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Será que a ciência política explica?

Alkmin aninhou aliados do temer e cunha. Tucano que é tucano bom, acolhe. Já as esquerdas se matam. Vi um petista publicar uma foto do Ciro Garcia (querido amigo) com o Daciolo. Também vi fotos da Luciana Genro com Daciolo. Esperam ganhar votos de quem? Não é do centrão do Alkmin, né! P.s. Daciolo era do sindicalista. Sarney no governo Dilma votou no Aecio. A vice de Ciro era do governo Dilma. Psiu, gente! Muitos do PT e PSOL são solidários nessa angústia toda. Abaixem os narcisos.      . Marta Bellini (professora da UEM)

O rejeitado

PT: "TOMA QUE O FILHO É TEU" PSDB: "QUEM PARIU MATEUS QUE O EMBALE" É assim que Temer se tornará o ioiô dessa campanha presidencial Michel Temer será uma espécie de ioiô nessa campanha. Todos os candidatos,exceto Meireles, vão bater no “exterminador do futuro”. O PT tentará jogá-lo no colo do PSDB, mas os coordenadores da campanha de Geraldo Alckmin estudam uma forma de devolver o estorvo para os petistas, com base no fato de ter sido Temer, vice da Dilma. Na prática, todo mundo sabe que o PSDB e seis aliados do “centrão” é que comandaram o processo do impeachment, tendo Temer e Eduardo Cunha como operadores da tramoia. A composição do arco de alianças em torno da candidatura do tucano deixa claro que um eventual governo Alckmin será a continuidade do governo Temer. Tudo bem que o MDB tem candidato próprio, mas Henrique Meireles está encarregado de desempenhar o papel de teflon, ou seja, mantém sua candidatura para evitar que a imagem de Michel Temer grud

O Posto Ipiranga do Bolsonaro

De tanto ouvir o Bolsonaro falar do Paulo Guedes fui fazer uma busca no YouTube para ver entrevistas dele, saber o que ele fala e como fala de economia e do Brasil. Só então fui entender porque ele é o Posto Ipiranga do presidenciável da ultra-direita. Realmente, Guedes é um gênio da raça. Conseguiu duas proezas, que não é pra qualquer um:   maquiou o discurso tosco de Bolsonaro, para torná-lo palatável a parte considerável do eleitorado e vai, aos poucos, transformando o seu assessorado em um surpreendente encantador de serpentes.

Ego e alter-egos

                                .  Ruth Bolognese, no Blog Contraponto   Como dizia Oscar Wilde, “só os tolos não se deixam levar pelas aparências” e o eleitor, em muitos e muitos casos, se deixa levar sim, mais pela aparência do que pelas ideias e propostas dos candidatos. Não fosse assim, e muita gente bonita, e digamos assim, desfalcada de um pensamento mais profundo, jamais chegaria lá. Mas vamos às particularidades essenciais de cada um deles: Ratinho Jr.  – é bonitinho, tipo rapaz alegre, com chance de sucesso em qualquer festa do Laço pelo Interior do Paraná. Se usar camisa xadrez, jeans e botas e cantar “ Largado às traças” vira um agroboy genuíno. Se fizer um cursinho rápido sobre a combinação do verbo com o sujeito (menos com o juiz Sérgio Moro, claro), colocar gel no cabelos e um terno da C&A, vira um típico advogado curitibano. A dualidade mais ajuda do que atrapalha o candidato. João Arruda  – A estampa é herança dos Requiões e do pai, apresentador de TV,

Penhoradamente a direita agradece

Notícia do portal UOL postada agora há pouco dá conta de que a pré-disposição do TSE e do próprio Supremo em não permitir formação das chapas majoritárias de presidente após o dia 6 deixou Lula irritado. Ele queria que a convenção do PT, que ocorre nesse final de semana, postergasse a decisão sobre o vice para até a véspera do prazo fatal para registro das chapas, que é 15 de agosto. Essa estratégia do PT anda irritando alguns aliados histórico, como o PC do B, que até parec eu disposto a abrir mão da candidatura própria e colocar Manoela D Ávila a disposição do líder máximo do PT,para ser sua vice. O próprio Lula, da prisão, mandou descartar Manoela , porque ainda sonha com Ciro de vice. Resultado: o PC do B já admite a possibilidade de rever sua posição, desfazer a candidatura própria e se compor com o PDT, colocando Manoela como vice de Ciro. Pode haver reviravolta também no PSB de hoje pra manhã. É triste ter que dizer isso, mas PT corre o risco dos outros partidos do campo p

AO RIFAR MARÍLIA ARRAES, LULA E O PT ARRISCAM A SOBREVIVÊNCIA DO PARTIDO

“ Estão ensaiando uma valsa na beira do abismo” (Ciro Gomes, ao saber do acordo entre PT e PSB na quarta-feira) p or Ricardo Kotscho, no Balaio Marília Arraes, candidata ao governo de Pernambuco, que vinha fazendo uma bela campanha popular, era a única nova e forte liderança do PT nestas eleições. Quem mais perdeu com o acordo entre PT e PSB, que sacrificou a candidatura de Marília, não foi Ciro Gomes, como a maioria dos jornais e analistas avaliaram nesta quinta-feira. Foram Lula e o PT, que rifaram o futuro do partido. O maior golpe foi no principal patrimônio deste partido que eu vi nascer das bases operárias do ABC paulista e acompanhei até a chegada ao poder, em 2003: a sua militância. Para chegar lá, o partido enfrentou um monte de obstáculos, ganhou e perdeu muitas disputas, acertou e errou, mas procurou sempre se manter fiel às suas origens, dando orgulho aos anônimos militantes que empunhavam suas bandeiras. Isso acabou. Que petista vai querer agora fazer

10 “pérolas” ditas por Bolsonaro no programa Roda-Viva:

1 – “Não pode o pai chegar em casa, encontrar o Joãozinho de 6 anos de idade, brincando de boneca por influência da escola 2 – “Não sabia que o Eduardo Cunha tinha problemas com a Justiça” 3 – “Paulo Guedes (economista da campanha do PSL) é meu posto Ipiranga” ; 4 – “Os portugueses nem pisavam na África, os próprios negros que entregavam os escravos”; 5 – “Políticas para que a mortalidade infantil deixe de subir? Te, a ver com a questão da alimentação da mãe, muitas gestantes não fazem higiene bucal também”; 6 – Que dívida histórica é essa que temos com os negros?”; 7 – Trump está fazendo um excelente governo no seu país”; 8 – “Tenho mais de 500 projetos apresentados em 27 anos (são 176,corrigiu um dos entrevistadores); 9 – “Não fui maldoso quando disse que um quilombola pesava 7 arrobas e não serve nem para procriar” ( ele foi condenado por racismo por conta dessa frase) ; 10 – “O sentimento que tenho nas ruas é que tenho mais votos que Lula.

Veja como cada candidato foi recebido pelo Roda-Viva

Alckmin e seus dois fantasmas: Bolsonaro e Temer

Por Fernando Brito (blog Tijolaço) Nos próximos 30 dias, até que comece a propaganda eleitoral no rádio e televisão, a aposta de Geraldo Alckmin será num relativo silêncio. Dois nomes o apavoram e não devem ser falados, mas a mídia parece que, apostando no seu “domínio intelectual” sobre o povão não entendeu, ou melhor, entendeu apenas a metade da lição. Os nomes são os de Michel Temer e de Jair Bolsonaro. Com Temer, a mídia ajuda. Ele – a contragosto, diga-se – desapareceu do noticiário tanto quanto é possível a um presidente fazer. E cuida – também a contragosto – do “tem que manter isso” da candidatura de Henrique Meirelles. Segue-se o roteiro para tirar de Alckmin a maldição de ser o que é: o candidato do governo, mesmo que o governo não o assuma. Com Jair Bolsonaro, que é uma tampa de ferro sobre as possibilidades de crescimento do candidato tucano, porém, está redondamente equivocada. Aliás, desde o início, quando achou que ele era um cão feroz que se le

Esse é o falso

"Aviso pra direita brasileira. Este cara que vcs tão comprando é falsificado. Se querem o original vão num centro espírita e entre em contato com ele. Mas aprendam a falar alemão".    . Edilson Pereira, jornalista 

Um tapa na cara da militância

O Ceará tem um senador de respeito: José Pimentel, do PT. Mas este senador de respeito não vai disputar a reeleição porque o acordo feito entre o PT cearense e o MDB, tira Pimentel da jogada, para facilitar a vitória de Eunício Oliveira, um dos artífices do golpe no Senado, casa que preside atualmente. A outra vaga fica para Cid Gomes, irmão de Ciro, que vai estar com o petista Camilo Santana, que busca a reeleição pra governador. Camilo é do PT, mas defende desde sempre uma aliança nacional do partido com Ciro, justamente por ter certeza que o TSE não liberará Lula para a disputa. Camilo e Cid no mesmo palanque é compreensível e aceitável, o que a militância petista não aceita é a aliança com Eunício e a rasteira dada em Pimentel. Líder absoluto em todas as pesquisas, Camilo Santana não precisa de Eunício, por mais que o MDB agregue tempo de televisão. E em nome desse tempo, o PT cearense lascou foi um tapa na cara da militância, cujo estralo ecoa por todo o país.

O 2 de agosto na Argentina

O jornalista Ariel Palácios, correspondente da Globo para a América Latina, que reside em Buenos Ayres, publica matéria na revista Época sobre o 2 de agosto. Lembra ele que os argentinos comemoram nessa data “o dia do filho da puta”. E por que 2 de agosto? Porque é a data de aniversário do ex-presidente Rafael Videla, o general que mais matou opositores durante ditadura no país vizinho. Se fôssemos instituir o “dia do filho da puta” no Brasil, que data seria escolhida? Aniversário de quem? Há várias sugestões, mas eu acho que numa votação plebiscitária, Michel Temer seria imbatível.

Estupromaníacos

                                        Por Leandro Fortes*, em 29/12/2017                                     Há algo de extremamente doentio na relação da extrema direita com o crime de estupro, embora isso não seja, exatamente, uma novidade. Na horripilante alegoria do fascismo feita pelo cineasta Paolo Pasolini, em 1975, “Saló ou 120 dias de Sodoma”, um grupo de jovens, homens e mulheres, é sequestrado por militares fascistas para ser brutalizado e submetido a todo tipo de sevícia sexual. No filme, as cenas de sadismo, escatologia e tortura são o pano de fundo para as sequências de estupro, um instrumento de dominação presente em todas as masmorras de governos autoritários, uma arma de guerra de todos os exércitos – um método de terror que nunca se perdeu no tempo. No Brasil, o uso do estupro para aterrorizar e torturar presos políticos, sobretudo as mulheres, tornou-se um legado patológico da ditadura militar transformado em um incontrolável desejo sexual pelos ps

Lições do passado que a esquerda não aprendeu

Vi hoje na TV Senado um documentário maravilhoso sobre o Golpe de 1964, que derrubou o governo João Goulart , não pelos seus defeitos, mas pelas suas qualidades. O pretexto era o comunismo. Acusavam Jango de comunista quando na verdade ele era um grande fazendeiro, porém nacionalista e muito comprometido com a justiça social. Ao lado dele, um timaço de líderes políticos e intelectuais defendiam com incrível determinação as r eformas de base. Isso, naturalmente, incomodava a elite brasileira, que incentivada pelos Estados Unidos, começou a cooptar oficiais de alta patente das Forças Armadas, principalmente do Exército, onde se destacavam generais como Castelo Branco, Golbery do Couto e Silva, Mourão Filho, entre outros. Nesse documentário, depoimentos de ninguém menos que Darcy Ribeiro (uma das cabeças mais brilhantes do país em todos os tempos), Valdir Pires, Almino Afonso e o jornalista Mauro Santayana. Segundo Almino, então Ministro do Trabalho,o golpe começou a ser engendrado

Tropeços da língua

Segundo Ruth Bolognesi, Ratinho Júnior reuniu um time de craques para elaborar seu programa de governo. Está tendo verdadeiras aulas de estrutura organizacional do estado. Só falta agora ter aulas de português, já que por onde passa tropeça nos verbos e plurais.

Governo autoriza imposto sindical, mas só para o patrão

                          .  Por Fernando Brito   Adriana Fernandes e Fernando Nakagawa, no Estadão, mostram como é hipócrita a discussão sobre o imposto sindical, revelando que um decreto do governo Temer deu um “jeitinho” de compensar sindicatos, federações e confederações empresariais da agricultura com parcelas das contribuições que o setor faz às entidades do “Sistema S”, tal como já está acontecendo em outras áreas da atividade econômica. É, claro, uma apropriação indevida de recursos que não se destinam a isso e que, nem de longe, o outro pólo sindical, os trabalhadores, possuem para enfrentá-los. O que é hoje o “Sistema S” vem do final da Segunda Guerra, quando o empresariado – basicamente, o industrial – liderado por Roberto Simonsen e Euvaldo Lódi quis fazer frente a dois problemas: a crescente falta de mão-de-obra qualificada para a indústria, pois havia caído a chegada de imigrantes europeus ao Brasil e, ao mesmo tempo, dominar o colchão das relações sociais repr

Contra a comida envenenada

Um movimento chamado Banquetaço, formado por chefs de cozinha, nutricionistas, agricultores e membros de vários conselhos municipais de segurança alimentar, decidiu ir para o enfrentamento contra o “pacote do veneno”, que por intermédio de lei a ser aprovada pelo Congresso Nacional, abre legalmente a porteira para o uso indiscriminado de agrotóxicos nas lavouras brasileiras. O que o Banquetaço defende com unhas e dentes é uma alimentação sadia e de verdade, com base em produtos oriundos da agricultora familiar, feita em cima de parâmetros da agroecologia. Ou seja, produtos naturais, sem a carga de veneno que os grandes produtores derramam   sobre as lavouras de soja, milho, algodão e cana de açúcar. O alimento que chega à mesa do brasileiro é, em sua maioria, oriundo da agricultura familiar, que não tem hoje o incentivo que deveria ter. Bem ao contrário do que se propõe a divulgar com grande estardalhaço da mídia tradicional a Feira SENAR de Alimentos e Gastronomia, program

Vá de retro, satanás!

O povo anda desesperançado e com medo da violência. Aí chega alguém falando, não o que ele precisa ouvir, mas o que ele quer ouvir, e o conquista. Assim foi com Hitler, num momento em que a Alemanha estava em frangalhos, pós-primeira guerra e humilhada pelo Tratado de Versalhes. Guardadas as devidas proporções e respeitadas as circunstâncias históricas, completamente diferentes, assim está sendo  com Bolsonaro, desse Brasil destroçado por um golpe parlamentar, liderado por um gangster. O que se seguiu, foi uma onda moralista e de ódio ideológico , alimentada pela operação Lava-Jato, que certamente faria história e significaria o passo inicial para o combate definitivo à corrupção no país, não fosse a sua partidarização e caráter explicitamente seletivo. Muitos comparam a Lava-Jato com a Operação Mãos Limpas da Itália. Porém, Moro está longe de ser um Borrelli e é possível que Dalagnol até consiga se aproximar de Di Pietro. O magistrado italiano evitou sempre os holofotes;

Ciuminho, beicinho...lideranças políticas jogam o jogo da hipocrisia

              . por  Ruth Bolognese         (o título é meu) A cada dia as alianças para a disputa ao Governo do Paraná promovem situações que caberiam mais na sessão da tarde do que no ambiente político. Os candidatos trocam recadinhos marotos, se provocam, fingem dizer adeus para sempre e daí a pouco se juntam de novo. O senador Roberto Requião, por exemplo, utiliza seu belo sobrinho de olhos azuis, deputado federal João Arruda, como candidato de plantão do MDB ao Governo. Quer enciumar Osmar Dias e apressar a data do noivado. O ex-governador Beto Richa fez beicinho para a convenção da governadora-candidata Cida Borghetti e provoca a ira do marido dela, Ricardo Barros. Agora, Barros quer dar adeusinho a Beto, bate o pé, mas pode voltar tudo ao que era antes. Ratinho Jr chama papai para segurar um partidinho, o PRB, do qual não quer abrir mão e ele faz as vontades do filhinho. E ainda telefona para os prefeitos pedindo apoio para “Meu Garoooto!”. E os paranaenses, enquan