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Sadismo e economia de palito de dente no banquete

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho: A mesquinharia do governo não é apenas ridícula. É sádica. Vingar-se nos mais pobres é uma decisão política inacreditavelmente sórdida. A economia do governo, ao não pagar o bolsa família com reajuste de 9%, é de R$ 1 bilhão. Enquanto isso, o mesmo governo deu reajuste a juízes e procuradores que representam quase R$ 60 bilhões em gastos adicionais. Ou seja, quem ganha R$ 200 mil ao mês, terá um generoso reajuste, enquanto o cidadão que depende de R$ 162 para comprar alimentos para seus filhos, teve negado miseráveis R$ 14 de aumento!

O desastre do estado mínimo

O que será do Brasil sem uma bandeira de união nacional? E pior, sem ter ninguém que a impunha, com capacidade e espírito de liderança? A situação , tendo em vista este fato concreto, é particularmente grave. A avaliação que faz o  paranaense Roberto Requião em discurso no Senado é sombria. E sobre ela as lideranças políticas, ditas nacionalistas precisam refletir. Na verdade, diz Requião : “ O governo interino está buscando alucinadamente conseguir alguma “legitimidade” ou sustentação por meio da servidão ao mercado financeiro. Para isso está entregando todos os instrumentos de soberania econômica nacional aos dogmas do mercado. Vou me ater especificamente à iniciativa de limitar arbitrariamente o endividamento público e o gasto público em dois projetos legislativos diferentes. O primeiro já tramitando no Senado desde o ano passado por iniciativa do senador e atual Ministro José Serra e o segundo de iniciativa do Ministro Henrique Meirelles.   Em primeiro lugar, devemos l

Mas isso não vem ao caso...

Olhando para a Esplanada dos Ministérios ...

 - Ei, tem algum honesto aí?

As medidas de Henrique Meirelles golpeiam a população vulnerável

Revista Caros Amigos

Cunha, num beco sem saída. Ligará o ventilador na lagoa de estabilização?

Maringá perde Antenor Sanches

Antenor  Sanches, que faleceu hoje aos 89 anos, foi ao  longo dos seus sete mandatos consecutivos (de 1957 a 1988),um campeão na  apresentação de  anteprojetos, requerimentos e indicações. Não  tinha  vocação para oposicionista, mesmo quando o prefeito era de partido contrário, mas sua atuação parlamentar sempre foi pautada na ética e no  respeito ao eleitorado que o reconduzia sistematicamente à sua cadeira, quase perpétua, no Plenário da Câmara Municipal de Maringá. Mantinha programas de rádio e colunas em jornais com muita informação de  utilidade pública. Enfim, um catarinense de nascimento que morria de amores por Maringá, onde constituiu uma bela família e onde foi amado e respeitado por todos os que tiveram o privilégio de conviver com ele. Todas as homenagens que em Maringá forem prestadas ao vereador Antenor Sanches , serão justas e merecidas. Que Deus o tenha.

Por mais resíduos e menos rejeitos

Claro que Donald Trump não é Hitler e nem estamos nos anos 30. Até porque, a   estupidez do candidato republicano a presidente dos Estados Unidos está  mais para o bizarro do que para o carniceiro. Mas a chegada dele à condição de concorrente direto à Casa Branca é uma temeridade e uma prova, afinal, de que a democracia, por mais que seja o melhor regime da face da terra, precisa rever alguns de seus conceitos. Principalmente o presidencialismo deve ser revisto, por mais sólido que seja o regime democrático, como é o caso da democracia norte-americana. No Brasil não temos uma democracia ainda consolidada, mas o nosso sistema político precisa ser reciclado. Você diria, o que se recicla é lixo. Mas convenhamos: é passada a hora da sociedade brasileira começar a se valer das urnas para a separar resíduos sólidos de rejeitos.  Na política brasileira hoje, temos mais rejeitos do que resíduos .

As "pedaladas" de Temer contra Dilma

Implicância  Depois de limitar as viagens da FAB, cortar o “cartão alimentação” e reduzir pela metade o número de servidores, palacianos brincam que a próxima medida será furar o pneu da bicicleta da presidente afastada. (Painel/Folha de São Paulo)

Mais pessimista ou mais realista?

O experiente jornalista Ricardo Kotscho, um dos repórter mais premiados do país (foi Prêmio Esso com a série de reportagens sobre mordomia num dos governos militares, acho que o de Figueiredo), ele faz uma diagnóstico nada animador da situação política do país na atualidade. E recomenda: o negócio é apertar os cintos: "A imprevisibilidade e a instabilidade, um conjunto de fatores que levam à ingovernabilidade, crescem a cada dia, independentemente dos políticos que estão na cabine de comando. Sai governo, entra governo, o Brasil continua girando no eixo da Lava Jato, entre a nova República de Curitiba, o STF, o MPF e aquela antiga dos políticos sitiados, que tem sede nos palácios de Brasília. Por toda parte, encontram-se os destroços, labaredas e escombros do sistema político. Não adianta agora querer fulanizar as responsabilidades e procurar culpados pela tragédia brasileira. Ela é ampla, geral e irrestrita, suprapartidária e ecumênica, atinge todos os poderes e latitud

Sobrou para o garçon

Não teve contemplação: ao assumir , Temer colocou no olho da rua José da Silva Catalão, o garçom que servia diretamente no gabinete presidencial. Afinal, ele trabalhara com Lula e Dilma. Então, o corajoso presidente interino não deixou copo sobre copo. Vale lembrar que os ministros citados por Machado não foram demitidos por Temer, mas pelas pressões externas.

O jantar que apavorou Temer

Um jantar realizado ontem em Brasília reuniu 30 senadores que defendem novas eleições para presidente da república ainda este ano. Para isso, pretendem derrubar o impeachment e negociar com Dilma Rousseff a sua renúncia em favor de um novo pleito, que seria no momento, a única forma de pacificar o país. Para barrar impedimento são necessários 27 votos e se os 30 decidirem em bloco que votarão contra, Dilma volta ao Planalto, onde ficaria até janeiro, quando um novo presidente eleito em outubro assumiria. O jantar foi promovido pelo senador Paranaense Roberto Requião, líder do movimento, que já provocou desarranjo intestinal no Palácio do Planalto e na Esplanada dos Ministérios.

Silêncio comprometedor

"As palavras não-ditas gritam que Temer não tem condições de se dissociar do lixão". . Josias de Souza sobre o silêncio do presidente interino ante o apodrecimento do PMDB.

A Maringá da era Barros

Foto: Blog do Rigon Na Maringá dos Barros, onde Ricardo é que corta o bralho e dá as cartas, sacrificam-se árvores sadias, sem que haja o devido replantio, e deixa-se em pé, quase caindo, árvores que ameaçam desabar a qualquer momento sobre residências, carros e até pessoas. Essa aí, que qualquer leigo percebia que estava pela hora da morte, deveria ter sido substituída há tempo. Como tantas outras, a Prefeitura deixa como está pra ver como é que fica, por mais que os moradores solicitem o corte. Enquanto isso, avenidas inteiras ficam seminuas da  noite para o dia, como foi o caso da Dezenove de Dezembro e fachadas de empresas,  cujos donos são amigos do rei, acabam sendo descobertas pelo corte de árvores frondosas e em boas condições. Como perguntar não ofende, o que fizeram com o censo das árvores elaborado há vários anos pelo Cesumar?

O penúltimo moicano

Das pessoas  presentes  à  reunião que definiu a edição do AI-5 agora só tem vivo Delfim Neto. O penúltimo, Jarbas Passarinho, morreu hoje aos 96 anos. A mídia o está venerando, como grande brasileiro. Foi sim, um intelectual de direita, senador e ministro três vezes dos governos militares.  Quando participei do estágio universitário no Congresso Nacional, pela UEM, Passarinho era líder do governo Geisel no Senado e pude assistir a um debate entre ele e o líder da oposição Paulo Brossard. Era sem dúvida um grande orador, mas grande brasileiro?. Como Ministro da Educação editou o elaborou o 477, decreto que proibia a manifestação política nas universidades. Foram tempos difíceis, que  abortaram toda  uma geração de líderes políticos, que até 1964 eram gestados justamente na política estudantil, tendo a UNE como plataforma de lançamento de carreiras brilhantes. Aos que dizem ter sido Passarinho uma referência ética do período militar, olha só esta frase, dita por ele ao preside

Abreviando o fim da sua carreira política

"São mesmo implacáveis os desígnios da política. Em outubro de 2014, seria internado como louco alguém que se arriscasse a prever a hipótese de que, em menos de dois anos, aquele Aécio que roçou a cadeira de presidente da República viraria um suspeito de corrupção e apoiador de um governo chefiado por Michel Temer, cercado de Lava Jato por todos os lados", diz o colunista Josias de Souza, que afirma ainda que o político mineiro pode ser eletrocutado em alguma linha de transmissão de Furnas ” .Josias de Souza (UOL)

Requião põe os pingos nos is com relação ao déficit público