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O Grippen é nosso. Ou melhor, estava sendo

A Embraer é a terceira maior fabricante de aviões aviões comerciais até 150 acentos e depois de um acordo feito por Lula com o governo sueco, a empresa Saab estava transferido para o Brasil a tecnologia do caça Grippen, que passaria a ser fabricado aqui. Esse avião , que chega este ano à FAB adquirido que foi pelo governo petista teria, a partir da sua fabricação no Brasil, um mercado promissor, com perspectivas reais de faturamento de 20 bilhões de dólares nos   próximos 10 anos só com o Caça Grippen. Pois isso acabou. A tecnologia do Grippen acabará ficando para a Boeing, com fabricação nos Estados Unidos e gerando milhares de empregos lá e não aqui como seria antes dessa história de fusão. Aliás, fusão uma ova, porque o que a Boeing deverá fazer é incorporar, ou seja, engolir a Embraer, num dos maiores crimes de lesa-pátria de que se tem notícia. O Brasil começou abrir as pernas para a gigante americana no governo Temer e escancarou de vez sob Bolsonaro. Atrás da Embraer

A culpa não é do Céu, mas é do Céu que o castigo vem

Uma das coisas que mais causa espécie é a hipocrisia e a cara de pau de certos gestores públicos, que em tragédias como as que ocorrem em Belo Horizonte, colocam a culpa em São Pedro. O prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil, por exemplo, culpou o excesso de chuvas pelos desmoronamentos e desabamentos que já mataram mais de 30 pessoas. Na visão dele, e de tantos outros, desastres naturais são inevitáveis. E são mesmo, mas as consequências de trombas d´água como esta poderiam ser minimizadas com projetos preventivos de proteção de encostas, de limpeza permanente das galerias de águas pluviais, da implantação de sistemas de alerta e planos de emergência para a retirada de moradores de áreas vulneráveis nos casos (previsíveis) de emergência. A tecnologia das estações climatológicas permitem que se tenha conhecimento dos temporais bem antes deles acontecerem. É preciso que a sociedade debata e questione duramente a políticas urbanas de exclusão social . Em nome da esp

Guedes quer acabar com a indústria da Construção Civil e botar milhares de engenheiros no olho da rua

O presidente do Clube de Engenharia, Pedro Celestino, disse que a decisão anunciada em Davos pelo ministro da Economia, Paulo Guedes ,   de acabar com a política brasileira de compras governamentais e liberar também o mercado brasileiro para empresas internacionais, vai acabar com as empresas brasileiras e aumentar de maneira dramática o número de engenheiros desempregados. O problema não é a concorrência, ressalta, é o fato do governo querer atrelar os serviços de obras de engenharia à concessão de financiamentos.  “Isso vai nos colocar em uma posição de dependência absoluta do investidor externo. É mais um passo no sentido da recolonização do Brasil”, disse o Celestino. Segundo sua avaliação "não é o Estado que contrata o serviço, e sim o investidor financeiro,   que traz com ele a projetista, a construtora e a montadora dos serviços de engenharia”. A política anunciada por Guedes, então, complementa uma política de destruição da engenharia brasileira. “Há uma polí

Uma reflexão dolorida, mas necessária

A Constituição é a Bíblia que rege a cidadania para os cristãos sensatos. A Bíblia é a constituição que rege os conceitos de moralidade na nao dos insensatos. Deus se alegra dessa confusão? Acho que não. Principalmente porque a comandar tal distorção estão líderes de denominações, que professam mais o amor por Mamom do que por Nosso Senhor Jesus Cristo. Edir Macedo, por exemplo, concentra suas pregações na pedição de grana “para a obra do Senhor”. Waldemiro Santiago fala em dinheiro o tempo todo em suas pregações; RR Soares coloca até homens de terno preto correndo a sacolinha no meio da multidão de fiéis que frequentam seus templos e Silas Malafaia , bem a moda Tio Patinhas, parece ter $ na menina dos olhos. É nas mãos dessa gente que a banda toca na Câmara Federal, onde   os evangélicos mantém uma bancada de 107 deputados (21% dos parlamentares da Casa).No Senado, são 15 dos 81 senadores (18,5%). Isso não teria relevância não fosse o trabalho dessas bancadas voltado para a c

Todos contra o nazi-fascismo que Bolsonaro encarna

“O Brasil vive uma conjuntura de trevas, uma ameaça objetiva à vida democrática. Quem tem responsabilidade com o Brasil precisa combater esse risco da ameaça nazista sem nos preocuparmos com os rótulos”, disse o governador do Maranhão Flávio Dino, que dialoga com várias lideranças políticas para criar uma frente democrática capaz de barrar o avanço do nazi-fascismo no Brasil.

E o vento levou...

Lembram quando a então presidente Dilma falava em ensacar vento? Ela foi ridicularizada pela direita asquerosa (e burra) , que não entendeu que a frase foi uma metáfora para anunciar um grande projeto de incentivo à energia eólica. A propósito, alguém sabe dizer por onde anda este incentivo? Já sei, o vento levou.

Guedes, o cretino

A destruição da floresta amazônica é feita com motosserra , tratores, camimhões, correntões   e   escavadeiras hidráulicas, entre outros equipamentos. Isso custa muito dinheiro. E aí vem o escroto do Paulo Guedes dizer em Davos que, quem destrói a mata virgem são os pobres? Cretino.

Cadê a caixa preta ?

O BNDES não investe em países estrangeiros, investe em empresas brasileiras que operam no estrangeiro e com isso cria emprego aqui. Essa conversa de que o governo Lula deu dinheiro pra Cuba, pra Venezuela, para países africanos, é coisa alimentada pela canalhice e que acaba convencendo um monte de imbecis. Isto ficou provado agora no relatório final da auditoria internacional, pela qual o governo Bolsonaro pagou R$ 48 milhões, porque tinha obsessão   pela abertura da tal caixa preta do banco. Não provaram porra nenhuma.

Guedes Gafanhoto falou em nome do Brasil em Davos

A culpa pela fila no INSS é sim, de Paulo Guedes

                             . Por KENNEDY ALENCAR, de  BRASÍLIA A volta da enorme fila para pedir aposentadoria é responsabilidade do ministro da Economia, Paulo Guedes, que não entende de gestão pública e tem muito gogó para soltar balões de ensaio. Ele não entrega, para usar um termo caro ao mercado. Há vários fatores que explicam o acúmulo de pedidos, mas Guedes está no poder há um ano. A fusão de vários ministérios sob sua alçada, acabando com a pasta da Previdência, deu no previsto há um ano neste espaço: a estrutura administrativa de Bolsonaro geraria problemas de gestão. Acrescente-se que a Previdência é vista como problema pelo atual governo. Interessa a Guedes o desmonte da área social. Segurar aposentadorias na boca do caixa ajuda no ajuste fiscal, com os mais pobres pagando uma conta salgada. Nos últimos anos, foi abandonado o contrato de gestão na Previdência, o que estimulava a produtividade de servidores. Vagas abertas foram canceladas. O último concurso par

Aliança esquisita, mas viável para 2022

Ciro e Maia se unem para 2020 e podem estar juntos em 2022. Do ponto de vista politico-ideológico é um monstrengo, mas do ponto de vista prático, quebra as linhas da polarização bolsonarismo x lulismo. Não vai aqui nenhum juízo de valor   com relação a este ajuntamento PDT-DEM, mas a constatação óbvia que isso altera radicalmente o cenário, que hoje é do “nós contra eles”. Só lembrando que se em 2002 Lula não tivesse feito aquela composição com o grande empresário mineiro José de Alencar, dificilmente teria chegado lá.

O nazismo como inspiração

O secretário de Cultura, Roberto Alvim, escolhido a dedo pelo presidente Bolsonaro para o cargo, usou uma citação de Joseph Goebbels para anunciar o novo valor do Prêmio Nacional das Artes, que será de R$ 20 milhões. Em uma live, ele fala com um fundo musical de hinos nazistas: “ A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada”. Tudo muito bem, tudo muito bom, não fosse a a fala toda ela centrada em conceitos de Goebbels, o ministro da propaganda de Adolf Hitler.   “ A arte alemã da próxima década será heróica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada”, disse Goebbels. Perceberam?

Conselhos da ministra Damares aos jovens: não trepem antes do Carnaval

A ministra Damares decidiu que, para proteger as meninas de gravidez indesejada é preciso que elas entrem num regime de abstinência sexual. E para proteger elas e eles de uma eventual contaminação pelo vírus da Aids, nada mais prudente do que evitar o sexo, principalmente neste período pré-crnavalesco, e claro, durante a folia. Por que ao invés de lançar mão de um programa tão cretino e hipócrita, o governo não gasta verbas e energia com campanhas educativas? Eu disse educativas e não falso-moralistas. A campanha proposta pela rainha azul-rosa da deusa da goiabeira é , antes de tudo, uma afronta aos direitos humanos, uma agressão à inteligência das pessoas. Este suposto viés ético humano-moralista, é de um ridículo atroz. Ele se soma ao festival de baboseiras e sandices que o governo Bolsonaro vem incrementando no país desde o dia 2 de janeiro. Lembram que há exatamente um ano a ministra Damares, defensora intransigente de falsos valores éticos e morais, disse que ela consegui

Recobrar a minha memória afetiva não me faz perder a lucidez, a ponto de aplaudir a insensatez

“O chapéu é do Seu Chico;   Babá, lava o bebê;   A laranja é de Lili; O vovô bebe leite de vaca;   O titio arreia o cavalo; O João dorme com as galinhas”. Isso é Caminho Suave, o livro em que os da minha geração aprenderam o b-a-bá , num processo que os educadores chamavam de “alfabetização por imagem” . Eu também dei ali os primeiros passos para a minha alfabetização com a querida e saudosa Tia Maninha, na Fazenda Canto, arredores de Pintadas ( então distrito de Mairi e hoje município). Mas lá se vão 60 e poucos. Os tempos eram outros, os valores eram outros, os costumes eram outros, os símbolos que norteavam o nosso imaginário eram outros. Nada a ver com os tempos atuais, embora quem passou pelos caminhos da Caminho Suave, certamente há de lembrar com saudade daquela   cartilha. Devo reconhecer que o assunto faz acender todas as luzes da minha memória afetiva. O presidente Bolsonaro quer resgatar a Caminho Suave, ignorando   toda a evolução dos métodos educacionais da pr

Ele estimula o acirramento do ódio

Os bolsominions andam apelando feio em relação a Lula. São baixarias que até poderiam ser tidas como normais, considerando o clima de radicalização entre os dois extremos, que parecem se agravar a cada dia. Poderiam sim ser normais, mas caso as postagens não estivessem sempre carregadas de preconceito, ignorância e fundamentadas nas mais deslavadas (e criminosas) mentiras. A coisa como está só acirra o ódio no ambiente de Fla x Flu em que vive o país. Extremos não prestam, dividem a sociedade, afastam parentes, criam inimizades injustificáveis. A crítica política é bem vinda e aceitável. Acho que Lula merece criticas (e muitas críticas), porque escorregou em coisas que não poderia ter escorregado, ainda mais sendo ele, como era quando chegou à presidência, esperança de mudança radical de paradigmas. Quanto a Bolsonaro, a crítica (recorrente) a ele é política, mas também pessoal, porque , convenhamos, Bolsonaro foge a qualquer padrão ético e moral que se possa imaginar. O probl

O fantasma das "rachadinhas" assombra o clã

A notícia de que servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro estariam fazendo delações premiadas sobre “rachadinhas” ao Ministério Público,está deixando o clã Bolsonaro de cabelo em pé, segundo o bem informado colunista do jornal o Globo, Ancelmo Gois. A “rachadinha”, todos sabem, é a prática do parlamentar pagar salários a assessores, boa parte fantasma e pegar de volta   a maior parte dos salários pagos. Quem operava esse esquema no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro era o indigitado Fabrício Queiroz, que até agora está solto e sequer foi levado para depor na Justiça. O ex-assessor (e faz tudo) de Flávio, está envolvido em esquema de lavagem de dinheiro e teria movimentado, segundo relatório do ex-Coaf (desmontado pelo presidente Jair Bolsonaro) cerca de R$ 7 milhões de 2014 a 2017. Até agora Queiroz não foi ouvido por ninguém, a não ser por TVs amigas , caso do SBT, onde ele riu da cara do povo, dizendo que é bom   de negócios, que ganha mui

A raposa é que vai tomar conta do galinheiro

O governo Bolsonaro deve, por Medida Provisória, titular 600 mil propriedades de até 2.500 hectares na Amazônia Legal.   E sabe quem vai comandar o processo? Sim, ele mesmo, o ruralista Nabhan Garcia, inimigo da reforma agrária, dos trabalhadores sem terra e dos índios. Significa que o processo será mais de grilagem do que de regularização fundiária.

Sucessão Municipal em Maringá

Duas boas novidades na eleição desse ano: Calazans e padre Léo. Eles vão, com certeza, qualificar o debate político.

Já pensou vc ajudando a pagar a conta de luz de Edir Macedo, Valdemiro, Malafaia e RR Soares?

O youtuber Nado Moura, ex-bolsonarista de quatro costados,  disse que  o presidente Jair Bolsonaro pratica  “populismo medíocre e canalha”  ao querer subsidiar a energia dos grandes templos. Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o plano do governo Federal vai custar R$ 30 milhões aos cofres públicos.

Assédio e burrice, tudo junto e misturado

  Ao dizer que os jornalistas são animais em extinção, o presidente Bolsonaro não quis   ser irônico.   Até porque ironia é um recurso de linguagem que exige bastante do cérebro. E usar o cérebro a gente sabe que não é o forte do presidente, que tem sim um histórico de agressões. É a avaliação que faz Míriam Leitão em sua coluna desse domingo no jornal O Globo . “ Suas ofensas frequentes aos repórteres na porta do Palácio da Alvorada podem ser definidas como assédio. Como fazem os valentões, ele sempre se cerca da sua claque, aposta na impunidade e dispara seus mísseis cheios de machismo, homofobia, mentiras e desprezo por valores democráticos",   concluiu.