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Um pra lá, um pra cá...

Passinho pra frente: o prefeito Roberto Pupin anunciou que vai sancionar a lei municipal da ficha limpa e que deverá exonerar os cargos comissionados que tiverem condenação colegiada (ou, evidentemente) transitada em julgado. Ponto para o burgo mestre. Passinho pra trás:   O prefeito de Maringá disse que espera assinar em agosto o decreto de desapropriação dos 90 mil m2   no entorno do Aeroporto Regional para disponibilizar ao   “mega” investidor Fiocco, dono da   Avio, que ainda não foi além de assinar um protocolo de intenções para implantar a tal fábrica de aviões e helicópteros na cidade. O Secretário da Indústria e Comércio do Paraná, Ricardo Barros, pai, mãe e avô do megalômano projeto, está sendo questionado porque promete viajar à Europa para checar, in loco, a idoneidade da empresa, cujo presidente foi condenado a 6 anos de prisão na Itália, por falência fraudulenta. Quem acompanhou nos últimos dias o noticiário da blogosfera e de alguns grandes jornais do Estado

Para "tucano" ler na cama

"Na última semana , ISTOÉ publicou documentos inéditos e trouxe à tona o depoimento voluntário de um ex-funcionário da multinacional alemã Siemens ao Ministério Público. Segundo as revelações, o esquema montado por empresas da área de transporte sobre trilhos em São Paulo para vencer e lucrar com licitações públicas durante os sucessivos governos do PSDB nos últimos 20 anos contou com a participação de autoridades e servidores públicos e abasteceu um propinoduto milionário que desviou dinheiro das obras para políticos tucanos. Toda a documentação, inclusive um relatório do que foi revelado pelo ex-funcionário da empresa alemã, está em poder do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para quem a Siemens – ré confessa por formação de cartel – vem denunciando desde maio de 2012 as falcatruas no Metrô e nos trens paulistas, em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos. Até semana passada, porém, não se sabia quão rentável era este cartel&

Para "tucano" ler na cama

"Na última semana , ISTOÉ publicou documentos inéditos e trouxe à tona o depoimento voluntário de um ex-funcionário da multinacional alemã Siemens ao Ministério Público. Segundo as revelações, o esquema montado por empresas da área de transporte sobre trilhos em São Paulo para vencer e lucrar com licitações públicas durante os sucessivos governos do PSDB nos últimos 20 anos contou com a participação de autoridades e servidores públicos e abasteceu um propinoduto milionário que desviou dinheiro das obras para políticos tucanos. Toda a documentação, inclusive um relatório do que foi revelado pelo ex-funcionário da empresa alemã, está em poder do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para quem a Siemens – ré confessa por formação de cartel – vem denunciando desde maio de 2012 as falcatruas no Metrô e nos trens paulistas, em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos. Até semana passada, porém, não se sabia quão rentável era este cartel&

Dr.Aroeira, que brota depois de morto, só pra desafiar

Está para sair do forno um livro de memórias (e pensamentos aleatórios) do Dr. Sócrates, um dos maiores jogadores de futebol que vi em ação (ao vivo e a cores). Foi líder da Seleção de 1982, que não conquistou o tetra mas deu show de bola. Politicamente correto, dentro e fora de campo, Sócrates   foi para as ruas defender as “diretas já”, depois de comandar a democracia corintiana. Falecido em 2011, vítima de uma cirrose hepática que adquiriu em decorrência   do alcoolismo, Sócrates vinha escrevendo suas memórias nos últimos anos. Parece que conseguiu concluí-las. Nas livrarias ainda este ano, a obra deve causar muita polêmica e mexer com os brios de craques do passado, que   o Dr. acusa de   omissão ante o regime de repressão que vigorou na “república dos generais”, Um dos mais criticados é o rei Pelé, que jamais levantou sua voz para contestar a falta de liberdade daquele período. Nem Gerson, apelidado de papagaio por falar demais, tomou qualquer posição. Nem mesmo qu

Há um cheiro de nazifascismo no ar

Foi constrangedora a cena do presidente do STF cumprimentando o Papa Francisco e ignorando a presidente Dilma Rousseff. Claro que teve muita gente que vibrou, mas fosse quem fosse o presidente da república, seria inaceitável o que fez o chefe da suprema corte. Aliás, desrespeitar a presidente como vem fazendo parte da mídia e setores organizados da sociedade civil, não significa desrespeitar a cidadã Dilma, mas atentar contra a instituição. Sem fazer nenhuma diferença entre uma coisa e outra, os babacas de plantão estão, consciente ou inconscientemente, atentando contra a democracia. Há uma onda perigosa de absoluta intolerância com a chefe da nação, que gostemos ou não, foi levada ao Palácio do Planalto pelo voto popular.O ódio , e até uma certa carga de preconceito, contra o PT, não é justificativa para ninguém desqualificar, e até ridicularizar, a presidente da república. Tudo isso é saudade do militarismo? Ou simpatia (recorrente) pelo nazifascismo?  Eu ehim!

Pupin, Pupin!

É incompreensível que o prefeito de Maringá, Roberto Pupin queira desalojar a Escola Milton Santos, de Agroecologia. Esta escola, mantida em convênio Itepa/Universidade Federal do Paraná forma técnicos  de nível médio em agricultura limpa, totalmente livre de defensivos agrícolas.  O terreno  foi cedido em regime de comodato por lei municipal até 2024. O governo estadual já investiu cerda de R$ 2 milhões nessa escola. Acorda pra vida, prefeito!

Haverá explicação?

O governador Beto Richa deve cobrar explicações do secretário Barros sobre a parceria com a fábrica da Avio International Group que não passaria de um golpe internacional. O protocolo que habilita a empresa ao Paraná Competitivo seria a consolidação do polo de defesa e aeronáutica do Estado. Ocorre que a Avio teria aplicado o mesmo golpe na Itália, onde  Luigino Fiocco, foi condenado a seis anos de prisão. . Blog do Cícero Catani

Estarámos diante de um grande mico?

 A ser verdadeira a notícia publicada ontem no Blog do Esmael, Maringá e o Paraná podem virar motivo de piada. É que tudo leva a crer que o protocolo de intenções assinado pelo governador Beto Richa para trazer a tal fábrica de avião e helicópteros pra cá, já fez água e pode ter sido um golpe internacional do tal Luigino Fiocco. Vejam: "Governador Beto Richa pode ter embarcado num voo de galinha; golpista Luigino Fiocco, que promete investir R$ 174 milhões e gerar mil empregos em Maringá, foi condenado a seis anos de prisão, na Itália, por fraude idêntica; seria o mico do ano? Na quarta-feira (17), este blog registrou que o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), assinou protocolo para instalação de fábrica de helicópteros e aviões no município de Maringá ; também lembrou que o tucano gosta como ninguém desse tipo de “brinquedinho” caro e que teria oportunidade de cumprir promessa de campanha, em 2010, para transportar doentes do interior até a capital com as ae

O bispo quer nocautear o apóstolo

Edir Macedo se diz bispo e Valdemiro Santiago, apóstolo.   O primeiro é dono da Igreja Universal do Reino de Deus, por meio de cujo império formou outro, o da comunicação, liderada pela Rede Record. O segundo é originário da agora concorrente e, ao se autodenominar   apóstolo fundou a Igreja Mundial, que vem a galope tentando ultrapassar a Universal em número de templos e estratégia de marketing.   Mas agora, segundo reportagem do UOL,   Macedo decidiu atacar Valdemiro,   dificultando sua ampliação de espaços no rádio e na televisão. Relata   o UOL Notícias: “Duas semanas atrás o ataque começou. Valdemiro tinha a vantagem de opção da compra na rede paranaense CNT de televisão. Até o último segundo do negócio ele avisou que estava levantando fundos para a compra milionária, mas a Mundial falhou em levantar o dinheiro e em achar sócios. Menos de 24 horas depois a Universal comprou 12 horas diárias de toda a rede CNT, na qual exibe sua ladainha religiosa. O mesmo estaria ocorrendo

A falência da elite perdulária

Nem festa luxuosa de casamento escapa mais da onda de protestos de uma sociedade cansada de tanto esbanjamento e futilidades. Ainda mais quando quem esbanja tem no bolso do povo a fonte da sua fortuna.Foi o que aconteceu no Copacabana Palace (Rio de Janeiro), onde se casaram filho e neta de empresários do transporte coletivo. A festa custou a bagatela de R$ 3 milhões para mil constrangidos convidados. Este não é um fato prosaico, não. Ao contrário, é emblemático. Isso mesmo, emblema de uma elite decadente, que ao tampar os ouvidos e fechar os olhos para a realidade que a cerca, acaba se dando mal, como de fato se deu nesse caso específico. Uma coisa é certa: o casamento de Beatriz Barata, neta do “rei dos ônibus” do rio e Francisco Feitosa Júnior, filho de Francisco Feitosa, grande empresário do setor de transportes do Ceará será sempre lembrado quando alguém desse meio decidir ostentar. É assunto para os sociólogos se debruçarem sobre ele, mas no meu modesto exercíci

O rico vai pra pública e o pobre, pra privada

Essa é uma discussão que os intelectuais e acadêmicos em geral se recusam a fazer. Ou simplesmente passam ao largo. Refiro-me ao paradoxo do ensino superior, onde o rico tem mais condições de passar no vestibular da universidade pública e ali estuda de graça, principalmente nos cursos mais concorridos, como medicina. O estudante menos aquinhoado, que precisa ralar o dia todo e não tem tempo e nem dinheiro para frequentar bons cursinhos, acaba tendo que entrar numa escola privada, onde a concorrência pelas vagas é menor mas, passando, terá que desembolsar uma boa grana para levar o curso adiante. A discussão sobre a elevação de mais dois anos para o curso de Medicina enseja um pouco este debate. É muito interessante a análise feita pelo jornalista Elio Gaspari (Folha de São Paulo e O Globo): “Imagine-se dois estudantes. Aloizio é filho de um banqueiro, estudou em bons colégios e entrou para uma das melhores faculdades de medicina. Como são todas públicas, fará o curso s

Não deixem o "Zé Baêta" fora dessa

A Câmara aprovou e o prefeito Pupin vai privatizar o Parque do Japão. A obra, que custou uma nota preta aos cofres municipais, foi um delírio do ex-prefeito Silvio Barros II que, praticamente, ignorou a importância da Acema na preservação da cultura japonesa em nossa cidade. O fato concreto é que a obra está pronta e não pode continuar subutilizada. Mas é de bom alvitre que a dita sociedade organizada, SER e Observatório Social à frente, não deixe de passar o edital de concorrência sob seus filtros de moralidade. Até como forma de evitar que haja uma ampliação dos prejuízos e também de garantir que o povo tenha facilitado o seu acesso àquele espaço público, que tão caro lhe custou. Nada contra a colônia japonesa, de inegável importância no processo de desenvolvimento de Maringá. O problema é que o projeto megalomaníaco ensejou a necessidade também, de se fazer aqui, pelo menos, um Parque da Itália, um da Alemanha e outro de Portugal. Imagine só, o município faz uma

Requião relaciona espionagem americana ao governo FHC

O Portal Carta Maior e a revista Carta Capital trazem uma bomba em sua última edição: o governo FHC  teria tudo  a ver com a espionagem americana no Brasil. E com base nas informações publicadas, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) fez hoje  um pronunciamento que chamou a atenção da Comissão de Relações Exteriores do Senado, na presença do ministro Patriota. Com base em informações do sítio e da revista impressa, o senador paranaense  fez um relato que deixou muita gente no Congresso Nacional de cabelo em é. Ouçam:

Até profissional liberal faz greve. E porque não?

Segundo release do Sindicato dos Servidores Municipais 90% dos engenheiros, arquitetos e agrimensores da Prefeitura de Maringá aderem à paralisação, num dia de protesto que vai até 17hs. O protesto é contra o descaso do prefeito Pupin para com a categoria que assim, intensifica a luta pelo pagamento da gratificação por responsabilidade técnica, que já é concedida a procuradores e contadores do município. O Sismmar lembra que “recentemente, a Câmara Municipal estendeu o benefício também a arquitetos, engenheiros e agrimensores, mas o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) vetou o projeto de lei aprovado pelos vereadores”.

A indignação do professor

Compreendo a indignação do professor Gilberto Pavanelli, ex-reitor da UEM, após assistir em telejornal da RPC a uma uma reportagem sobre centenas de livros jogados no lixo em Bela Vista do Paraíso, sua cidade natal. É mesmo caso de polícia e motivo para muita indignação, mesmo daqueles que não têm nenhuma vinculação com a cidade. Teria sido muito bom se o professor Pavanelli, com todo o seu prestígio e peso político, tivesse se indignado com o descarte que fizeram tempos atrás do acervo da Biblioteca Municipal de Maringá.

De fato, a mudança continua...

Soa estranho ouvir o ex-prefeito Silvio Barros II discorrer sobre sustentabilidade, falar, por exemplo, em meio ambiente e sensibilidade social. Para quem acha que estou de birra, que pesquise os fundos de vale da cidade para ver em que estado se encontram; faça um levantamento do número de árvores sãs que acabaram cortadas e o número de árvores doentes que ainda estão por ser substituídas. Será que a cidade já esqueceu o escandaloso caso da canafístula? No que diz respeito à questão social, que atentem para o descaso dos seus 8 anos de gestão para com as cooperativas de reciclagem e os catadores. Como se pode ver pelos primeiros seis meses da administração que Roberto Pupin compartilha com Ricardo Barros, a mudança realmente continua. Mas claro, trata-se de uma mudança à Lampeduza:”Tudo deve mudar para que tudo fique como está”.

O drama nosso de cada dia

Não há médico suficiente para um atendimento pelo menos razoável em algumas especialidades. Na ortopedia, onde a demanda é enorme,a situação é de caos. Pior só a neurologia, onde o risco de morte é iminente em muitos casos. Mesmo naqueles mais graves, onde os pacientes se veêm em situação quase irreversível, a urgência esbarra nas extensas listas de espera da central de leitos, que vive tropeçando na ineficiência de um sistema criminosamente relapso. Não estou aqui para falar de dramas pessoais, porque essa não é uma postura ética recomendável a um jornalista que tem um mínimo de consciência do seu papel social. Mas nos últimos dias, tenho me deparado com alguns dramas familiares, que deixam de ser pessoais na medida em que constato, in loco, a barra que é precisar de uma cirurgia urgente, de alta complexidade. Agora mesmo estou às voltas com um cunhado que sofre com um coágulo no cérebro,mas apesar da família ter procurado o Ministério Público na sexta-feira, ele conti

Chagas, vitima da canalhice

Todo mundo sabe que o jornalista Carlos Chagas, um dos mais respeitados analistas políticos do país, foi porta voz do presidente Costa e Silva. Isso, no entanto, jamais representou qualquer mancha na biografia desse grande profissional, que tive o prazer de conhecer pessoalmente quando fiz o estágio universitário na Câmara Federal, representando a UEM, por indicação do deputado   Walber Guimarães e a aquiescência do então reitor Rodolfo Purpur (+). Falo de Chagas porque ele vem sendo vítimas de uma canalhice . Um radialista de Brasília   leu no seu programa   texto do jornalista, mas acrescentando um parágrafo que Chagas jamais escreveria. Veja:   “Nenhum deles mandou fazer um filme pseudo-biográfico, pago com dinheiro público, de auto-exaltação e culto da própria personalidade. Nenhum deles usou dinheiro público para fazer parque homenageando a própria mãe. Nenhum deles usou o Hospital Sírio Libanês. Nenhum deles comprou avião de luxo no Exterior. Nenhum deles enviou nosso dinh

Leitura atualizada dos protestos

“A periferia não está presente nas manifestações”. Essa frase do presidente do Ipea Marcelo Neri dá o que pensar. Não resta dúvida que na medida em que os dias vão passando e as ruas se esvaziando, necessário se faz que os cientistas sociais procurem definir com mais clareza o verdadeiro perfil desse agitado mês de junho. Ninguém em sã consciência pode negar à classe média o direito de brigar por um Brasil melhor e menos injusto. Mas não ignoremos a lenha que a Casa- Grande colocou nesta fogueira. Um amigo advogado me chama a atenção para o fato de não ter observado nas manifestações, a presença de pobres e muito menos de negros. “Tem muita gente bem nascida nesse meio que gritam a todo pulmão que o gigante acordou”, observa, indagando sobre: “ que bandeiras foram agitadas nas ruas?”. Não nos esqueçamos dos quebra-quebra, dos roubos de joalheria, da violência que acabou dando a muitos policiais o pretexto que eles queriam para ripar o pau na massa enfurecida. A bandeira

O problema do HU é um só: excesso de demanda

Aproveitando o gancho da crítica de leitor à saúde pública em Maringá, quero falar um pouco do HU. Há muito defendo que a UEM deveria fazer um debate amplo por meio da Amusep sobre esse negócio dos prefeitos das cidades do entorno comprar ambulâncias para transportar doentes para Maringá ao invés de construir hospitais. A demanda no Hospital Universitário é simplesmente absurda. Meu genro está lá, num corredor, esperando há uma semana por cirurgia no braço direito. Vou diariamente visitá-lo e fico horrorizado com a situação. Mas que não se culpe o HU por isso. Faço questão de registrar a maneira respeitosa como o corpo clínico trata os pacientes. Meu genro recebeu sexta-feira a informação de que deverá ser operado amanhã no Hospital Metropolitano de Sarandi. Resignado, anoitece e amanhece no corredor, deitado num leito improvisado. Desconforto total, mas nenhuma reclamação por parte dele, que diz estar sendo bem tratado, dentro das condições que a estrutura do hospital permite. Vend