MESSIAS MENDES

O cacique do PP no Paraná Ricardo Barros anda conversando com o Ministro Paulo Bernardo, mas acha que a aliança com o PT para o governo do Estado é difícil. Diz isso porque as conversas com o PSDB de Beto Richa estão bem avançadas. No ninho tucano, Barros tem o compromisso do candidato a governador de barrar a candidatura Gustavo Fruet para o Senado, mas o PT não tem como garantir a desistência de Gleisi Hoffmann. Significa então, que o PP de Ricardo, ainda vice-líder de Lula, vai com o PSDB de Beto e consequentemente no Paraná vai de Serra. Se por acaso Osmar Dias for mesmo candidato pela coligação PT-PDT, o que está cada vez mais difícil, como fica o vice-prefeito Roberto Pupim, braço direito de Osmar? A briga entre Pupim e o prefeito Silvio Barros vai se acentuar, como convém a um vice que se preza, de um prefeito que o despreza.

O Rio vive dias de verdadeiro caos urbano. São Paulo viveu isso dia desses. São Pedro tem sido implacável com grandes centros urbanos, principalmente porque nessses centros a natureza tem apanhado um bocado. O povo carioca não merece isso, o paulistano também não, mas o fato é que ao longo dos anos os gestores públicos têm agido com extrema irresponsabilidade, permitindo a ocupação do solo sem nenhum critério, inclusive com agressões flagrantes às encostas e fundos de vales. Para piorar a situação, negligenciam a manutenção da cidade de maneira criminosa. Maringá, a propósito é uma cidade plana, que jamais teria os problemas que hoje afetam o rio e cidades como Santos e Belo Horizonte, por exemplo. Mas já repararam que qualquer chuvinha aqui inunda as ruas? Isso é um indicativo claro de que a Prefeitura não limpa as galerias de águas pluviais e muito menos as bocas-de-lobo. Some-se a isso o fato de que não se tem um mapeamento das condições das árvores urbanas, que caem em profusão qua

Leitor me manda pitaco corrigindo uma informação errada que dei há pouco. O vice-prefeito de Curitiba , Luciano Ducci é do PSB e não do PDT. Então tá tudo em casa, porque Beto é lernista de carteirinha e Severino, presidente do Partido Socialista Brasileiro no Paraná é Beto até embaixo d' água.

Maringá é a terceira cidade do Paraná e foi a terceira em recebimento de recursos federais este ano. Veio para cá exatos R$ 29,6 milhões. É dinheiro pra dedéu. Mas aonde está o dinheiro? Está no Contorno Norte, obra questionável,pois deveria ter obedecido outro traçado, ficando fora do perímetro urbano; está no projeto de rebaixamento da linha e da supervia, com superfaturamento e tudo, conforme o Tribunal de Contas da União; está nas casinhas do PAC, que já apresentam problemas antes de serem habitadas. E Maringá, claro, está na mira da Controladoria Geral da União e do Ministério Público Federal, onde aliás, teria aterrisado há alguns meses, denúncia de superfaturamento das obras do Novo Centro.

PMDB, PT, PC do B e uma parte do PDT, partido ao qual Beto Richa entregou a prefeitura de Curitiba, se organizam para desancar o favorito das pesquisas. Vai surgir a Frente Popular de Curitiba, que nada mais é do que uma frentona para chegar o reio no tucano Beto. E o senador Álvaro Dias, que parece ter desistido de lutar por sua candidatura deve estar achando bom, porque ela trabalhava a cúpula nacional, inclusive com o argumento de que se renunciasse ao mandato para disputar a sucessão estadual, Beto poderia estar entregando a Prefeitura da capital a possíveis adversários, uma vez que seu vice, Luciano Duci Duccim , é do PDT e claro, se Osmar for candidato, ele será um forte adversário de Beto Richa. "Depois não digam que eu não avisei", exulta o senador Álvaro Dias, que se por acaso ainda conseguir vencer a convenção do PSDB, será governador. Isso pela simples e óbvia razão que neste caso Beto fica fora do páreo e Osmar também.

Sem Gleisi Hoffmann na vice Osmar Dias não aceita a aliança com o PT. E com Gleisi na vice, o PT não aceita a aliança com Osmar. Isso porque Gleisi será candidata a senadora com possibilidades reais de conquistar uma das duas cadeiras a ficarem vagas com o fim dos mandatos do próprio Osmar Dias e de Flávio Arns. Gleisi não abre mão e nem o PT quer vê-la na vice de Osmar, para a qual o Partido dos Trabalhadores já indicou Jorge Samek. Esse é o pomo da discórdia, essa é a razão pela qual Osmar Dias está pulando do barco e o PT está abandonando o barco.

Sem a aliança com o PT é de se duvidar que Osmar Dias continue insistindo em ser candidato a governador. É ir e perder. Mas ele já tem declarado para alguns amigos que não pretende voltar ao Senado.É de se duvidar também. Se sua opção for pela renovação do mandato por mais 8 anos, o maringaense Ricardo Barros está na roça. Terá que recolher o trem de pouso, voltar para a disputa de deputado, obrigar a mulher Cida a concorrer novamente à Assembléia Legislativa e nessa recomposição do quadro de candidatos em Maringá, dança Bravin, pode dançar Pupim. É mole? Viva o Macaco Simão, para quem é mole mas sobe!

Informa Fábio Campana em seu blog que o presidente estadual do PT , Enio Verri acaba de declarar que Osmar Dias, ao cancelar a reunião que teria hoje com o presidente Lula e a alta direção do PT em Brasília, “deu clara demonstração de desistência da aliança entre o PT e o PDT e provavelmente da própria candidatura ao governo”. Seria a reunião em que as duas partes bateriam o martelo, mas o senador do agronegócio não apareceu. Lula ficou fulo da vida e pelo tom da declaração de Verri, a candidatura candidatura Osmar Dias ao governo do Estado dançou. A verdade é uma só: Osmar Dias estava muito desconfortável no figurino de candidato petista e era constantemente cobrado pelas lideranças ruralistas que continuam querendo ver Lula e o PT pelas costas. A recíproca era verdadeira. Tinha petista da base inconsolável com a possibnilidade de ter que pedir voto para um candidato que sempre detestou. E agora como fica o quadro político da sucessão estadual? Das duas umja: ou o PT lança a professor

Promessa é promessa e o governador Orlando Pessuti acaba de cumprir a promessa feita pela nova primeira dama do Estado, Dona Regina. Depois de agradecer a Santa Rita de Cássia pelo cargo, ele anunciou o campus da universidade de Maringá no Vale do Ivaí. Será em Ivaiporã, terra de Pessuti e para onde ele promete há 27 anos levar o ensino superior gratuito por meio de uma universidade pública de qualidade. Com isso a nossa UEM está só que cresce e aparece;

Orlando Pessuti já é governador. Com a desincompatibilização do titular Roberto Requiâo caberá a ele passar o cargo para o sucessor, que pode ser ele mesmo (e por que não? E bem diferente de Requião ele já acena para o ministro Paulo Bernardo, com quem se encontrará em Brasília e dá um alozinho para o PT, sinalizando que se não vinbgar a aliança com Osmar Dias ele , Pessuti, está na praça. De Mandaguari vem a informação que o prefeito Cileninho e os vereadores se alegram com a possibilidade de Pessutâo abrir diálogo com a Viapar para a construção do contorno.

Espero que para ficar. Espero que meu PC, que apesar de novo anda me tirando do sério, nâo me dê mais dor de cabeça.Estou fora do ar desde a semana passada, quinta-feira pra ser mais exato. Fui forçado pelas circunstância a comprar um not boock. Agora só preciso me familiarizar com o dito cujo. Como dois estranhos, fui apresentado a ele agora a noite. Nâo demora e eu já estarei, pelo menos, fazendo o trivial no danadinho.

Há um verdadeiro rolo compressor para cima de Gleisi Hoffmann para que ela seja vice de Osmar Dias. Osmar não quer Samek, os seus prováveis aliados também não. A exlicação é simples: Gleisi tem voto e saindo na vice abre caminho para que a coligação passe a dispor do Senado como moeda de troca nas costuras partidárias. Se Gleisi insistir e conseguir se impor como candidata ao Senado, o PP de Ricardo Barros, por exemplo, está fora. Provavelmente Ricardo, andou traindo Osmar, vá se oferecer a Beto Richa ou a Pessuti, em troca do apoio à sua candidatura ao Senado. Pessuti já tem Requião ,mas são duas vagas e nada impede que seja constituída a dupla RR - Ricardo e Requião para a disputa. O jogo está muito interessante. E vai ficar muito mais se Gleisi resistir e sair realmente para o Senado. Isso acontecendo, as chances do deputado maringaense cai a perto de zero. Mas ele também pode se entusiasmar com uma eventual (embora difícil) desistência de Gleisi, mas dar de cara com Gustavo Fruet,

Começaria às 16hs a reunião entre o Presidente Lula, Paulo Bernardo, Jorge Samek ,presidente do PT José Eduardo Dutra e a cúpula do PDT. Assunto: candidatura do senador Osmar Dias ao governo do Paraná. O presidente Lula pode bater o martlo daqui a pouco e Osmar saí da reunião já como candidato definido. Mas de qualquer forma, continuarão as resistências ao nome dele dentro das bases do PT paranaense, que já defendem abertamente que melhor que Osmar seria uma dobradinha com Pessuti. Conclui-se daí, que muitas lideranças do Partido dos Trabalhadores no Estado irão pra ruas pedir voto par Dilma, mas nâo falarão de Osmar e sim do Pessutão, pré-candidato do PMDB ao cargo que ele passará a ocupar a partir de amanhã com a desincompatibilização de Roberto Requião.

AL aprova novo salário mínimo regional do Paraná, estampam os jornais dessa terça-feira. O salário é de R$ 765,00 contra R$ 510 do mínimo nacional. E aí vem a pergunta que nao quer calar: quem é que paga o mínimo regional?Acho que nem o próprio estado.

A foto é do tempo do onça, tempo em que Osmar Dias, Secretário da Agricultura, batia uma bola legal com a Faep , do Ágide Meneguetti. Ainda bate , mas a aproximação do agora senador com o PT deixa os ruralistas de cara. A foto antiga da coluna do Verdelírio Barbosa (Jornal do Povo) mostra que Ágide teve uma premonição. E alí mesmo, via expressão facial, externou, pela primeira vez, seu descontentamento com o que poderia acontecer muitos anos depois.

"Mega-Sena, acumulada, paga R$ 30 milhões de prêmio na próxima quarta-feira. Não é nada, não é nada, é quase o superfaturamento das obras do Novo Centro de Maringá, que, segundo o TCU, chegou a R$ 35 milhões". . Do site do Rigon Meu comentário: se o superfaturamento foi realmente este, significa que só de sobrepreço teremos quase o valor total do contrato assinado em 2004 pelo então prefeito João Ivo Caleffi. Vendo isso, volto a me lembrar daquele encontro dos irmãos Ricardo e Silvio Barros com os diretores da Vega, no início de 2005. Ricardo, que é engenheiro, critou o projeto da empresa curitibana, chegando a dizer para o proprietário e alguns de seus engenheiros e arquitetos, que aquele projeto era uma merda e que pretendia alterá-lo. A alteração implicaria em aditivos e em novos custos para a eliminação definitiva das passagens de nível no perímetro urbano de Maringá. Intrigante, nâo?

O governador Roberto Requião já encmainhou para a Assembléia Legislativa sua carta-renúncia. Ele deixa o Palácio das Araucárias dia 1o. de abril. Os adversários, aliviados, temem se uma peça, que Requião pode decidir ficar e por isso escolheu o dia da mentira para se desincompatibilizar. Na boca maldita da capital, sobra ironia. Lá , não se fala em ouitra coisa, a não ser que " Roberto Requião avisou aos subalternos no Céu que a missão dele na Terra ainda não terminou e que vai demorar muito para ele voltar ao lar para comandar o Universo.Requião ainda vai tentar fazer com o Brasil o que fez com o Paraná. Mas isso é impublicável". Um gaiato que viu esta foto no blog do Fábio Campana,diz ter feito uma leitura labial da conversa entre Requião e Paulo Bernardo - Paulo, não se anime não, porque vou continuar na área e de borduna na mão - Qualé Requião, essas suas denúncias você bem que poderia ter guardado para o dia da sua saída, o primeiro de abril.

A ministra DilmaRoussef deverá terdoispalanques no Paraná.Um,o seu palanque natural seráo do candidato a governador Osmar Dias,se é que realmente a aliança PT/PDT vai mesmo vingar. O segundo seria o de Orlando Pessuti ,pré-candidato do PMDB. R olhem quem está dizendo isso é ninguém menos de que o ainda governador Roberto Requião. Requião se desincompatibiliza agora dia 1o.de abril e Pessutão é que vai assumir o leme.

"O deputado licenciado Ricardo Barros (PP) confundiu o público com o privado em entrevista ao Jornal de Maringá (RPC). Disse ele: “Vamos lançar um número (de candidatos) que possa se eleger e concorrer com o apoio político da administração”. Ora, a administração não pode apoiar politicamente nenhum candidato, isso é crime eleitoral. Barros também deu uma abençoada na Turma do Amém 2 (ninguém o contesta). Num trecho, a reportagem diz que “os deputados Wilson Quinteiro (PTB), Luiz Nishimori (PSDB), Dr. Batista (PMN) e Odílio Balbinotti (PMDB) “têm a simpatia” dele, e podem, eventualmente, receber o apoio da base da administração”. . Do site do Rigon PS: Nem se pode dizer que foi um ato falho. Essa declaração, dada com naturalidade espantosa,é consequência das condições deixadas pelo cachimbo na boca de quem o usa de forma excessiva.

Até agora o prefeito de Curitiba tem driblado as críticas e denúncias, mas daqui pra frente o pau vai cantar. Veja só esta pequena amostra que está no blog do Flros do PT:"Cohab, sob comando de Beto Richa, tem déficit de 1,9 mil famílias. Ministro americano veio a Curitiba, imagino eu, para aprender como Beto Richa faz para enganar tão bem a população". Meu comentário: até agora Beto flutuava pela região metropolitana de Curitiba com o status de pop star.A campanha se avizinha e os buracos da canoa vão aparecendo aos poucos.