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Postagens

Olavo faz incitação à violência; convoco meus concidadãos a repudiá-lo

De Caetano Veloso, na Folha, sobre as postagens do “guru”de Bolsonaro, o charlatão Olavo de Carvalho, que acenam até com a eliminação física da esquerda no caso de uma eventual chegada de Jair Bolsonaro ao poder.  Olavo de Carvalho sugere em texto que, caso Bolsonaro se eleja, imediatamente à sua posse seus opositores sejam não apenas derrotados mas totalmente destruídos enquanto grupos, organizações e até indivíduos. Ele diz que os que consideram Bolsonaro uma ameaça à democracia não estão lutando para vencer uma eleição e sim “pela sobrevivência política, social e até física”. Isso é anúncio de autoritarismo matador. Escritor e filósofo brasileiro Olavo de Carvalho, representante do conservadorismo. Bolsonaro já disse que a ditadura matou pouco, já apareceu usando tripé de câmera como fuzil a metralhar petistas, já louvou o torturador e assassino coronel Brilhante Ustra. Quando atacado a faca por um maníaco, todos os outros concorrentes à presidência condenaram veementem

O PT deu e continua dando sopa pro azar

Ao dizer, ainda que em tom de blague, que não invadiria a casa de Bolsonaro porque ela é improdutiva, dando a deixa para que sua claque gritasse “Bolsonaro preste atenção, sua casa vai virar ocupação” , Guilherme Boulos torna-se um importante cabo eleitoral do candidato da bala. Somando fatos como este à falta de um discurso mais afirmativo do candidato Fernando Haddad, eis que se consolida o cenário eleitoral que a direita mais alm ejava. Assim , Bolsonaro vai avançando na desarvorada trincheira inimiga, por onde passeia como Pelé e Garrincha passeavam pelas defesas gringas na Copa de 1958. Impressiona a forma como Bolsonaro vem transformando mentiras em verdades, sem que o candidato do PT consiga se contrapor a elas. No máximo queixa- se das fak news, mas sem conseguir desarmar as minas que o adversário vai colocando meticulosamente em seu caminho. Haddad insiste na sua narrativa acadêmica e civilizada, quando civilidade é tudo o que parece não atrair a atenção de um eleitorad

Sinal de alerta

À medida que o segundo turno caminha e Bolsonaro cresce nas pesquisas, mais a sua tropa de choque se assanha e se mostra violenta, quer nas ruas, quer nas redes sociais, quer nos pitacos que dá nos blogs. Confesso que está ficando meio assustador. Se Bolsonaro perde, o que é uma hipótese remotíssima, certamente a fúria será grande, porque não aceitarão a derrota. Se ganha, que é a hipótese mais provável, manifestarão violência talvez ainda maior, impulsionada pelo discurso do candidato, que é de sedimentação de uma cultura de ódio,  sem  precedente na nossa história republicana. Liberei agora de manhã vários comentários a postagens que fiz no meu blog do odiario.com  A maioria não deveria ser liberada, mas fiz isso para mostrar a que ponto está chegando a intolerância. Assim, externo  publicamente a minha preocupação com esse clima de vendeta, que só Deus sabe no que vai dar.

Para derrotar o PT era preciso ir tão longe?

                    .  por  Ruth Bolognese (Blog Contraponto) Primeiro a gente derrota o PT e depois vamos pensar no que fazer”, dizia a bela senhora da elite curitibana ao justificar o voto em Jair Bolsonaro na fila da votação. Resumia, com vivacidade e segurança, o pensamento do eleitor brasileiro esclarecido, aquele que conhece a insensatez do fenômeno em que se transformou o capitão reformado do Exército nestas eleições, mas, mesmo assim, viu nele a única saída. O único problema da elegante senhora curitibana é que voto cai na urna e não é retornável. Derrotar o PT era uma questão de honra? Ok. A onda conservadora poderia ser plenamente compreendida se elegesse um Geraldo Alckmin, ou mesmo o Henrique Meirelles, com sua dicção de executivo do banco de Boston. Estaria dentro do  script  da nossa história de altos e baixos em busca da democracia mais plena ou menos plena. Ou, vá lá, depois do social, vamos optar por esse tal de neo-liberalismo e pronto. O que ocorreu no país

Críticas ao 13o.empolga empresários que vão com tudo para a campanha do Bolsonaro

O TRABALHADOR ESTÁ PRESTES A CAIR NO CONTO DA FADA-MADRINHA Depois que o vice de Bolsonaro detonou o 13o. e o abono de férias, setores significativos do empresariado fecharam com o candidato e começaram a fazer campanha abertamente em suas empresas, inclusive pressionando seus empregados, como ocorreu com a Havan e o Condor. Isso está ocorrendo no Brasil inteiro, principalmente no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Os empregados, pelo que mostram as pesquisas, vão seguir os "conse lhos" dos seus senhores, que ficaram empolgados também com a proposta de criar dois tipos de carteira de trabalho - a azul e a verde e amarela. Quem for contratado pela azul, terá direitos trabalhistas básicos, quem for contratado com a verde e amarela não terá direito nenhum. Adivinhe que tipo de carteira terá preferência no mercado formal de trabalho? O trabalhador brasileiro, que já se ferrou de verde e amarelo com a reforma trabalhista do presidente TEMERário, terá menos segurança jurídica ai

Deixem Deus fora disso

Seja o que Deus quiser? Não, não podemos invocar o nome de Deus para nos conformar com essa sujeirada toda. Depois de apoiar ostensivamente a campanha "tudo, menos o PT", a Globo chega ao final da campanha vendo o provável eleito de braços dados com sua maior concorrente, a Rede Record do bispo Macedo. E vislumbrando um acordo mais ali na frente, para minimizar o impacto da divisão das verbas publicitárias que sempre concentrou, a Globo minimizou a ausência de Bolsonaro no  debate de quinta-feira. O mediador Willian Bonner limitou-se a informar, candidamente, que Bolsonaro não compareceu por ordem médica, sem questionar o circo armado em torno dessa ordem para poupar o mesmo do confronto , tete-a-tete , com seus concorrentes. Enquanto os demais candidatos debatiam, discutiam propostas ou simplesmente colocavam suas ideias e confrontavam suas biografias, Bolsonaro ganhava 27 minutos de propaganda na Rede Record, ferindo de morte a legislação eleitoral que naquele mome

Empresário comete crime contra a democracia

EM NOME DE UMA FALSA MORAL CRISTÃ E DO TERRENO FÉRTIL PARA A PROPAGAÇÃO DO NAZIFASCISMO "Voto no Bolsonaro porque ele diz o que pensa; protege os princípios da família, da moral e dos bons costumes; luta contra o aborto e contra a sexualização infantil; é a favor da redução da maioridade penal e segue os valores cristãos”. Foi o que disse Pedro Zonta, dono da Rede de Supermercados Condor ao se justificar perante a Promotoria Pública quando foi intimado para justificar o envi o de carta aos seus 12 mil empregados, pressionando-os para votar em Bolsonaro. Não só ele, grandes empresários da região Sul do país fizeram e estão fazendo isso. Outra grande rede de supermercados do Paraná, que ainda não teria sido intimada pelo MP faz o mesmo. E em Cianorte, donos de shoppings atacadistas de confecções, teriam prometido feriado e churrascada para os empregados caso Bolsonaro vença a eleição. É um verdadeiro massacre contra a os primados da democracia. É sobretudo uma violação dos

O esperado debate da Globo,sem a presença do fujão

Acabou perto da uma da manhã dessa sexta-feria, 5, o último debate do primeiro turno entre os candidatos a presidente. Teria sido melhor se nele estivesse o líder das pesquisas, que amarelou, respaldado numa recomendação médica que não convenceu ninguém, a não ser a seus fiéis (e cegos) seguidores. Mas de um modo geral, o debate foi bom, com alguns destaques e outros pontos altamente negativos. Na minha modesta maneira de ver, o grande destaque ficou com Guilherme Bo ullos, tão corajoso quanto articulado. Ciro também foi bem, porque normalmente vai tal é a sua capacidade intelectual. Há que se reconhecer a firmeza de Fernando Haddad , que agredido e desrespeitado pelo pífio Álvaro Dias, o colocou no seu devido lugar logo no início da contenda. Marina até surpreendeu pela firmeza e conhecimento dos temas abordados. Meireles sempre com o mesmo discurso do chama o Meireles e da apropriação de programas de geração de emprego que ele toma pra si como houvesse sido

O confronto das rejeições

Bolsonaro tem uma rejeição recorde na história de candidatos a presidente eleitoralmente viáveis; o PT vê subir, meio assustado, a rejeição à sigla e ao seu principal líder. O resultado disso é a polarização de dois extremos, que coloca o Brasil diante do risco de termos uma eleição decidida entre os de maior rejeição e não necessariamente entre quem tem capacidade maior de seduzir o eleitor por suas proposta s. É uma contradição que não nos permite prever para que lado o Brasil será conduzido a partir de 2019. Boas perspectivas é tudo o que não temos no atual momento em que assistimos a população se encantar pelo discurso fascista de um ex-capitão do Exército, cujo despreparo é evidente. Estamos na reta final do primeiro turno e a pesquisa Ibope não dá indicativo de que possa surgir uma surpresa daqui até domingo. Por mais que Ciro Gomes apareça nas simulações de segundo turno como o único candidato que vence tanto Bolsonaro quanto Haddad, ele se mostra estacionado , com chance

Lula põe o Brasil para dançar à beira do abismo

Matéria da Folha de São Paulo diz que "da cadeia, Lula isolou Ciro Gomes" Não só isolou Ciro como abriu caminho para a possibilidade da eleição de Bolsonaro. Não fosse isso, o quadro hoje estaria diferente, bem mais favorável à democracia e a um futuro governo (fosse Ciro ou Haddad) realmente comprometido com o estado de bem estar social. A fritura começou lá atrás, quando já preso, Lula detonou o projeto de união do campo progressista com uma chapa Ciro/Haddad. Depois, sacrificou a candidatura de Marília Arraes ao governo de Pernambuco, para tirar o PSB de Ciro. Alguns governadores de esquerda, e do próprio PT, defendiam a união, mas prevaleceu a palavra do líder petista, que se tivesse calçado a sandália da humildade, estaríamos, com Ciro e Haddad juntos, prestes a liquidar a fatura no primeiro turno. Haddad cresceu em decorrência da transferência de votos e deve ir para o segundo turno com Bolsonaro, que encarna o que há de mais atrasado na política brasileira. A

O Fla x Flu está dado

O eleitor do Bolsonaro é impenetrável. São alienados que não mudam de ideia de jeito nenhum,   mesmo que hajam provas contundentes de seus mal feitos, como ocorreu no caso do roubo do cofre, cujo impacto a própria   ex-mulher que o denunciou tenta minimizar dizendo que mentiu porque estava nervosa. É um eleitorado na faixa de 20%   que ,como diria o matuto   “haja o que hajá”, não deixa de votar nele por nada nesse mundo. Parte considerável desse eleitorado bolsonarizado é de evangélicos, guiados pelos seus pastores. O que passa desse percentual, são votos que migraram de outras candidaturas, como a de Marina e principalmente a de Alckmin. Esses, num segundo turno, podem fraquejar , como Bolsonaro disse que fraquejou no quinto filho e aí nasceu uma mulher. O eleitorado de Haddad é em grande parte transferência de Lula. Esse também não muda e está consolidado em mais de 20%, com viés de alta. Isso indica que o segundo turno está praticamente definido entre os dois candida

Spinoza adverte

Após a fortíssima adesão de evangélicos (?) à campanha que prega a tortura, a caça aos presos, e outros crimes contra a Humanidade, reforço a tese de Spinoza, retomada pelas Luzes e pelas democracias modernas, de estrita separação entre política e mundo religioso. A política não é terreno puramente racional, ressalta Spinoza. Mas a religião reforça as paixões que movem o mundo político, ameaçando assim a comunidade estatal e civil.   Spinoza escreve contra o que provocou a gu erra religiosa na Europa, da guerra dos Trinta Anos aos atentados que geraram a Noite de São Bartolomeu. Esta última, um golpe de Estado para afirmar a autoridade pública e o convívio entre cidadãos teve como origem ataques físicos e morais de ambos os lados, massacres praticados por católicos e protestantes. Se o poder público, movido pela política, é dominado pelo religioso, pensa Spinoza, desaparecem a liberdade, as ciências, a pesquisa, a tolerância. Impera o fanatismo bárbaro. Ultimi barbarorum, co

Quase definido. Mas o quase pode mudar tudo

No bate-bapo que teve ontem à noite com a bancada do Canal Livre da Band o diretor geral do Instituo de Pesquisas DataFolha, Mauro Paulino, criou expectativas e gerou desânimos nas principais candidaturas à presidência da república. Analisando a partir dos números das últimas sondagens, disse que é quase certo a ida dos dois extremos da campanha para o segundo turno – Bolsonaro e Haddad. Porém, existem certas  variáveis que o autorizam a prever a possibilidade de surpresas. Uma delas é que a satanização do PT, que parte considerável da população não quer ver de volta ao Palácio do Planalto, pode levar a uma enxurrada de votos úteis em Bolsonaro, liquidando a fatura no primeiro turno. Há também a possibilidade (real, segundo Paulino), de parcela considerável do eleitorado, principalmente das mulheres , temer a possível eleição de Bolsonaro e migrar com força total para uma terceira opção. Paulino não descarta ser Alckmin o beneficiário desse cavalo de pau do eleitorado feminino,

Polarização explosiva

POLARIZAÇÃO PERIGOSA E A CRÔNICA DE UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA É cada vez mais nítida a polarização esquerda-ultra direita no segundo turno entre Bolsonaro e Fernando Haddad. Será um cenário explosivo, perigoso para a paz das ruas. Haddad tem um índice de rejeição baixo, o de Bolsonaro está nas nuvens. Mas Haddad herda a rejeição do PT, o que favorece Bolsonaro num confronto direto. A vitória de Bolsonaro, perfeitamente possível, seria uma tragédia , em vários sentidos. Tragéd ia para a paz social e para o futuro do país, que terá um todo poderoso da economia comprometido até a medula com o mercado financeiro em geral e o rentismo, em particular. Não se trata de gostar ou não do ex-capitão, o problema está nas suas concepções distorcidas de estado e sobretudo, na sua incapacidade intelectual de formular qualquer projeto de salvação nacional que não passe pela cabeça do seu "Posto Ipiranga", o banqueiro Paulo Guedes, envolvido em escândalos gigantescos na área finan

2018 com cheiro de 1989

O jornalista Fernando Brito faz uma análise interessante sobre a polarização que pode se dar a partir da semana que vem com a oficialização de Fernando Haddad como candidato a presidente pelo PT e Jair Bolsonaro, que deve ganhar mais musculatura após o atentado. Isso colocaria a sucessão presidencial de 2018 no túnel do tempo, para uma comparação inevitável com 1989, caso o substituto do ex-presidente decole. De um lado, Haddad como um Lula rejuvenes cido e do outro , Bolsonaro como um Collor envelhecido. Resta saber qual será dessa vez o papel do personagem central da primeira eleição direta para presidente pós-regime militar , a toda poderosa Rede Globo de Televisão. Remember : em 89 a Globo alavancou a candidatura de Fernando Collor de Melo, com espaços generosos em seus telejornais para o “caçador de Marajás”. Em 2018 a Globo bate em Bolsonaro e ripa o PT, mas sempre deixando subentendido que num confronto direto de segundo turno, ela fica com o lado dos seus grandes anuncian

O conselho de quem sabe das coisas

O professor de filosofia da Unicamp, Roberto Romano alerta :  “Se ficarem na defensiva, como estão, os adversários de Bolsonaro vão se tornar vulneráveis a ataques dos correligionários dele, como se admitissem que são responsáveis pelo que aconteceu”, afirma.Na avaliação de Romano, os candidatos deveriam ter lamentado o atentado, mas, em seguida, ter ressaltado que Bolsonaro foi vítima do tipo de atitude que sempre alardeou. Em 3 de sete mbro, por exemplo, o candidato do PSL disse durante um ato de campanha: “Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre”. Para Romano, se não explorarem isso, os adversários de Bolsonaro podem perder votos. “Eleição só se ganha com ataque. Foi assim, sobretudo, com Fernando Collor e com Dilma Rousseff, que, aliás, exagerou na dose devido à atuação de seu marqueteiro, João Santana”.

Fiocco passou a perna em Richa e Ricardo

Lembram da fábrica de aviões e   helicópteros que , com estardalhaço o Secretário de Indústria e Comercio do Paraná, Ricardo Barros , o prefeito Roberto Pupin e o governador Beto Richa anunciaram para Maringá em 2013? O anúncio foi feito em solenidade no Palácio Iguaçu, onde foi recebido com tapetes vermelhos o empresário Luigino Fiocco. Pois não é que o tal Fiocco, que já naquela época era procurado pelas autoridades policiais italianas acabou sendo preso no Brasil? Ele é acusado de fraudes que totalizam 200 milhões de euros. Na época em que anunciaram a tal fábrica de helicópteros para   Maringá, Luigino Fiocco chegou a fazer parte de uma missão comercial brasileira à China, como convidado especial da dupla Beto Richa/Ricardo Barros. Segundo o blogueiro Cícero Catani, que postou há pouco a nota da prisão , Richa disse ao tal mega-empresário   que “o grupo irá se orgulhar por optar pelo Paraná, pois atingirá seus objetivos e terá retorno garantido. Nosso objetivo não é só a

Luto

O Brasil está de luto, a ciência está de luto, a educação está de luto. O descaso fez com que o fogo destruísse uma parte importante da memória nacional. De quem é a culpa? Quem será punido por isso? Ninguém, porque não há na legislação brasileira punição para o crime subjetivo e o povo, que ainda não aprendeu a reparar danos de lesa pátria pelo voto, vai passar batido em mais essa.

Incitação clara à violência

Em ato de campanha realizado neste domingo (02/09), o candidato do PSL à Presidência da República  subiu em um carro de som segurando um objeto que simulava uma metralhadora e disse: “Vamos fuzilar a pretalhada aqui do Acre”. Na sequência do discurso, direcionada para uma plateia com alguns apoiadores inflamados, Jair continuou: “Vamos botar esses picaretas para correr do Acre. Já que eles gostam tanto da Venezuela, essa turma tem que ir para lá, só que lá não tem nem mortadela, vão ter que comer é capim mesmo”. . Blog O Cafezingo O vídeo está disponível no  YouTube .