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Prepare seu coração, pra história que eu vou contar...

Na década de 1990, exatos US 124 bilhões saíram do Brasil e foram levados para uma agência do Banestado em New York, no que se convencionou chamar contas CC5. O presidente da república chamava-se Fernando Henrique Cardoso; o principal doleiro envolvido nas operações cambiais do esquema criminoso era Alberto Youssef e o juiz do processo, ele mesmo, Sérgio Moro. O procurador Celso Três e o delegado José Castilho Neto  comandaram as investigações, numa operação denominada pela Polícia Federal de “Operação Macuco “ . Os 124 bilhões de dólares superavam e muito as reservas cambiais do país. O delegado e o procurador foram longe: por meio de uma parceria com o FBI levantaram nomes, endereços, identidades e digitais dos principais envolvidos, tudo gente graúda. E o que aconteceu com a Operação Macuco? Alguém foi preso, apesar de tantas provas ? Veja este vídeo, de um programa de entrevistas que Boris Casoy mantinha na Record , que você vai entender direitinho o que realmente aconteceu com o

Nóis é nóis...

Quando se fala em governo federal e presidência da república, R$ 24.15,68 é nada. Menos até que dinheiro de pinga como se diz nos botecos da vida. Mas esse gasto absolutamente desnecessário para fazer uma reforma descabida no Palácio da Alvorada, soa como afronta à situação de calamidade financeira que vive a esmagadora maioria das famílias brasileiras. Até que se o casal Temer-Marcela fosse mesmo morar na residência oficial do presidente, tudo bem, seria compr eensível a exigência da primeira dama. Mas a esposa de Michel Temer reformou, fez do jeito que queria, sob alegação que era para proteger Michelzinho dos riscos de acidentes domésticos. Bem, também compreensível até essa altura. O que caracteriza a afronta, o desrespeito com o dinheiro do contribuinte, foi o fato de em poucos dias, a primeira dama dizer que não lhe agradara aquele palácio e que preferia voltar para o da vice, o Jaburu. Dizia a minha avó que dinheiro faz cócegas, dinheiro dos outros, quando os outros não s

A guerra que nos envergonha. Principalmente pela covardia

O amigo e grande jornalista Montezuma Cruz lembra que hoje, exatamente hoje , faz 147 anos da Batalha de Cerro Corá quando a TríplIce Aliança (Brasil , Uruguai e Argentina) matou Solano Lopes, marcando o fim da Guerra do Paraguai. Nesse confronto, eram 4.500 soldados aliados contra 450 paraguaios.  Segundo o jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano, falecido em 2015, esta guerra é uma mancha na história dos três países que compuseram a Tríplice Aliança, pois ela marcou a desunião no continente, que poderia ter seguido outro rumo caso Brasil, Uruguai e Argentina não tivessem se juntado para destruir o Paraguai, atendendo a interesses da Inglaterra, a potência hegemônica de então. Vale lembrar que em 1840 o Paraguai era uma potência na América do Sul. Com uma produção agrícola auto-suficiente e sem dívida externa e sem escravidão, o país presidido por Francisco Solano Lopes não tinha analfabetos. E justamente por ser um país independente das nações europeias, o Paraguai

CPI da Previdência vai sair

O senador Paulo Paim conseguiu o número mínimo de assinaturas para a CPI da Previdência. Agora o bicho vai pegar.

A deformação de uma reforma deformada

Uma vez Globo, sempre Globo

Muitos analistas e telespectadores atentos amanheceram esta quarta-feira de cinzas se perguntando: “que diabo aconteceu com a Globo que ontem escancarou no Jornal Nacional o “fora Temer” predominante  no carnaval em todo o país?”. Nada demais, a Globo não surpreende, porque é repetitiva em momentos de virada como este. Lembremos que nas “Direta Já”  a Rede Globo de Televisão só aderiu a campanha quando viu que ela era irreversível. O mesmo aconteceu no episódio do impeachment de Collor. Esse tipo de cobertura tardia só não ocorre quando os fatos envolvem setores hostis ao establishment. Aí o sistema de comunicação dos Marinho sai na frente, como ocorreu no episódio do impeachment de Dilma Roussef e ocorre agora com o processo de fritura da candidatura Lula da Silva. O “fora Temer” que ocupou um espaço razoável no principal telejornal da Rede Globo ontem à noite é indício forte de que a família  Marinho quer  pressionar o presidente para que ele apresse o passo das reformas pr

O círculo vicioso que impede o virtuoso

Governo celebra a queda da inflação e as condições para a reduçãod a taxa básica de juros. Há um entusiasmo indisfarçável do mercado com esses indicadores, que poderiam ser  apelidados de “biquinis” – por mostrar tudo e esconder o essencial. O essencial é o desemprego que bate na casa dos 13% e a perda brutal da capacidade de consumo da população, inclusive da classe média. De acordo com pesquisa da Pulso Brasil , contratada pela própria Fiesp , a do patinho amarelo,  31% das famílias estão endividadas e consumindo só o estritamente necessário à sobrevivência. Sem consumo, a indústria não fabrica porque o comércio não tem pra quem vender. É o circulo  vicioso que avança, enquanto o ajuste fiscal e as reformas predatórias do governo TEMERário do TEMERoso Michel, impede a retomada do círculo virtuoso.

Governo escancara. O Brasil está a venda

Entenda porque a pressa do governo Temer em abrir a porteira para o capital estrangeiro se apossar de terras brasileiras Por Sérgio Palhano (blog do Luis Nassif) Lavagem está sendo institucionalizada, com manobra de fundos e pressa de oficializar compra e venda de ativos em 30 dias Sensacional! Agora teremos a lavagem de dinheiro institucionalizada pelo governo com a abertura para compra de terras por estrangeiros. Está explicada a pressa de Meireles em oficializar mecanismos de vendas de ativos em 30 dias, conforme anunciado recentemente. Fundos de investimento espalhados pelo mundo controlando Offshore em paraíso fiscal que detém o controle de empresa nacional, cujo objetivo é comprar e vender ativos imobiliários e exploração de atividade agrícola ou extrativista. Trocando em miúdos pega-se o caixa 2, o dinheiro de drogas, trafico de armas etc, converte-se em dólares através de doleiro, compra-se cotas de investimentos em fundos nos paraísos fiscais e no dia seguinte

Requião desanca a política de ajuste fiscal adotada no Brasil

Privatizar para melhorar a eficiência é pura falácia

“Privatizar é um dos caminhos para a eficiência de serviços que devem ser públicos mas o estado não dá conta”. Esse é um dos argumentos dos privatistas, daqueles que se puderem privatizam tudo – da coleta de lixo à saúde; da cobrança de tributos à educação. O colunista da BBC Brasil Tim Vickery desmistifica esse discurso chinfrim (e desonesto) , pegando como exemplo a saúde: “Na Grã-Bretanha, gasta-se 9,1% do PIB com saúde. Nos Estados Unidos, são 17,1% e  subindo. Mesmo assim, na semana passada, quando a minha mãe sofreu um pequeno derrame, fiquei bem feliz que ela é inglesa e não americana. Ela foi bem e rapidamente tratada no hospital, e a recuperação está sendo acompanhada por uma equipe de especialistas que visitam a sua casa - sem que ela desembolse um centavo por tudo isso. Claro que nada vem de graça. Alguém tem que pagar. Mas, por enquanto (já que isso é uma outra história), o país goza de um sistema socializado, financiado principalmente mediante impostos e sem cobranças

Terrorismo midiático para oxigenar a PTfobia

É muito interessante a análise que faz em vídeo divulgado no Youtube, o  engenheiro eletricista  Leonardo Stoppa, pós-graduado em geração e transmissão de energia. Segundo ele, o  governo Dilma construiu um sistema de interligação nacional na transmissão de energia. Para isso, buscou a parceria das companhias distribuidoras, entre elas a nossa Copel. Como o governo federal teve que recorrer às termoelétricas, que produz um megawatt muito, mas muito mais caro do que o da hidrelétrica, a presidente decidiu subsidiar a tarifa, para o consumo domiciliar e também para as empresas. O que houve foi que em virtude da crise o consumo caiu e as companhias, que tinham entrado como parceiras no ousado projeto, resolveram agora, buscar na justiça uma indenização pelos prejuízos que alegam terem sofrido. O governo Temer, claro, defende (e incentiva) o pagamento, porque isso satisfaz uma estratégia do seu governo,  de jogar a sociedade contra a ex-presidente, a partir do momento em que colocar a

Qualquer semelhança com o governo Temer é mera coincidência

Uma aula de brasilidade

Muita gente não gosta do Requião e deve ter suas razões pra isso. Muitos odeiam o senador paranaense pela sua verborragia  e volta e meia, pela sua agressividade verbal, geralmente contra pessoas fragilizadas diante da autoridade que ele representa nos momentos de fúria.  Concordo com os que pensam assim, mas não posso fazer coro aos que, como Luiz Nora, chegam a dizer que Requião não é um ser humano.  Mas não tem como deixar de reconhecer que nas três vezes em que foi governador do Paraná tratou a educação com sensibilidade e respeito, cuidou bem das finanças do estado e no último mandato, diante da crise das pequenas e médias empresas, as isentou de 90 mil itens do ICMS e impediu aumentos abusivos das tarifas de água e  luz. A Sanepar, por exemplo, ficou quase quatro anos sem subir o preço da água, porque antes  de autorizar qualquer majoração, ele exigiu do presidente Stênio Jacó redução das perdas antes de qualquer coisa. No Senado, Requião é um dos melhores oradores da atualidad

Hélio Fernandes (Tribuna da Imprensa) sobre Alexandre Moraes:

“Alexandre não tem perfil de Ministro, seriedade de Ministro, competência de Ministro. Tenho que confessar com imensa tristeza: Renan Calheiros estava coberto de razão, quando comparou Moraes, então ministro da Justiça, a um "chefete de policia". Foi falando por falar, desperdiçou o tempo geral, fingindo que "reforçaria o Supremo", que era o homem certo para o cargo certo As 16,20 comentou: "Havendo solução de confronto, deve se dar prioridade e preservar a harmonia do poderes". Logo depois tratou do "perigo de uma crise institucional, que pode ser provocada pela falta de serenidade". Não localizou o Poder onde estariam os mais exaltados. Mas deixou entrever que ele é sempre um homem calmo, aberto ao dialogo e ao entendimento. "Esqueceu" da violência que a policia de São Paulo praticava contra estudantes que ocupavam escolas. Ou das arbitrariedades da "Força Tarefa", no estranho "caso do hacker".  Nos

Sobra questionamento ao curriculum do indicado de Temer ao STF

Do insuspeito Estadão sobre o Ministro da Justiça: “O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, não tem mais condições de permanecer no cargo, se é que algum dia as teve. Seu despreparo para tão importante função já estava claro havia algum tempo, mas o episódio em que ele antecipou a realização de operações da Polícia Federal (PF) no âmbito da Lava Jato, justamente na véspera da prisão do ex-ministro petista Antonio Palocci, teria de servir como gota d’água para sua dispensa, em razão de tão gritante imprudência. Infelizmente, porém, o presidente Michel Temer, sabe-se lá por que razões, preferiu contemporizar, correndo o risco de ter de enfrentar novas crises em razão do comportamento irresponsável de Moraes. (…). “Só velhas relações de compadrio podem explicar como o dono desse desastroso currículo virou ministro da Justiça”. Pois é, se o Estadão achava isso de Alexandre Ministro da Justiça imagine como ministro do Supremo.

Sabatina ou baralho marcado?

               . DeJosias de Souza em seu blog (UOL) O que assusta na marcha da política rumo à desfaçatez é a sua crueza. Nesta terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado realiza uma suposta sabatina com Alexandre de Moraes. Trata-se de um encontro aviltante, constrangedor e desnecessário. É aviltante porque a bancada de interrogadores inclui senadores que merecem interrogatório. É constrangedor porque as perguntas que o interrogado merece escutar são mais embaraçosas do que as respostas que ele não terá condições de dar. É desnecessário porque o jogo já está jogado. Nesse tipo de sessão, o cinismo é o mais próximo que os participantes chegam das suas melhores virtudes. Todos sabem que o indicado de Michel Temer à vaga do Supremo Tribunal Federal será aprovado. Mas o sucesso da pantomima está justamente na compenetração com que os atores exibem suas virtudes fingidas.

Bird critica desmonte do estado social brasileiro

    . Do portal 247     O presidente do Banco Mundial (Bird), Jim Yong Kim, criticou o governo de Michel Temer no programa 'Noite Total', da rádio Globo & CBN; ele disse que nunca viu um governo desmontar políticas populares em benefício do povo; "É a primeira vez que vejo um governo destruir o que está dando certo. Nós do Banco Mundial, o G8 e a ONU recomendamos os Programas sociais brasileiros para dezenas de países, tendo em vista os milhões de pobres brasileiros que saíram da extrema pobreza nos governos anteriores a esse", lamentou Jim Yong Kim

O Brasil sucumbe em TEMERbrosas transações

Os governos Lula e Dilma ainda são acusados de quebrar a Petrobras. Dizem que o problema é a corrupção, mas a corrupção na estatal vem de longe. Não esqueçamos a denúncia feita em 1996 por Paulo Francis  no  programa  Manhattan Connection , da Globo News. A denúncia gerou uma ação indenizatória contra o jornalista que, pressionado pela condenação,  acabou sofrendo um infarto e morrendo. Por conta do chamado “Petrolão”, uma campanha de desmoralização de uma das maiores empresas mundiais no campo da pesquisa e da extração de petróleo , foi colocada em marcha. Isso pra que? Naturalmente para facilitar o seu desmonte e, pelo fatiamento, sua desnacionalização. “O petróleo é nosso” , dizia-se por ocasião da descoberta de reservas de petróleo na Bahia pelo presidente Getúlio Vargas. “O petróleo é deles”, diz-se agora na era Temer, apesar de todos os investimentos (exitosos, diga-se de passagem) feitos por Lula na pesquisa e depois na exploração do fóssil em águas profundas – o Pre-Sal.

Se...

O presidente Michel Temer anunciou que afastará todo e qualquer ministro denunciado  ou tornado réu na Lava-Jato. Na fala e na expressão facial de Sua Excelência, ficou muito claro a intenção de aparentar decência e moralidade . Mais ou menos na linha da mulher de Cesar, que  “ tem que parecer honesta”. Mas o discurso não engana, até porque veio recheado de condicionais, tipo ; “se comprovada a denúncia”, “se o ministro for denunciado”. Enfim, “se” pra lá, “se” pra cá.  Temer fala   com a certeza de que ninguém do seu primeiro escalão será denunciado e muito menos tornado réu. O único do núcleo duro que talvez pudesse ser denunciado acaba de ganhar a prerrogativa do fórum privilegiado, inclusive com a confirmação de um ministro do STF. Tá tudo dominado.