adequados para que esta fumaça se dissipe. Vale lembrar que há pouco mais de um ano a ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres , fez uma vistoria no túnel, provocada pelo Ministério Público. Ninguém viu o relatório que foi produzido. Será que a prefeitura não dispõe desse relatór

Perguntar não ofende

O que é dolomita? O Pedro Vier, engenheiro com larga experiencia na construção civil, informa que é uma argila, muito utilizada num tipo mais barato de massa corrida, sempre ascociada ao pó de mármore.

Pressôes previsíveis

Odílio Balbinoti caiu sem ter antes subido. Foi sem nunca ter sido. Dizem amigos, aliados e assessores, que ele teria sido vítima de armação partida de Maringá, de um grupo político que qualquer escoteiro sabe qual é. Há informações sobre o deputado que só quem é daqui a teria para passar para a grande imprensa. Por exemplo: a Folha de São Paulo buscou informações sobre o período em que Odílio foi presidente do Grêmio de Esportes Maringá (1985/1988). Aquele Grêmio levou para o túmulo uma dívida gigantesca com a Previdência Social. O fato de informação como esta ter chegado à redação da Folha de São Paulo diz tudo. Ou não? Bem, é natural e nada mais salutar do que o país saber quem é quem no primeiro escalão do governo federal. Nada mais natural que Odílio fosse investigado, que a grande mídia fosse provocada a mostrar ao país quem era este deputado pouco conhecido lá em Brasília, que estava prestes a assumir um dos ministérios mais importantes do governo brasileiro. O que está em discu

Odílio era feliz e não sabia...

Ouvi certa feita o deputado Odilio Balbinoti dizer que não gostaria de ser candidato a prefeito de Maringá, porque gosta mesmo é de exercer o mandato parlamentar. Sua ação na Câmara Federal sempre foi voltada ao carreamento de verbas federais, via emendas parlamentares, para os municípios da sua base eleitoral. Esse tipo de trabalho, que torna o deputado uma espécie de despachante, garante ao detentor de mandato, vitórias permanentes (e subsequentes) nos pleitos que disputa. Se elege e se reelege quantas vezes quiser. E se tiver uma atuação pálida, de pouca ou quase nenhuma aparição na grande mídia, dificilmente será alvo de bombardeios investigatórios. Transita nos corredores do poder sem ser notado e, por conseguinte , sem ser incomodado. Odílio estava tranquilo, visitando quase que semanalmente as suas bases e colhendo os elogios e abraços decorrentes da pulverização das verbas que trazia para a região Noroeste do Paraná. Mas a partir do momento em que virou Ministro, a casa caiu. M

Insatisfação geral

Passei hoje de manhã pelo Paço Municipal. Conversei rapidamente com alguns servidores. Fiz uma pergunta básica:" E aí, como estã0 as coisas? " . As respostas eram as mesmas: " Mal, muito mal" . Uma servidora, perto da aposentadoria , ficou preocupada com as notícias sobre a caixa de pensão da Varig e o que está acontecendo aos aposentados da empresa. Lembrou da Capsema e disse que teve calafrios só de pensar na possibilidade de trabalhar tanto tempo e na hora de se aposentar ter um problema semelhante com o da companhia aérea. Sobre o relacionamento da atual administração com os servidores se limitou a desabafar: " O que estava bom ficou ruim e o que era ruim está péssimo" .

Recordar é viver

Por sugestão do amigo Marco (Casadonoca) Lukas, passo a postar fragmentos da história de Maringá, que vivi, quer como observador , quer como personagem. Aqui vai o primeiro: Início de 1964 estava eu engraxando sapatos na av. Getúlio Vargas em frente ao Banco Nacional, hoje Caixa Econômica, quando chega um senhor alto, bota até os joelhos, camisa xadrez e chapéu de feltro: " Capricha nessa bota aí, menino!" . Mirei o tamanho do pé dele, aquele salto cheio de bosta de vaca e um cano longo sem brilho que ele já chegou exigindo que ficasse um espelho. Tremi na base, mas comecei a passar a escovinha com água e sabão no pisante do homem. Demorou, mas ficou caprichado. Na hora de pagar, a pergunta clássica: " quanto é? ". Um mil réis, respondo. O homem me deu uma nota novinha, estralando. Foi embora sem nada dizer, mas a partir daquele dia passei ter o lendário " Galo Cego" como freguês. Na segunda engraxada a bota ainda tinha brilho. E , para meu alívio,

O PMDB, com tudo e muita prosa

O PMDB acaba de ingerir uma suculenta sopa de espinafre. Está com força de Popaye no governo Lula. Queria tres ministérios, ficou com cinco. E de quebra, precipitou o debate sobre sucessão presidencial, credenciando-se à cabeça de uma chapa que teria todos os partidos da base aliada, inclusive o PT. Claro, a cúpula petista não gostou nadinha da história. Mas o fato é que o cenário caminha para isso. Até porque o PT não terá Lula candidato em 2010. E sem Lula, que nome viável o partido teria? Talvez Jacques Vagner? Ou quem sabe, Dilma? Tarso Genro? Não creio. Mas e o PMDB, quem seria o cara? Por enquanto não há. Pode ser Requião, caso o cenário eleitoral favoreça a esquerda nacionalista. E se os caminhos da sucessão forem outros? Pode ser Aécio, que Lula sonha ver no PMDB, posto que no PSDB o governador de Minas vai ter que boxear com Serra e Alckmin? Mais alguém? Sérgio Cabral, governador do Rio? Enfim, a tela ainda está branca à eséra de tinta fresca. Mas tudo passa por 2008. O des

Esquerda nacionalista

Há um vácuo muito grande na esquerda nacionalista, deixado pelos ícones Leonel Brizola e Miguel Arraes. Trocando figurinhas com um amigo, chegamos a conclusão de que o enorme contingente de brasileiros que admirava Brizola e Arraes, estão sem referência. E podem encontrar esta referência no governador do Paraná, o único líder político da atualidade com um discurso consistente (e sincero) a favor de um Brasil menos subserviente ao capital estrangeiro. A favor da autodeterminação do continente latino-americano, estão se firmando hoje governantes como Hugo Chaves, Evo Morales, Nestor Kirscnher e de maneira menos, bem menos enfática, Lula , no Brasil e Michele Bachelet, no Chile. Nesse contexto, Requião pode ser o grande nome do PMDB e da própria esquerda brasileira (ainda sem rumo) para 2010. E porque não?

Privatizar, privatizar....

Essa de privatizar o Parque do Ingá é demais. Li uma declaração do Ronaldo Maia , que gostou barbaridade da idéia. Nada mais natural, pois afinal ele é um empresário do setor de padaria e lanchonete, que pode perfeitamente se credenciar para montar um negócio lá dentro. Está correto do ponto de vista empresarial. Mas o Parque do Ingá é uma reserva pública, que recebe (ou pelo menos recebia) o ICMS ecológico para sua manutenção. Eu até tenho curiosidade de saber qual é a opinião do ex-prefeito Adriano Valente sobre isso. Dr. Adriano foi o criador do Parque do Ingá e não creio que aprovaria esta idéia de entragá-lo à exploração comercial de grupos privados.