10.03.09 "Sobre a Operação Satiagraha, o enfoque que vem sendo dado pela Globo e outros veículos, na esteira dos obscuros interesses da revista Veja, não está correto. Veja, Globo e outros estão falando em pedir providências das autoridades. Alguns se escondem com expressões do gênero, “A Veja disse que teria…” numa forma de, com o verbo no condicional, escamotear o que endossam. Digo, pois, que se eu tivesse trabalhado numa operação como a Satiagraha, eu não teria fragmentos do trabalho, teria sim, cópia integral de tudo, sem que disso se pudesse ter qualquer conotação criminosa. É improvável que uma operação daquele porte, envolvendo tantos interesses escusos, tenha transcorrido sem deslizes. Mas, certamente de proporções diminutas diante da cleptocracia brasileira, endossada por alguns veículos de imprensa - o que nos leva a supor que o Protógenes tinha razão ao cogitar de um esquema de mídia para proteger criminosos. O importante não é o que Veja teve acesso, mas sim a leitura